Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Os tiros que mataram Marielle Franco também atingiram em cheio a autoridade do general Walter Braga Netto, posto na indesejada posição de “bucha de canhão” de uma intervenção feita sem planejamento, sem objetivos que não os eleitorais e também sem alvos definidos e coerentes.
Não é preciso ser um sherlock para saber de onde vieram os assassinos da vereadora e de seu motorista, é claro.
Muito menos para saber que o crime colocaria a intervenção na berlinda, perante o país e perante o mundo.
O assassinato não foi um episódio comum da criminalidade do Rio de Janeiro.
Foi um desafio que veio de dentro ou da periferia das estruturas policiais, há décadas o celeiro dos grupos de extermínio no Rio de Janeiro.
Algo com muitas semelhanças com o que se fez quando, no governo Brizola, perpetraram as chacinas da Candelária e de Vigário Geral. Foram um desafio a uma administração que combatia os esquadrões da morte, que seguem existindo, com outros envolvimentos e com outro nome.
O general não é um tolo e sabe que colocaram um cadáver aos seus pés.
Depois de apenas um mês encolhidas em suas tocas, as serpentes se moveram e desafiaram o interventor, provocando-o a ações espetaculares das quais, até agora, ele fugiu.
Marielle era a “vítima ideal” para isso: mulher, negra, ex-moradora de favela, vereadora e ativista dos direitos humanos.
Os militares, exceto os que se nivelaram aos cultores do ódio, têm capacidade e estruturas de informação capazes de saber que onde vêm uma macabra provocação como esta.
Resta saber se vão aceita-la e responder lancetando os tumores policiais ou, ao contrário, com ações teatrais com as pessoas que Marielle defendia, apenas para produzir cenas para a mídia.
Os tiros que mataram Marielle Franco também atingiram em cheio a autoridade do general Walter Braga Netto, posto na indesejada posição de “bucha de canhão” de uma intervenção feita sem planejamento, sem objetivos que não os eleitorais e também sem alvos definidos e coerentes.
Não é preciso ser um sherlock para saber de onde vieram os assassinos da vereadora e de seu motorista, é claro.
Muito menos para saber que o crime colocaria a intervenção na berlinda, perante o país e perante o mundo.
O assassinato não foi um episódio comum da criminalidade do Rio de Janeiro.
Foi um desafio que veio de dentro ou da periferia das estruturas policiais, há décadas o celeiro dos grupos de extermínio no Rio de Janeiro.
Algo com muitas semelhanças com o que se fez quando, no governo Brizola, perpetraram as chacinas da Candelária e de Vigário Geral. Foram um desafio a uma administração que combatia os esquadrões da morte, que seguem existindo, com outros envolvimentos e com outro nome.
O general não é um tolo e sabe que colocaram um cadáver aos seus pés.
Depois de apenas um mês encolhidas em suas tocas, as serpentes se moveram e desafiaram o interventor, provocando-o a ações espetaculares das quais, até agora, ele fugiu.
Marielle era a “vítima ideal” para isso: mulher, negra, ex-moradora de favela, vereadora e ativista dos direitos humanos.
Os militares, exceto os que se nivelaram aos cultores do ódio, têm capacidade e estruturas de informação capazes de saber que onde vêm uma macabra provocação como esta.
Resta saber se vão aceita-la e responder lancetando os tumores policiais ou, ao contrário, com ações teatrais com as pessoas que Marielle defendia, apenas para produzir cenas para a mídia.
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