O ministro Luiz Roberto Barroso levará à votação do Supremo Tribunal Federal mais uma jabuticaba, anuncia o Estadão.
Embora não o expresse, ainda, abertamente, Barroso vai tentar fazer passar um dispositivo fantástico para aventureiros e oportunistas de todo tipo, abolindo a exigência de filiação partidária para candidaturas.
Ou seja, o sujeito será seu próprio partido e, claro, teremos os partidos de um homem (ou mulher) só, que deverá satisfações apenas – e se tanto – ao espelho.
Teremos, quem sabe, o Partido do Rico, o Partido da Televisão, o Partido do Pastor e até o PC, o Partido da Celebridade, na medida para o Luciano Huck se apresentar à Presidência da República .
“Vai para o trono ou não vai”?
Partidos, em tese reunião se pessoas sob uma ideia, são nada para gente como Barroso, que põe a vaidade e o pavoneio à frente de qualquer compreensão filosófica, que bastou apenas para “chegar lá” e fazer-se dono do cargo/capital/palco/púlpito e salão que o projeta.
Em lugar de avançar sobre as normas de funcionamento dos partidos, para garantir que sejam organismos coletivos – como foram, na história humana, desde o século 18 – quer permitir que qualquer um se apresente como aquilo que não será, se eleito: apenas si mesmo e não um grupo, com suas posições legitimadas pelo voto, que irá governar.
Não vai passar, é evidente.
Mas dará a Barroso a oportunidade de brilhar como promotor do individualismo puro, herói da luta contra o Leviatã coletivista.
O ministro vai acabar de “muso” do MBL.
0 comentários:
Postar um comentário