Editorial do site Vermelho:
A direita brasileira é do tipo que não assume seu nome, sobretudo em campanhas eleitorais nas quais se disputa a Presidência da República. Ela se disfarça de “centro” – como se pode ver no cenário político de 2018. Nele a direita se esmera em polir seus candidatos como sendo de centro. E tenta tornar palatável, para o eleitor, seu programa antipopular e antinacional.
No cenário atual, quando ganha força o debate sobre as candidaturas que disputarão a eleição presidencial, este movimento de ocultação da posição direitista teve lances quase teatrais. O principal deles foi o enchimento do balão de ensaio chamado Jair Bolsonaro. Ele serviu para brandir a ameaça de retorno do radicalismo direitista da ditadura militar e, dessa maneira, fornecer um parâmetro para definir outros candidatos da direita como centristas. Serviu para isso e, cumprido esse papel, vai sendo jogado à própria sorte, abandonado por aqueles que o insuflaram dias antes.
Nesse espaço, vai ganhando mais projeção como candidato da direita o governador paulista Geraldo Alckmin, apresentado como um centrista radical, que não é. Alckmin é um privatista, defensor do Estado Mínimo, da submissão de nosso país ao imperialismo. É um paladino do neoliberalismo, como mostra sua ação de governador do estado mais rico do país. Basta lembrar-se sua tentativa de enquadrar as escolas públicas em padrões neoliberais, com a diminuição de professores e a tentativa de fechar escolas, provocando um verdadeiro levante entre os estudantes secundaristas. Alckmin não escapa nem mesmo aos padrões neoliberais de mau comportamento ético – como mostram as acusações de irregularidades no Metrô ou na merenda escolar em São Paulo.
Em seu esforço para enganar o eleitorado, a direita apresenta o programa neoliberal como se fosse de centro. Este é o engodo maior. Promovem a confusão entre a “liberdade” – palavra da qual deriva o nome que adotam, liberais – e a resistência contra o Estado e as leis que são feitas para regular a ação do capital e dos capitalistas e criar um mínimo de igualdade entre os donos do dinheiro e o povo em geral. O Estado que cria normas para a ação do capital e que deve promover o desenvolvimento nacional e oferecer condições dignas de vida para o povo. Este é o Estado contra o qual os neoliberais, como Geraldo Alckmin, se insurgem – o Estado que existe para regular as ações entre as pessoas, independentemente do tamanho de suas contas bancárias.
Geraldo Alckmin é um Temer 2, radicalmente privatista, antipopular, e de joelhos perante o imperialismo e as empresas multinacionais. O neoliberalismo de Alckmin não difere do ultraliberalismo de Temer; ele disputa a eleição para manter o mesmo rumo colocado em prática por Temer – atender aos interesses do grande capital, brasileiro e estrangeiro; cortar gastos sociais do governo; reduzir os investimentos públicos que estimulam a economia; submeter o governo às exigências da especulação financeira – enfim, governar, como Temer, de costas para o país e para o povo, atendendo sobretudo aos interesses dos muito ricos, brasileiros e estrangeiros.
Alckmin não está sozinho ao pretender dar o nome de centro à sua posição direitista e neoliberal. Há um elenco de postulantes desta fantasia – lá estão Rodrigo Maia, Arthur Virgílio, Luciano Huck. Virgílio ataca Alckmin e tenta fazer acreditar que ele próprio é o centro. Luciano Huck, o candidato da Rede Globo, se diz nem de esquerda e nem de direita. Mas basta recordar o programa que defendem para que se revelem como candidatos a serem uma segunda edição do postiço Michel Temer. São candidatos da direita, cujo programa são as reformas liberais antinacionais; são candidatos em cuja bandeira está inscrita a recolonização do Brasil.
A direita brasileira é do tipo que não assume seu nome, sobretudo em campanhas eleitorais nas quais se disputa a Presidência da República. Ela se disfarça de “centro” – como se pode ver no cenário político de 2018. Nele a direita se esmera em polir seus candidatos como sendo de centro. E tenta tornar palatável, para o eleitor, seu programa antipopular e antinacional.
