Por Altamiro Borges
Nesta terça-feira (2), o barco à deriva do odiado Michel Temer perdeu mais um “ministro”. Marcos Pereira, presidente nacional do PRB e homem de confiança da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), anunciou a sua saída do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Esta é a terceira baixa no covil golpista em menos de um mês. Em 8 de dezembro, Antonio Imbassahy (PSDB) deixou a Secretaria de Governo; na sequência, em 27 de dezembro, Ronaldo Nogueira (PTB) pediu demissão do Ministério do Trabalho. Isto sem falar da saída do tucano Bruno Araújo, que deixou o Ministério das Cidades em 13 de novembro. Todos eles têm em comum a decisão de disputar a reeleição neste ano e também inúmeros escândalos de corrupção.
No caso do mais recente fujão, as acusações são graves. Em agosto passado, a revista Época revelou: “Documentos apresentados pelos delatores da JBS à Justiça mostram o repasse de R$ 4,2 milhões a Marcos Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Segundo os executivos, parte do repasse foi feito em sete pagamentos de R$ 500 mil, em dinheiro vivo. O dinheiro foi recolhido em um dos açougues clientes da JBS. Em contrapartida, o ministro ajudou a JBS na liberação de empréstimos para a empresa na Caixa Econômica Federal. De acordo com a contabilidade da JBS, foram oito repasses em cash: os sete de R$ 500 mil e um de R$ 700 mil – esse na casa de Joesley, em São Paulo, feito diretamente ao ministro”.
Em sua carta de demissão, o ex-ministro, que também é pastor, jura que manterá lealdade ao golpista. “Eu e o meu partido, o PRB, apoiamos as reformas e continuaremos apoiando tudo aquilo que for bom para o país”. Marcos Pereira ainda tenta tranquilizar o Judas, rejeitado por 71% da população segundo a última pesquisa do Datafolha, afirmando que “a popularidade não quer dizer absolutamente nada”. Tamanho servilismo, porém, “não quer dizer absolutamente nada” – ainda mais na boca dos oportunistas de plantão. A saída intempestiva do servo da Iurd – que poderia ocorrer até abril, segundo a legislação eleitoral – indica que o covil golpista passa por dificuldades. E a debandada deve ser maior ainda nos próximos dias.
Diante da rejeição de Michel Temer, que já está sendo tratado como a “Gení” das eleições de outubro próximo, as forças de direita e fisiológicas estão desesperadas. Elas não têm candidato e temem afundar no pleito. Em editorial nesta quinta-feira (4), o jornal O Globo, o principal protagonista do golpe dos corruptos, inclusive puxou a orelha do queridinho do deus-mercado. “Ao aspirar ser candidato a presidente da República, Henrique Meirelles sabota, na prática, sua missão principal, a de ajudar a viabilizar a aprovação da reforma da Previdência”. Já o guru do tucanato, o velhaco FHC, quase descartou a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin, o “picolé de chuchu” que governa São Paulo. E os demos, que quase foram para o inferno no período recente, agora a ressuscitaram e já falam na candidatura de Rodrigo Maia, o capacho dos patrões que preside a Câmara Federal. A briga é feia!
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- FHC sabe: a direita está perdida
Nesta terça-feira (2), o barco à deriva do odiado Michel Temer perdeu mais um “ministro”. Marcos Pereira, presidente nacional do PRB e homem de confiança da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), anunciou a sua saída do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Esta é a terceira baixa no covil golpista em menos de um mês. Em 8 de dezembro, Antonio Imbassahy (PSDB) deixou a Secretaria de Governo; na sequência, em 27 de dezembro, Ronaldo Nogueira (PTB) pediu demissão do Ministério do Trabalho. Isto sem falar da saída do tucano Bruno Araújo, que deixou o Ministério das Cidades em 13 de novembro. Todos eles têm em comum a decisão de disputar a reeleição neste ano e também inúmeros escândalos de corrupção.
No caso do mais recente fujão, as acusações são graves. Em agosto passado, a revista Época revelou: “Documentos apresentados pelos delatores da JBS à Justiça mostram o repasse de R$ 4,2 milhões a Marcos Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Segundo os executivos, parte do repasse foi feito em sete pagamentos de R$ 500 mil, em dinheiro vivo. O dinheiro foi recolhido em um dos açougues clientes da JBS. Em contrapartida, o ministro ajudou a JBS na liberação de empréstimos para a empresa na Caixa Econômica Federal. De acordo com a contabilidade da JBS, foram oito repasses em cash: os sete de R$ 500 mil e um de R$ 700 mil – esse na casa de Joesley, em São Paulo, feito diretamente ao ministro”.
Em sua carta de demissão, o ex-ministro, que também é pastor, jura que manterá lealdade ao golpista. “Eu e o meu partido, o PRB, apoiamos as reformas e continuaremos apoiando tudo aquilo que for bom para o país”. Marcos Pereira ainda tenta tranquilizar o Judas, rejeitado por 71% da população segundo a última pesquisa do Datafolha, afirmando que “a popularidade não quer dizer absolutamente nada”. Tamanho servilismo, porém, “não quer dizer absolutamente nada” – ainda mais na boca dos oportunistas de plantão. A saída intempestiva do servo da Iurd – que poderia ocorrer até abril, segundo a legislação eleitoral – indica que o covil golpista passa por dificuldades. E a debandada deve ser maior ainda nos próximos dias.
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