Por Altamiro Borges
Na próxima quarta-feira, 2 de agosto, a Câmara Federal deverá votar a admissibilidade da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o quadrilheiro Michel Temer. Caso aprove – o que hoje é improvável –, ele será afastado do cargo que usurpou com o golpe dos corruptos desferido no ano passado. Para evitar que seja defecado do poder, o Judas tem comprado deputados, liberando emendas, anistiando dívidas e promovendo outras “pedaladas”. O que se assiste no Congresso Nacional é “quase sexo explícito”, nas palavras diplomáticas do ex-chanceler Celso Amorim. Neste verdadeiro bordel, Michel Temer tem contado com a ação descarada de um trio de jagunços, segundo relatos da própria mídia golpista.
Segundo nota postada na revista Época nesta quarta-feira (26), “os três deputados mais fiéis a Michel Temer – Carlos Marun (PMDB-MS), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Beto Mansur (PRB-SP) – abriram mão de parte do recesso parlamentar para ficar em Brasília e cabalar votos dos colegas contra a admissibilidade da denúncia da PGR envolvendo o presidente... De acordo com a última contagem feita pelo trio, a oposição não conseguirá nem 200 votos dos 342 votos necessários para que Temer seja investigado pelo STF. Apesar da confiança no bom resultado para o presidente, Marun diz que ‘é melhor não deixar ponta solta’. Eles têm ouvido demandas dos deputados indecisos”. Em outras palavras, a corrupção corre solta!
Já a Folha publicou que o trio – “estridente” – de capangas tem jogado pesado para garantir a continuidade no poder de Michel Temer. “Estou sempre muito à disposição. Às vezes ele liga, manda um WhatsApp. Tomo cuidado para não ser um pentelho... Michel está com a faca nos dentes e vamos vencer"”, afirma o servil Beto Mansur. Com a mesma agressividade, Carlos Marun garante que a vitória do Judas está assegurada. “No primeiro mandato, Marun tem histórico de brigar por causas polêmicas –é um dos mais aguerridos defensores do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba”. Mas a Folha afirma que “o defensor mais enfático” do golpista é o deputado Darcísio Perondi, “que sabe que o seu empenho o faz motivo de ironias de colegas. ‘O futuro é dos loucos do presente. A gente não vai trazer o futuro se não tiver gente determinada’, diz”.
Cortes sociais e gastança com deputados
Os três capangas não estão para brincadeira. É um jogo de vida ou morte. Segundo reportagem do Jornal do Brasil, Darcísio Perondi é explícito ao afirmar que não haverá perdão para os traidores do Judas. “Quem não votar com o Brasil, indo contra a orientação do seu partido, deve sair, deve sair. E se não sair, vai ser saído. Ou é a favor do novo Brasil, ou não é", rosna na maior caradura. O covil golpista também não tem poupado esforços – ou melhor, grana – para seduzir os deputados. Segundo levantamento da ONG Contas Abertas, entre janeiro e 19 de julho de 2017, o governo liberou R$ 4,1 bilhões em emendas para parlamentares. A maior liberação desses recursos aconteceu no mês de julho: R$ 2,1 bilhões.
“Outro pico de ‘generosidade’ de Temer aconteceu em junho: R$ 2 bilhões empenhados. Cabe ressaltar que as liberações acontecem enquanto o governo federal tenta administrar um rombo fiscal de R$ 139 bilhões... Do total liberado em emendas em 2017, mais de 82% foi para deputados federais (R$ 3,5 bi) e o restante para senadores... O montante empenhado para emendas neste ano representa mais de 70% do corte adicional que o governo federal irá fazer nas contas públicas. Na semana passada, o Ministério do Planejamento anunciou que mais R$ 5,9 bilhões serão contingenciados nas despesas da União. Cabe lembrar ainda que o governo aumentou as alíquotas do PIS/Cofins para gasolina, etanol e diesel”, registra, em tom de ironia, o Jornal do Brasil.
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Segundo nota postada na revista Época nesta quarta-feira (26), “os três deputados mais fiéis a Michel Temer – Carlos Marun (PMDB-MS), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Beto Mansur (PRB-SP) – abriram mão de parte do recesso parlamentar para ficar em Brasília e cabalar votos dos colegas contra a admissibilidade da denúncia da PGR envolvendo o presidente... De acordo com a última contagem feita pelo trio, a oposição não conseguirá nem 200 votos dos 342 votos necessários para que Temer seja investigado pelo STF. Apesar da confiança no bom resultado para o presidente, Marun diz que ‘é melhor não deixar ponta solta’. Eles têm ouvido demandas dos deputados indecisos”. Em outras palavras, a corrupção corre solta!
Já a Folha publicou que o trio – “estridente” – de capangas tem jogado pesado para garantir a continuidade no poder de Michel Temer. “Estou sempre muito à disposição. Às vezes ele liga, manda um WhatsApp. Tomo cuidado para não ser um pentelho... Michel está com a faca nos dentes e vamos vencer"”, afirma o servil Beto Mansur. Com a mesma agressividade, Carlos Marun garante que a vitória do Judas está assegurada. “No primeiro mandato, Marun tem histórico de brigar por causas polêmicas –é um dos mais aguerridos defensores do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba”. Mas a Folha afirma que “o defensor mais enfático” do golpista é o deputado Darcísio Perondi, “que sabe que o seu empenho o faz motivo de ironias de colegas. ‘O futuro é dos loucos do presente. A gente não vai trazer o futuro se não tiver gente determinada’, diz”.
Cortes sociais e gastança com deputados
Os três capangas não estão para brincadeira. É um jogo de vida ou morte. Segundo reportagem do Jornal do Brasil, Darcísio Perondi é explícito ao afirmar que não haverá perdão para os traidores do Judas. “Quem não votar com o Brasil, indo contra a orientação do seu partido, deve sair, deve sair. E se não sair, vai ser saído. Ou é a favor do novo Brasil, ou não é", rosna na maior caradura. O covil golpista também não tem poupado esforços – ou melhor, grana – para seduzir os deputados. Segundo levantamento da ONG Contas Abertas, entre janeiro e 19 de julho de 2017, o governo liberou R$ 4,1 bilhões em emendas para parlamentares. A maior liberação desses recursos aconteceu no mês de julho: R$ 2,1 bilhões.
“Outro pico de ‘generosidade’ de Temer aconteceu em junho: R$ 2 bilhões empenhados. Cabe ressaltar que as liberações acontecem enquanto o governo federal tenta administrar um rombo fiscal de R$ 139 bilhões... Do total liberado em emendas em 2017, mais de 82% foi para deputados federais (R$ 3,5 bi) e o restante para senadores... O montante empenhado para emendas neste ano representa mais de 70% do corte adicional que o governo federal irá fazer nas contas públicas. Na semana passada, o Ministério do Planejamento anunciou que mais R$ 5,9 bilhões serão contingenciados nas despesas da União. Cabe lembrar ainda que o governo aumentou as alíquotas do PIS/Cofins para gasolina, etanol e diesel”, registra, em tom de ironia, o Jornal do Brasil.
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