Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:
Na outra imagem, mesas com pessoas convidadas pelo Lide, a organização criada por Doria para defender interesses dos empresários durante o governo de Lula - o nome disso se chama lobby - , a grande obra da vida do prefeito.
Os dois discursaram e deram entrevista.
Frases de um e de outro mostram o tamanho de cada um como político.
Lula disse que Doria o ataca porque ele, Lula, está na frente da pesquisa e usou uma metáfora futebolística: quem enfrentar o Barcelona vai tentar conter o Messi, não o Mascherano. Faz sentido, qualquer pessoa entende.
Doria respondeu de uma forma que qualquer um entende também, mas foi com canelada: “além de sem vergonha, preguiçoso, mentiroso e covarde, você é inexpressível (sic)”, disse.
Doria tentou entrar na metáfora futebolística: disse que, se Lula é Messi, ele é Neymar, que é negro e defende a seleção argentina. Não convenceu.
Na plateia de Doria, as imagens não mostram negros.
Já Lula foi a uma universidades onde negros, muitos africanos, receberam diploma universitário, muitos deles pioneiros na família com ensino superior.
Doria se comportou no Ceará como sempre: um homem mimado, que, contrariado, baixa o nível.
Já Lula, cuja alfabetização Doria colocou em dúvida, ao dizer que talvez ele não soubesse ler, teve um dia de estadista: ele foi o patrono da 2a. turna do Bacharelado em Humanidades, do Campus dos Malês da Universidade da Integração Nacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em São Francisco do Conde, entidade criada em seu governo.
Doria, que quer ser o candidato da direita para enfrentar Lula, terá de aprender muito chegar à primeira divisão da política. Nesta sexta-feira, seu comportamento foi de várzea.
Doria fala para empresários no Ceará
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Lula recebido em Cruz das Almas, Bahia |
Duas imagens deste 18 de agosto de 2017 mostram não apenas dois políticos, mas dois Brasis.
No mesmo dia em que Doria perde o seu quarto secretário em oito meses — Gilberto Natalini, do Verde, deixou o cargo supostamente por não ceder a construtoras –, ele foi a Fortaleza, Ceará, falar sobre gestão.
O que um prefeito que perdeu seu quarto secretário em oito meses têm a ensinar sobre gestão? Rodízio muito grande na equipe de primeira escalão revela que ou líder escolheu mal sua equipe, ou a convivência com ele é insuportável.
Sejam por um ou outro motivo, as trocas constantes no secretariado de Doria mostram que ele pode ser qualquer coisa, menos um gestor eficiente.
Já a outra imagem é a de Lula cercado por gente na sua chegada ao Recôncavo Baiano, onde, durante o governo do petista, foi inaugurada uma universidade.
Em uma, há um mar de gente.
O que um prefeito que perdeu seu quarto secretário em oito meses têm a ensinar sobre gestão? Rodízio muito grande na equipe de primeira escalão revela que ou líder escolheu mal sua equipe, ou a convivência com ele é insuportável.
Sejam por um ou outro motivo, as trocas constantes no secretariado de Doria mostram que ele pode ser qualquer coisa, menos um gestor eficiente.
Já a outra imagem é a de Lula cercado por gente na sua chegada ao Recôncavo Baiano, onde, durante o governo do petista, foi inaugurada uma universidade.
Em uma, há um mar de gente.
Na outra imagem, mesas com pessoas convidadas pelo Lide, a organização criada por Doria para defender interesses dos empresários durante o governo de Lula - o nome disso se chama lobby - , a grande obra da vida do prefeito.
Os dois discursaram e deram entrevista.
Frases de um e de outro mostram o tamanho de cada um como político.
Lula disse que Doria o ataca porque ele, Lula, está na frente da pesquisa e usou uma metáfora futebolística: quem enfrentar o Barcelona vai tentar conter o Messi, não o Mascherano. Faz sentido, qualquer pessoa entende.
Doria respondeu de uma forma que qualquer um entende também, mas foi com canelada: “além de sem vergonha, preguiçoso, mentiroso e covarde, você é inexpressível (sic)”, disse.
Doria tentou entrar na metáfora futebolística: disse que, se Lula é Messi, ele é Neymar, que é negro e defende a seleção argentina. Não convenceu.
Na plateia de Doria, as imagens não mostram negros.
Já Lula foi a uma universidades onde negros, muitos africanos, receberam diploma universitário, muitos deles pioneiros na família com ensino superior.
Doria se comportou no Ceará como sempre: um homem mimado, que, contrariado, baixa o nível.
Já Lula, cuja alfabetização Doria colocou em dúvida, ao dizer que talvez ele não soubesse ler, teve um dia de estadista: ele foi o patrono da 2a. turna do Bacharelado em Humanidades, do Campus dos Malês da Universidade da Integração Nacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em São Francisco do Conde, entidade criada em seu governo.
Doria, que quer ser o candidato da direita para enfrentar Lula, terá de aprender muito chegar à primeira divisão da política. Nesta sexta-feira, seu comportamento foi de várzea.
1 comentários:
dória, a exemplo de roseana sarney, quando candidata do DEM a presidente, que foi um produto de mídia e foi nocauteada com outro produto midiático.
Só aguardo o tombo de dória com um tapaço midiático no meio dos cornos.
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