Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Novos números sobre os índices de desemprego e de extrema pobreza na Grande São Paulo mostram o resultado das duas décadas de reinado dos “gestores” tucanos, uma realidade bem diferente da propaganda oficial que inunda as emissoras neste período de pré-campanha eleitoral.
Com o eterno e agora ex-governador Geraldo Alckmin candidato a presidente pela segunda vez, e o ex-prefeito João Doria, que ficou apenas 15 meses no cargo, candidato a governador, as estatísticas são alarmantes no Estado mais rico do país:
- Nos 39 municípios da região metropolitana vivem hoje 700.193 pessoas em situação de extrema pobreza, 35% a mais do que em 2016, segundo levantamento da LCA Consultores com base em dados do IBGE. São 180 mil miseráveis a mais, de acordo com a metodologia do Banco Mundial que considera em situação de extrema pobreza quem vive com renda domiciliar inferior a U$ 1,90 por pessoa. Daria para lotar três estádios do Morumbi.
- Em março, o índice de desempregados na Grande São Paulo subiu para 16,9%, chegando a 1 milhão e 860 mil trabalhadores, 0,5% a mais do que no mês anterior, segundo pesquisa Seade-Dieese.
E ainda dizem que os nordestinos não sabem votar.
Parece que os paulistas agora estão caindo na real: na última pesquisa Ibope em São Paulo, Geraldo Alckmin aparece tecnicamente empatado com o ex-capitão Jair Bolsonaro, ambos atrás de Lula, e João Doria empata no segundo turno com Paulo Skaf, o presidente dos patos amarelos da Fiesp.
Será que os vinte anos do tucanistão estão finalmente chegando ao fim em São Paulo?
Criador e criatura, Alckmin e Doria podem ter sido os últimos “gestores” do PSDB de Aécio Neves e Eduardo Azeredo, que nasceu com Montoro, FHC e Covas.
Vida que segue.
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