Por Altamiro Borges
O site da revista Fórum confirma que o PSOL ingressará com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a desembargadora Marília Castro Neves, que acusou a vereadora Marielle Franco de ligação com o crime organizado. Com base em notícias falsas postadas nas redes sociais, a juíza “fake” explicitou todo seu ódio fascista e escreveu em sua página no Facebook na sexta-feira (16): “A questão é que a tal Marielle não era apenas uma 'lutadora', estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu 'compromissos' assumidos com seus apoiadores. Até nós sabemos disso... Qualquer outra coisa diversa é mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro”.
Diante desta postagem criminosa, que revela bem o grau de deterioração e elitização do Judiciário, o PSOL decidiu ingressar com uma representação oficial no CNJ e com uma ação criminal por calúnia e difamação contra a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. “As declarações são inaceitáveis. Elas são parte da onda de boatos mentirosos que grupos de extrema-direita passaram a disseminar nas redes sociais desde sexta-feira, 16. A questão é que não se trata de um áudio anônimo num grupo de WhatsApp, mas de uma representante do Poder Judiciário. Isso não pode ficar sem punição. É uma afronta à luta da Marielle e de todos os defensores de direitos humanos”, afirma Juliano Medeiros, presidente do PSOL.
No mesmo rumo, o deputado federal da sigla, Ivan Valente, postou no Twitter: “Denunciar a desembargadora ao CNJ deve ser feito. Mas é pouco. Não é opinião de cidadã, é calúnia, é prática fascista digna de execração pública... Deve ser processada por calúnia e condenada por estupidez humana”. Guilherme Boulos, pré-candidato do PSOL, também reagiu: “Desembargadora do RJ acusa Marielle de fazer parte de organização criminosa. Essa senhora precisa ser denunciada e punida pelo Conselho Nacional de Justiça”. As medidas legais devem ser tomadas nesta semana. O problema é saber se o Judiciário vai punir a juíza “fake” – já que impera a total cumplicidade e espírito de corpo neste poder hermético, elitista e corrompido.
A desembargadora Marília Castro Neves é conhecida por sua vida de luxo e suas posições fascistoides. Admiradora de Sergio Moro, o justiceiro da Lava-Jato – a quem classifica como “juiz templário” –, ela é uma falsa moralista das mais escarradas. Durante vários anos, ela foi casada com Marfan Martins Vieira, ex-procurador geral do Rio de Janeiro que engavetou inúmeras denúncias contra o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). O marido também ocupou o mesmo cargo no governo de Rosinha Garotinho (PR). Foi nesta gestão que sua mulher, à época procuradora da Justiça, tornou-se desembargadora, em dezembro de 2006. Não se sabe até hoje qual o critério “técnico-jurídico” adotado para a sinistra promoção.
Já no novo cargo, Marília Castro ganhou certa fama em 2014. Ela mandou soltar o chefão da chamada “máfia dos ingressos”, o inglês Raymond Whelan, que durante quatro Copas do Mundo abasteceu uma quadrilha internacional de cambistas. Ele era diretor-executivo da Match, única empresa autorizada pela Fifa a comercializar ingresso, e chegou a ser preso por alguns dias. Foi soltou graças ao habeas corpus concedido pela juíza “fake”. O caso só não ganhou maior repercussão porque a TV Globo abafou – até porque ela também foi denunciada por envolvimento em irregularidades nas transmissões da Copa do Mundo. Graças a ação de Marília Castro Neves, o mafioso inglês fugiu do país, o que faz lembrar sua frase: “engajada com bandidos”.
Com este histórico sinistro e um salário bruto, em novembro passado, de R$ 74.790, Marília Castro não tem moral para difamar a imagem da vereadora Marielle Franco. É plenamente justificado o desabafo no twitter de Glenn Greenwald, Prêmio Pulitzer de Jornalismo e editor do site The Intercept: “Acordei com mais raiva, não menos, sobre essa difamação. Eu era um advogado e eu sei o quanto os juízes sujos podem corromper o sistema de justiça. Como alguém pode esperar justiça com uma pessoa com essa mentalidade? Marilia Castro Neves deve ser removida. Desculpe, mas nenhuma pessoa que diga um vômito difamatório e mentiroso como este pode ser uma desembargadora. Marilia Castro Neves é um lixo”.
