Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
A turma dos patos amarelos e das camisas da CBF queria tanto o Brasil de volta que eles conseguiram.
Conseguiram quebrar e parar o país que já estava na banguela, passando vergonha há dois anos.
No quarto dia de locaute dos caminhoneiros, o caos se alastra pelas cidades e nos campos, nos portos e aeroportos, nos supermercados e nas fábricas, nas filas de ônibus e nas estradas, por toda parte.
Em 2013, os rebelados insuflados pela mídia e “movimentos apartidários” saíram às ruas por causa do aumento de 20 centavos nas tarifas de ônibus urbanos e, dois anos depois, para pedir o impeachment de Dilma.
Agora, no Brasil desgovernado, com os poderes do Estado batendo cabeça, os donos dos caminhões querem acabar com os impostos escorchantes no preço dos combustíveis praticados pela Petrobras, que está vendendo seu patrimônio para aumentar o lucro dos acionistas.
Na outra ponta, com o dinheiro dos impostos usado para comprar votos de deputados e assegurar o poder, o brasileiro enfrenta as armadilhas de estradas em frangalhos, serviços públicos em petição de miséria e as empresas fechando portas e empregos.
No período de 17 dias, a gasolina aumentou 11 vezes. Na quarta-feira, chegou a custar R$ 9,99 em Brasília e um botijão de gás já bateu nos R$ 80,00.
Consumidores agora têm que escolher entre comprar comida, que já está começando a faltar nas prateleiras, ou comprar gás. Desse jeito, vai faltar lenha para cozinhar.
Nos estados do Sul, caminhões descartam milhões de litros do leite, que falta na merenda escolar, por não conseguirem chegar ao destino.
No Rio e em São Paulo, as duas maiores cidades do país, metade das frotas de ônibus parou por falta de combustível, o que também já está acontecendo com os aviões.
Vários estados começaram a sofrer com o desabastecimento de alimentos perecíveis.
Falta combustível nos postos e nas refinarias, a produção de carne foi interrompida e os preços dispararam.
Em Brasília, diante de um presidente Michel Temer atônito, sem saber o que fazer, líderes do governo e do Congresso batem cabeça na busca de mágicas para reduzir impostos sem aumentar o rombo fiscal, que não para de crescer.
Nem mesmo a redução de 10% no preço do óleo diesel anunciado por um amuado Pedro Parente, presidente da Petrobras, conseguiu acalmar os caminhoneiros que resolveram partir para o tudo ou nada.
Em lugar da trégua de três dias implorada por Temer, os líderes do movimento responderam com um ultimato.
Nesta quinta-feira, José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros avisou que a paralisação só será suspensa se o Senado aprovar ainda hoje, até as 14 horas, o projeto que elimina a cobrança de PIS/Cofins até o final do ano.
Para completar o cenário, as ações da Petrobras despencaram 14% nesta manhã.
O que falta ainda?
Conseguiram quebrar e parar o país que já estava na banguela, passando vergonha há dois anos.
No quarto dia de locaute dos caminhoneiros, o caos se alastra pelas cidades e nos campos, nos portos e aeroportos, nos supermercados e nas fábricas, nas filas de ônibus e nas estradas, por toda parte.
Em 2013, os rebelados insuflados pela mídia e “movimentos apartidários” saíram às ruas por causa do aumento de 20 centavos nas tarifas de ônibus urbanos e, dois anos depois, para pedir o impeachment de Dilma.
Agora, no Brasil desgovernado, com os poderes do Estado batendo cabeça, os donos dos caminhões querem acabar com os impostos escorchantes no preço dos combustíveis praticados pela Petrobras, que está vendendo seu patrimônio para aumentar o lucro dos acionistas.
Na outra ponta, com o dinheiro dos impostos usado para comprar votos de deputados e assegurar o poder, o brasileiro enfrenta as armadilhas de estradas em frangalhos, serviços públicos em petição de miséria e as empresas fechando portas e empregos.
No período de 17 dias, a gasolina aumentou 11 vezes. Na quarta-feira, chegou a custar R$ 9,99 em Brasília e um botijão de gás já bateu nos R$ 80,00.
Consumidores agora têm que escolher entre comprar comida, que já está começando a faltar nas prateleiras, ou comprar gás. Desse jeito, vai faltar lenha para cozinhar.
Nos estados do Sul, caminhões descartam milhões de litros do leite, que falta na merenda escolar, por não conseguirem chegar ao destino.
No Rio e em São Paulo, as duas maiores cidades do país, metade das frotas de ônibus parou por falta de combustível, o que também já está acontecendo com os aviões.
Vários estados começaram a sofrer com o desabastecimento de alimentos perecíveis.
Falta combustível nos postos e nas refinarias, a produção de carne foi interrompida e os preços dispararam.
Em Brasília, diante de um presidente Michel Temer atônito, sem saber o que fazer, líderes do governo e do Congresso batem cabeça na busca de mágicas para reduzir impostos sem aumentar o rombo fiscal, que não para de crescer.
Nem mesmo a redução de 10% no preço do óleo diesel anunciado por um amuado Pedro Parente, presidente da Petrobras, conseguiu acalmar os caminhoneiros que resolveram partir para o tudo ou nada.
Em lugar da trégua de três dias implorada por Temer, os líderes do movimento responderam com um ultimato.
Nesta quinta-feira, José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros avisou que a paralisação só será suspensa se o Senado aprovar ainda hoje, até as 14 horas, o projeto que elimina a cobrança de PIS/Cofins até o final do ano.
Para completar o cenário, as ações da Petrobras despencaram 14% nesta manhã.
O que falta ainda?
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