Por Luana Forlini, no site da Fundação Perseu Abramo:
Na quinta-feira (7/6) foi realizado o leilão para venda de três blocos de exploração de pré-sal: Uirapuru e Três Marias, ambos na Bacia de Santos, e o Dois Irmãos, na Bacia de Campos. Em todos eles, a Petrobras ficou com a menor fatia, entre 30% e 45%, enquanto a maior parte ficará nas mãos de empresas estrangeiras, sobretudo as estadunidenses Chevron e ExxonMobil, bem como a anglo-holandesa Shell. Foi mais um passo do governo golpista de Michel Temer na entrega do petróleo brasileiro.
O valor arrecadado pela União foi de pouco mais de três bilhões de reais, uma bagatela se levarmos em conta que a estatal brasileira abriu mão de, segundo estimativas feitas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), catorze bilhões de barris. Estes, se fossem apropriados totalmente pela Petrobras, que é autossuficiente na extração e refino, aos preços de hoje valeriam 700 bilhões de dólares (duzentas vezes mais) e com tendência a alta. Valores que poderiam ser revertidos em investimentos na ciência, saúde, educação, entre outros, além de contribuir para que a estatal assumisse outra política de preços.
Temer entregou uma fortuna nas mãos de empresas estrangeiras, beneficiando os interesses destas em detrimento dos interesses da população brasileira, como vem fazendo desde o início. Como exemplo, podemos também citar a diminuição da capacidade das refinarias nacionais, abrindo espaço para o aumento de importação de petróleo já refinado vendido justamente pelas empresas estrangeiras que agora terão, também, a maior parte do pré-sal.
A medida citada acima, junto com a desastrada política de preços adotada pela Petrobras, a qual assegura o lucro de acionistas privados, são as causas do aumento exponencial dos preços do óleo diesel (e de outros insumos como a gasolina e o gás de cozinha) causador da greve dos caminhoneiros que parou o país por dez dias. Por isso, o acordo feito para acabar com a greve, o qual, entre outras propostas, zerou a tributação sobre o diesel, é apenas paliativo e não mudará, no longo prazo, os preços restritivos dos produtos derivados do petróleo.
Para mudar esse quadro são necessárias políticas que priorizem os interesses da população brasileira em apropriar-se do petróleo que é nosso. Porém, isso está longe de ser feito por Temer e seus amigos que, ao que tudo indica, estão mais interessados em agradar os estrangeiros e os grandes acionistas do que servir ao povo brasileiro.
Na quinta-feira (7/6) foi realizado o leilão para venda de três blocos de exploração de pré-sal: Uirapuru e Três Marias, ambos na Bacia de Santos, e o Dois Irmãos, na Bacia de Campos. Em todos eles, a Petrobras ficou com a menor fatia, entre 30% e 45%, enquanto a maior parte ficará nas mãos de empresas estrangeiras, sobretudo as estadunidenses Chevron e ExxonMobil, bem como a anglo-holandesa Shell. Foi mais um passo do governo golpista de Michel Temer na entrega do petróleo brasileiro.
O valor arrecadado pela União foi de pouco mais de três bilhões de reais, uma bagatela se levarmos em conta que a estatal brasileira abriu mão de, segundo estimativas feitas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), catorze bilhões de barris. Estes, se fossem apropriados totalmente pela Petrobras, que é autossuficiente na extração e refino, aos preços de hoje valeriam 700 bilhões de dólares (duzentas vezes mais) e com tendência a alta. Valores que poderiam ser revertidos em investimentos na ciência, saúde, educação, entre outros, além de contribuir para que a estatal assumisse outra política de preços.
Temer entregou uma fortuna nas mãos de empresas estrangeiras, beneficiando os interesses destas em detrimento dos interesses da população brasileira, como vem fazendo desde o início. Como exemplo, podemos também citar a diminuição da capacidade das refinarias nacionais, abrindo espaço para o aumento de importação de petróleo já refinado vendido justamente pelas empresas estrangeiras que agora terão, também, a maior parte do pré-sal.
A medida citada acima, junto com a desastrada política de preços adotada pela Petrobras, a qual assegura o lucro de acionistas privados, são as causas do aumento exponencial dos preços do óleo diesel (e de outros insumos como a gasolina e o gás de cozinha) causador da greve dos caminhoneiros que parou o país por dez dias. Por isso, o acordo feito para acabar com a greve, o qual, entre outras propostas, zerou a tributação sobre o diesel, é apenas paliativo e não mudará, no longo prazo, os preços restritivos dos produtos derivados do petróleo.
Para mudar esse quadro são necessárias políticas que priorizem os interesses da população brasileira em apropriar-se do petróleo que é nosso. Porém, isso está longe de ser feito por Temer e seus amigos que, ao que tudo indica, estão mais interessados em agradar os estrangeiros e os grandes acionistas do que servir ao povo brasileiro.
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