Da Rede Brasil Atual:
O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) afirmou, em vídeo divulgado na internet, que o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, na manhã desta quinta-feira, é “elucidativo” no sentido de mostrar que a Operação Lava Jato “é um absoluto cenário fora da lei, de atentados à Constituição, a direitos fundamentais, de desrespeito ao Estado democrático de direito”.
Para Damous, a divulgação do depoimento é imprescindível para mostrar “as sombras” que caracterizam a operação comandada em Curitiba pelo juiz Sérgio Moro, já que a chamada “grande imprensa” não divulga a face oculta e o modus operandi do juiz e dos procuradores. “Se viesse um Sérgio Moro aqui, um daqueles procuradores da Lava Jato, isso aqui (o depoimento de Tacla Duran) estaria infestado de jornalistas da Rede Globo, do Estadão, da Folha. Não tem nenhum deles aqui, porque essa narrativa não interessa, porque essa narrativa revela entranhas da Operação Lava Jato, que têm de esconder da sociedade brasileira.”
No depoimento, feito por videoconferência, pois o advogado mora na Espanha, Duran afirmou que integrantes do Ministério Público o procuraram para fechar acordo de delação premiada no qual assumiria crimes, que ele diz não ter cometido, para incriminar autoridades e políticos.
“Percebi que havia uma ansiedade do Ministério Público em obter a confirmação de fatos alegados contra mim para que eu confirmasse, para que se fechassem casos apenas com delação premiada, sem comprovação dos fatos, sem investigar, sem inquéritos. Esse é o sentido da ‘indústria de delação’. Indústria da delação porque estão fechando processos penais batendo carimbo, sem investigar.”
Segundo ele, os procuradores Deltan Dallagnol (famoso pelas “convicções” apresentadas contra Lula pelo PowerPoint), Carlos Fernando Santos Lima, Roberson Pozzobon e Júlio Noronha Duran participaram dessas negociações.
O advogado preferiu não se estender em declarações contra Moro ou a mulher do magistrado, a advogada Rosângela Moro. “Não tenho nada a falar sobre o juiz Sérgio Moro, apenas que ele está extrapolando o papel de juiz, me prejudicando um pouco”, disse Duran.
Anteriormente, ele havia afirmado que o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Júnior, amigo e padrinho de casamento de Moro, intermediava negociações paralelas com a força-tarefa. Rosângela Moro faz parte da equipe do advogado Carlos Zucolotto, de Curitiba, a quem Duran contratou para representá-lo no processo.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que, a partir dos fatos revelados,“e com farta documentação comprobatória, é um imperativo moral da CPMI ouvir o advogado Carlos Zucoloto”. Pimenta disse que já apresentou requerimento, junto com Damous e o senador Paulo Rocha (PT-PA), convocando Zucolotto a comparecer na CPMI para esclarecer sua relação com o MP e o Judiciário na Lava Jato.
O esforço será para que o requerimento seja votado na próxima terça-feira (5). “(Zucolotto) pode ser o grande elo que explique as relações subterrâneas com a Lava Jato”, disse Pimenta, que é membro da CPMI, assim como Damous.
Tacla Duran apontou várias irregularidades de procuradores da Lava Jato, “o que exigiria posicionamento do Conselho Nacional do Ministério Público, órgão de supervisão e controle do MPF”, segundo avaliação da jornalista Tereza Cruvinel, do site Brasil 247. O advogado revelou, por exemplo, que o Zucolotto pediu R$ 5 milhões “por fora” para tentar aliviar a multa que teria de pagar, caso firmasse acordo com a força-tarefa.
“Atrás das grades”
Para Wadih Damous, Moro estaria preso se o país vivesse uma democracia de fato. “O juiz Sérgio Moro, num país de democracia mais aperfeiçoada, já teria perdido o cargo e estaria atrás das grades, sobretudo por um vazamento ilegal daqueles grampos em que ele grampeou a presidenta da República (Dilma Rousseff), atentou contra a segurança nacional e desrespeitou um dispositivo expresso de lei que proíbe um juiz de divulgar conteúdo de interceptação telefônica.”
Segundo o deputado, a divulgação das alegações do advogado Duran é importante também para esclarecer a sociedade sobre quais os reais objetivos da Lava Jato. “Se a sociedade tomasse conhecimento de que se manipulam provas, falsificam-se documentos, coagem-se acusados, testemunhas, delatores, boa parte da sociedade que ainda acredita na pureza da operação deixaria de acreditar.”
