sábado, 23 de setembro de 2017

Temer libera R$ 1,02 bilhão em emendas

Por Altamiro Borges

Com as divisões e as defecções na sua base parlamentar fisiológica, o usurpador Michel Temer decidiu abrir mais uma vez os cofres públicos para comprar os deputados venais. Segundo informa Josias de Souza, em matéria postada neste sábado (23), agora o rombo – ou roubo – será de R$ 1,02 bilhão. E o covil golpista ainda tem a caradura de bravatear sobre o ajuste fiscal e de pedir mais sacrifícios à sociedade, como na “reforma” previdenciária que liquida a aposentadoria dos trabalhadores. Até os “coxinhas” mais tapados, que ajudaram a alçar ao poder esta quadrilha, já devem estar arrependidos. Diante do atual assalto à grana dos impostos, as tais pedaladas fiscais, que serviram de pretexto para o impeachment de Dilma Rousseff, são fichinhas.

De acordo com o blogueiro do UOL, “mal a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República chegou à Câmara e Michel Temer já reabriu os cofres. Ele mandou ladrilhar, com o patrocínio do déficit público, a trilha que leva ao funeral das novas acusações. O custo inicial do enterro será de R$ 1,02 bilhão. O dinheiro será usado para pagar emendas que os parlamentares enfiaram dentro do Orçamento da União. A infantaria legislativa do governo celebra a novidade como um sinal de boa vontade. Mas os aliados de Temer acharam pouco. Realçam que o enterro agora será coletivo: além das acusações contra o presidente, terão de sepultar imputações dirigidas a dois ministros palacianos: Eliseu Padilha e Moreira Franco”.

Ou seja: Michel Temer já liberou R$ 1,02 bilhão em emendas, mas isto não saciou a sua base corrupta, que exige ainda mais grana para salvar a pele do usurpador e de dois dos seus ministros bandidos. Daqui até a votação da segunda denúncia da PGR, prevista para meados de outubro, mais grana dos contribuintes será drenada para contentar os deputados fisiológicos. A roubalheira repetirá a mesma cena grotesca da votação da primeira denúncia do ex-procurador Rodrigo Janot. Na ocasião, como relataram vários veículos da mídia, o rombo – ou roubo – foi de R$ 1,8 bilhão em emendas. Mesmo assim, o placar foi apertado. Agora, em um cenário mais complexo, o assalto aos cofres públicos deverá ser ainda maior.

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