Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
Michel Temer segue firme em seu propósito de fazer o país retroceder. Não satisfeito com o desmonte dos pilares de nossa Constituição, com a regressão econômica e social que produziu nos últimos dois anos, agora se volta contra o Fundo Soberano do Brasil (FSB), de olho nos 23 bilhões de reais que poderá arrastar para o caixa do governo federal e assim evitar o descumprimento da chamada Regra de Ouro (que proíbe o endividamento do governo para cobrir despesas correntes).
Trata-se de uma medida carregada de simbolismo, até porque não há no FSB dinheiro suficiente para fechar o buraco aberto pela equivocada política de ajuste fiscal posta em prática pelo ex-ministro Henrique Meirelles.
Para quem não se lembra, o FSB foi criado em 2008 pelo então presidente Lula e tinha como objetivo acumular saldos monetários obtidos em anos de vacas gordas a serem aplicados em ativos variados que garantiriam rendimentos futuros ao país, os quais poderiam ser utilizados em períodos de vacas magras.
Muitos países ao redor do mundo possuem fundos soberanos recheados de dinheiro, os quais além de funcionarem como estabilizadores frente aos ciclos econômicos, constituem também um mecanismo de solidariedade intergeracional. O caso mais notável talvez seja o da Noruega. Com uma economia fortemente dependente da exploração de suas reservas de petróleo, os noruegueses depositam parte da renda anual que auferem com a venda de petróleo no seu fundo soberano e fazem dele uma potente carteira de investimentos que aposta em negócios diversos ao redor do mundo. Para se ter uma ideia, o fundo norueguês dispõe atualmente de mais de um trilhão de dólares em ativos, constituindo-se em um dos mais importantes acionistas do planeta, com participação em 1,4% das empresas listadas em bolsas.
Temer, porém, prefere o caminho inverso. Com um governo que nada mais é do que um consórcio de interesses particulares, vende o fogão para comprar a marmita do almoço, simplesmente porque o futuro da nação não lhe importa em nada. Oxalá essa lastimável medida possa ser sumariamente revertida com o retorno de um governo de esquerda a partir de janeiro de 2019.
Michel Temer segue firme em seu propósito de fazer o país retroceder. Não satisfeito com o desmonte dos pilares de nossa Constituição, com a regressão econômica e social que produziu nos últimos dois anos, agora se volta contra o Fundo Soberano do Brasil (FSB), de olho nos 23 bilhões de reais que poderá arrastar para o caixa do governo federal e assim evitar o descumprimento da chamada Regra de Ouro (que proíbe o endividamento do governo para cobrir despesas correntes).
Trata-se de uma medida carregada de simbolismo, até porque não há no FSB dinheiro suficiente para fechar o buraco aberto pela equivocada política de ajuste fiscal posta em prática pelo ex-ministro Henrique Meirelles.
Para quem não se lembra, o FSB foi criado em 2008 pelo então presidente Lula e tinha como objetivo acumular saldos monetários obtidos em anos de vacas gordas a serem aplicados em ativos variados que garantiriam rendimentos futuros ao país, os quais poderiam ser utilizados em períodos de vacas magras.
Muitos países ao redor do mundo possuem fundos soberanos recheados de dinheiro, os quais além de funcionarem como estabilizadores frente aos ciclos econômicos, constituem também um mecanismo de solidariedade intergeracional. O caso mais notável talvez seja o da Noruega. Com uma economia fortemente dependente da exploração de suas reservas de petróleo, os noruegueses depositam parte da renda anual que auferem com a venda de petróleo no seu fundo soberano e fazem dele uma potente carteira de investimentos que aposta em negócios diversos ao redor do mundo. Para se ter uma ideia, o fundo norueguês dispõe atualmente de mais de um trilhão de dólares em ativos, constituindo-se em um dos mais importantes acionistas do planeta, com participação em 1,4% das empresas listadas em bolsas.
Temer, porém, prefere o caminho inverso. Com um governo que nada mais é do que um consórcio de interesses particulares, vende o fogão para comprar a marmita do almoço, simplesmente porque o futuro da nação não lhe importa em nada. Oxalá essa lastimável medida possa ser sumariamente revertida com o retorno de um governo de esquerda a partir de janeiro de 2019.
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