Por Altamiro Borges
Pedro Parente, presidente da Petrobras imposto pela quadrilha de Michel Temer, até outro dia era bajulado pela mídia privatista. Ele chegou inclusive a ser cogitado como possível presidenciável do covil golpista. Os adoradores do deus-mercado aplaudiram sua política criminosa de liberação geral dos preços dos combustíveis, que ficaram ao sabor das flutuações internacionais do produto, e sua ação destrutiva de desativação das refinarias, que serviu apenas aos interesses das multinacionais do petróleo. Agora, com a greve dos caminhoneiros e o risco de desabastecimento em vários cantos do país, já há quem peça a cabeça do responsável pelo apagão nos transportes – inclusive caciques neoliberais do MDB, do DEM e do PSDB.
Segundo o noticiário apocalíptico da mídia – que talvez tenha outros interesses escusos na cobertura jornalística –, a paralisação já causa transtornos em muitos setores. Vários postos de gasolina já não contam com o produto, o que tem causado filas enormes de motoristas desesperados. Empresas de ônibus reduziram suas frotas em circulação em decorrência da falta de combustível. Houve atrasos e cancelamentos de voos nos aeroportos. E inúmeros produtos básicos já sumiram das gôndolas dos supermercados e das centrais de abastecimentos. Os “midiotas” que acreditaram na conversa que o Brasil ingressaria no paraíso com a derrubada da presidenta Dilma Rousseff e com a chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer devem estar arrependidos com a tragédia!
O covil golpista sentiu o impacto da paralisação e até reduziu o preço do diesel nas refinarias por 15 dias – o que gerou uma onda de críticas dos setores burgueses que financiaram o golpe dos corruptos. “É uma medida de caráter excepcional”, disse o acuado e desgastado Pedro Parente. Mas, de acordo com as sinistras lideranças do movimento, a volta da normalidade ainda pode demorar. A redução aprovada pela Petrobras representa uma queda de apenas R$ 0,2335 no preço do litro do diesel. Alguns setores mais radicalizados dos caminhoneiros afirmam que a medida é insuficiente e prometem manter os bloqueios nas estradas. A conferir!
De qualquer forma, o clima é de forte tensão. Como afirmou a deputada Manoela D´Ávila, pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, “estamos caminhando para uma situação de agudo agravamento da crise política e econômica. As aves de rapina que tomaram conta do país após o golpe, como de costume, foram com sede demais ao pote. A ‘equipe econômica dos sonhos’ está levando o Brasil para um pesadelo de graves consequências sociais. O liberalismo entreguista está quebrando o país em tempo recorde. O risco, nesse momento, é que a situação de caos incentive os aventureiros. Não seria a primeira vez na história do nosso continente. É bom sabermos que a situação atual é justamente fruto dos ataques à democracia, do golpe, da interferência do judiciário na política, da falta de respeito à vontade popular. Não há saída fora da garantia de um pleito limpo em 2018 no qual o povo possa escolher livremente entre os candidatos e os programas apresentados. Se faz necessária a imediata demissão de Pedro Parente e a suspensão da irresponsável política de reajuste automático dos preços e o fim da entrega do pré-sal às multinacionais”.
Leia também:
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- Alta do combustível e desmonte da Petrobras
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- Crise pode levar a golpe dentro do golpe
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- Temer e Parente são os culpados pelo caos
- Por que a gasolina é tão cara no Brasil?
Pedro Parente, presidente da Petrobras imposto pela quadrilha de Michel Temer, até outro dia era bajulado pela mídia privatista. Ele chegou inclusive a ser cogitado como possível presidenciável do covil golpista. Os adoradores do deus-mercado aplaudiram sua política criminosa de liberação geral dos preços dos combustíveis, que ficaram ao sabor das flutuações internacionais do produto, e sua ação destrutiva de desativação das refinarias, que serviu apenas aos interesses das multinacionais do petróleo. Agora, com a greve dos caminhoneiros e o risco de desabastecimento em vários cantos do país, já há quem peça a cabeça do responsável pelo apagão nos transportes – inclusive caciques neoliberais do MDB, do DEM e do PSDB.
Segundo o noticiário apocalíptico da mídia – que talvez tenha outros interesses escusos na cobertura jornalística –, a paralisação já causa transtornos em muitos setores. Vários postos de gasolina já não contam com o produto, o que tem causado filas enormes de motoristas desesperados. Empresas de ônibus reduziram suas frotas em circulação em decorrência da falta de combustível. Houve atrasos e cancelamentos de voos nos aeroportos. E inúmeros produtos básicos já sumiram das gôndolas dos supermercados e das centrais de abastecimentos. Os “midiotas” que acreditaram na conversa que o Brasil ingressaria no paraíso com a derrubada da presidenta Dilma Rousseff e com a chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer devem estar arrependidos com a tragédia!
O covil golpista sentiu o impacto da paralisação e até reduziu o preço do diesel nas refinarias por 15 dias – o que gerou uma onda de críticas dos setores burgueses que financiaram o golpe dos corruptos. “É uma medida de caráter excepcional”, disse o acuado e desgastado Pedro Parente. Mas, de acordo com as sinistras lideranças do movimento, a volta da normalidade ainda pode demorar. A redução aprovada pela Petrobras representa uma queda de apenas R$ 0,2335 no preço do litro do diesel. Alguns setores mais radicalizados dos caminhoneiros afirmam que a medida é insuficiente e prometem manter os bloqueios nas estradas. A conferir!
De qualquer forma, o clima é de forte tensão. Como afirmou a deputada Manoela D´Ávila, pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, “estamos caminhando para uma situação de agudo agravamento da crise política e econômica. As aves de rapina que tomaram conta do país após o golpe, como de costume, foram com sede demais ao pote. A ‘equipe econômica dos sonhos’ está levando o Brasil para um pesadelo de graves consequências sociais. O liberalismo entreguista está quebrando o país em tempo recorde. O risco, nesse momento, é que a situação de caos incentive os aventureiros. Não seria a primeira vez na história do nosso continente. É bom sabermos que a situação atual é justamente fruto dos ataques à democracia, do golpe, da interferência do judiciário na política, da falta de respeito à vontade popular. Não há saída fora da garantia de um pleito limpo em 2018 no qual o povo possa escolher livremente entre os candidatos e os programas apresentados. Se faz necessária a imediata demissão de Pedro Parente e a suspensão da irresponsável política de reajuste automático dos preços e o fim da entrega do pré-sal às multinacionais”.
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