No cenário atual, quando ganha força o debate sobre as candidaturas que disputarão a eleição presidencial, este movimento de ocultação da posição direitista teve lances quase teatrais. O principal deles foi o enchimento do balão de ensaio chamado Jair Bolsonaro. Ele serviu para brandir a ameaça de retorno do radicalismo direitista da ditadura militar e, dessa maneira, fornecer um parâmetro para definir outros candidatos da direita como centristas. Serviu para isso e, cumprido esse papel, vai sendo jogado à própria sorte, abandonado por aqueles que o insuflaram dias antes.
Nesse espaço, vai ganhando mais projeção como candidato da direita o governador paulista Geraldo Alckmin, apresentado como um centrista radical, que não é. Alckmin é um privatista, defensor do Estado Mínimo, da submissão de nosso país ao imperialismo. É um paladino do neoliberalismo, como mostra sua ação de governador do estado mais rico do país. Basta lembrar-se sua tentativa de enquadrar as escolas públicas em padrões neoliberais, com a diminuição de professores e a tentativa de fechar escolas, provocando um verdadeiro levante entre os estudantes secundaristas. Alckmin não escapa nem mesmo aos padrões neoliberais de mau comportamento ético – como mostram as acusações de irregularidades no Metrô ou na merenda escolar em São Paulo.
Em seu esforço para enganar o eleitorado, a direita apresenta o programa neoliberal como se fosse de centro. Este é o engodo maior. Promovem a confusão entre a “liberdade” – palavra da qual deriva o nome que adotam, liberais – e a resistência contra o Estado e as leis que são feitas para regular a ação do capital e dos capitalistas e criar um mínimo de igualdade entre os donos do dinheiro e o povo em geral. O Estado que cria normas para a ação do capital e que deve promover o desenvolvimento nacional e oferecer condições dignas de vida para o povo. Este é o Estado contra o qual os neoliberais, como Geraldo Alckmin, se insurgem – o Estado que existe para regular as ações entre as pessoas, independentemente do tamanho de suas contas bancárias.
Geraldo Alckmin é um Temer 2, radicalmente privatista, antipopular, e de joelhos perante o imperialismo e as empresas multinacionais. O neoliberalismo de Alckmin não difere do ultraliberalismo de Temer; ele disputa a eleição para manter o mesmo rumo colocado em prática por Temer – atender aos interesses do grande capital, brasileiro e estrangeiro; cortar gastos sociais do governo; reduzir os investimentos públicos que estimulam a economia; submeter o governo às exigências da especulação financeira – enfim, governar, como Temer, de costas para o país e para o povo, atendendo sobretudo aos interesses dos muito ricos, brasileiros e estrangeiros.
Alckmin não está sozinho ao pretender dar o nome de centro à sua posição direitista e neoliberal. Há um elenco de postulantes desta fantasia – lá estão Rodrigo Maia, Arthur Virgílio, Luciano Huck. Virgílio ataca Alckmin e tenta fazer acreditar que ele próprio é o centro. Luciano Huck, o candidato da Rede Globo, se diz nem de esquerda e nem de direita. Mas basta recordar o programa que defendem para que se revelem como candidatos a serem uma segunda edição do postiço Michel Temer. São candidatos da direita, cujo programa são as reformas liberais antinacionais; são candidatos em cuja bandeira está inscrita a recolonização do Brasil.
E, se chegarem ao governo, vão manter as mesmas ameaças hoje existentes contra a Petrobras, o pré-sal e a Eletrobras; vão manter as privatizações de empresas estatais, terão a mesma marca do desmonte do Estado praticado sob Temer, vão praticar as mesmas contrarreformas reacionárias, como a trabalhista e a previdenciária. Com a direita neoliberal no governo, perdem o Brasil e os brasileiros – ganham os especuladores, o imperialismo e os muito ricos.
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