O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) afirmou, em vídeo divulgado na internet, que o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, na manhã desta quinta-feira, é “elucidativo” no sentido de mostrar que a Operação Lava Jato “é um absoluto cenário fora da lei, de atentados à Constituição, a direitos fundamentais, de desrespeito ao Estado democrático de direito”.
Para Damous, a divulgação do depoimento é imprescindível para mostrar “as sombras” que caracterizam a operação comandada em Curitiba pelo juiz Sérgio Moro, já que a chamada “grande imprensa” não divulga a face oculta e o modus operandi do juiz e dos procuradores. “Se viesse um Sérgio Moro aqui, um daqueles procuradores da Lava Jato, isso aqui (o depoimento de Tacla Duran) estaria infestado de jornalistas da Rede Globo, do Estadão, da Folha. Não tem nenhum deles aqui, porque essa narrativa não interessa, porque essa narrativa revela entranhas da Operação Lava Jato, que têm de esconder da sociedade brasileira.”
No depoimento, feito por videoconferência, pois o advogado mora na Espanha, Duran afirmou que integrantes do Ministério Público o procuraram para fechar acordo de delação premiada no qual assumiria crimes, que ele diz não ter cometido, para incriminar autoridades e políticos.
“Percebi que havia uma ansiedade do Ministério Público em obter a confirmação de fatos alegados contra mim para que eu confirmasse, para que se fechassem casos apenas com delação premiada, sem comprovação dos fatos, sem investigar, sem inquéritos. Esse é o sentido da ‘indústria de delação’. Indústria da delação porque estão fechando processos penais batendo carimbo, sem investigar.”
Segundo ele, os procuradores Deltan Dallagnol (famoso pelas “convicções” apresentadas contra Lula pelo PowerPoint), Carlos Fernando Santos Lima, Roberson Pozzobon e Júlio Noronha Duran participaram dessas negociações.
O advogado preferiu não se estender em declarações contra Moro ou a mulher do magistrado, a advogada Rosângela Moro. “Não tenho nada a falar sobre o juiz Sérgio Moro, apenas que ele está extrapolando o papel de juiz, me prejudicando um pouco”, disse Duran.
Anteriormente, ele havia afirmado que o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Júnior, amigo e padrinho de casamento de Moro, intermediava negociações paralelas com a força-tarefa. Rosângela Moro faz parte da equipe do advogado Carlos Zucolotto, de Curitiba, a quem Duran contratou para representá-lo no processo.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que, a partir dos fatos revelados,“e com farta documentação comprobatória, é um imperativo moral da CPMI ouvir o advogado Carlos Zucoloto”. Pimenta disse que já apresentou requerimento, junto com Damous e o senador Paulo Rocha (PT-PA), convocando Zucolotto a comparecer na CPMI para esclarecer sua relação com o MP e o Judiciário na Lava Jato.
O esforço será para que o requerimento seja votado na próxima terça-feira (5). “(Zucolotto) pode ser o grande elo que explique as relações subterrâneas com a Lava Jato”, disse Pimenta, que é membro da CPMI, assim como Damous.
Tacla Duran apontou várias irregularidades de procuradores da Lava Jato, “o que exigiria posicionamento do Conselho Nacional do Ministério Público, órgão de supervisão e controle do MPF”, segundo avaliação da jornalista Tereza Cruvinel, do site Brasil 247. O advogado revelou, por exemplo, que o Zucolotto pediu R$ 5 milhões “por fora” para tentar aliviar a multa que teria de pagar, caso firmasse acordo com a força-tarefa.
“Atrás das grades”
Para Wadih Damous, Moro estaria preso se o país vivesse uma democracia de fato. “O juiz Sérgio Moro, num país de democracia mais aperfeiçoada, já teria perdido o cargo e estaria atrás das grades, sobretudo por um vazamento ilegal daqueles grampos em que ele grampeou a presidenta da República (Dilma Rousseff), atentou contra a segurança nacional e desrespeitou um dispositivo expresso de lei que proíbe um juiz de divulgar conteúdo de interceptação telefônica.”
Segundo o deputado, a divulgação das alegações do advogado Duran é importante também para esclarecer a sociedade sobre quais os reais objetivos da Lava Jato. “Se a sociedade tomasse conhecimento de que se manipulam provas, falsificam-se documentos, coagem-se acusados, testemunhas, delatores, boa parte da sociedade que ainda acredita na pureza da operação deixaria de acreditar.”
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