Leia também:
- Desembargadora é fanática por Sergio Moro
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- As digitais da Globo estão no gatilho
- Direita tenta matar Marielle pela 2ª vez
- A guerra suja contra a reputação de Marielle
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- O sangue de Marielle e a Suprema Corte
- Depois de titubear, Globo 'abraça' Marielle
O site da revista Fórum confirma que o PSOL ingressará com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a desembargadora Marília Castro Neves, que acusou a vereadora Marielle Franco de ligação com o crime organizado. Com base em notícias falsas postadas nas redes sociais, a juíza “fake” explicitou todo seu ódio fascista e escreveu em sua página no Facebook na sexta-feira (16): “A questão é que a tal Marielle não era apenas uma 'lutadora', estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu 'compromissos' assumidos com seus apoiadores. Até nós sabemos disso... Qualquer outra coisa diversa é mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro”.
Diante desta postagem criminosa, que revela bem o grau de deterioração e elitização do Judiciário, o PSOL decidiu ingressar com uma representação oficial no CNJ e com uma ação criminal por calúnia e difamação contra a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. “As declarações são inaceitáveis. Elas são parte da onda de boatos mentirosos que grupos de extrema-direita passaram a disseminar nas redes sociais desde sexta-feira, 16. A questão é que não se trata de um áudio anônimo num grupo de WhatsApp, mas de uma representante do Poder Judiciário. Isso não pode ficar sem punição. É uma afronta à luta da Marielle e de todos os defensores de direitos humanos”, afirma Juliano Medeiros, presidente do PSOL.
No mesmo rumo, o deputado federal da sigla, Ivan Valente, postou no Twitter: “Denunciar a desembargadora ao CNJ deve ser feito. Mas é pouco. Não é opinião de cidadã, é calúnia, é prática fascista digna de execração pública... Deve ser processada por calúnia e condenada por estupidez humana”. Guilherme Boulos, pré-candidato do PSOL, também reagiu: “Desembargadora do RJ acusa Marielle de fazer parte de organização criminosa. Essa senhora precisa ser denunciada e punida pelo Conselho Nacional de Justiça”. As medidas legais devem ser tomadas nesta semana. O problema é saber se o Judiciário vai punir a juíza “fake” – já que impera a total cumplicidade e espírito de corpo neste poder hermético, elitista e corrompido.
A desembargadora Marília Castro Neves é conhecida por sua vida de luxo e suas posições fascistoides. Admiradora de Sergio Moro, o justiceiro da Lava-Jato – a quem classifica como “juiz templário” –, ela é uma falsa moralista das mais escarradas. Durante vários anos, ela foi casada com Marfan Martins Vieira, ex-procurador geral do Rio de Janeiro que engavetou inúmeras denúncias contra o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). O marido também ocupou o mesmo cargo no governo de Rosinha Garotinho (PR). Foi nesta gestão que sua mulher, à época procuradora da Justiça, tornou-se desembargadora, em dezembro de 2006. Não se sabe até hoje qual o critério “técnico-jurídico” adotado para a sinistra promoção.
Já no novo cargo, Marília Castro ganhou certa fama em 2014. Ela mandou soltar o chefão da chamada “máfia dos ingressos”, o inglês Raymond Whelan, que durante quatro Copas do Mundo abasteceu uma quadrilha internacional de cambistas. Ele era diretor-executivo da Match, única empresa autorizada pela Fifa a comercializar ingresso, e chegou a ser preso por alguns dias. Foi soltou graças ao habeas corpus concedido pela juíza “fake”. O caso só não ganhou maior repercussão porque a TV Globo abafou – até porque ela também foi denunciada por envolvimento em irregularidades nas transmissões da Copa do Mundo. Graças a ação de Marília Castro Neves, o mafioso inglês fugiu do país, o que faz lembrar sua frase: “engajada com bandidos”.
Com este histórico sinistro e um salário bruto, em novembro passado, de R$ 74.790, Marília Castro não tem moral para difamar a imagem da vereadora Marielle Franco. É plenamente justificado o desabafo no twitter de Glenn Greenwald, Prêmio Pulitzer de Jornalismo e editor do site The Intercept: “Acordei com mais raiva, não menos, sobre essa difamação. Eu era um advogado e eu sei o quanto os juízes sujos podem corromper o sistema de justiça. Como alguém pode esperar justiça com uma pessoa com essa mentalidade? Marilia Castro Neves deve ser removida. Desculpe, mas nenhuma pessoa que diga um vômito difamatório e mentiroso como este pode ser uma desembargadora. Marilia Castro Neves é um lixo”.
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1 comentários:
Claaaaro! Vai punir com aposentadoria com proventos integrais como SERMPRE é para essa curriola degenerada chamada justiça!
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