Por Jessy Dayane, no jornal Brasil de Fato:
O episódio deste domingo, 8 de julho, em que o desembargador Rogério Favreto mandou soltar Lula e desencadeou sucessivas manobras do sistema de justiça no esforço de manter a prisão ilegal do ex-presidente, demonstrou mais uma vez que Lula é um preso político. Também, que o judiciário está empenhado em garantir os interesses imperialistas materializados no golpe que está em curso no Brasil. E o principal interesse dos golpistas é assegurar a vitória eleitoral do representante que dê continuidade ao programa neoliberal.
Para alcançar esse objetivo, os golpistas estão dispostos a romper qualquer legalidade, aprofundando uma crise das instituições no Brasil. Fica explícito que há um impasse instaurado nas instituições do judiciário, quando observamos que os resultados de um processo são determinados pela sorte de qual juiz julga.
Num período de um mês vimos: Gleise Hoffmann ser inocentada por falta de provas; Zé Dirceu ser libertado pela 2º turma; Fachin arquivar o pedido de liberdade de Lula manobrando prazos e procedimentos; Lula ficar livre e ficar preso inúmeras vezes em um único dia. Não são meros acasos, a vida de lideranças políticas sujeita aos caprichos e irresponsabilidades desses que se consideram donos da lei, expõe em maior grau o que nosso povo mais pobre sofre nas mãos do sistema de justiça autoritário, conservador e sem nenhuma regulação.
Vale observar que essa “anarquia” jurídica tem origem na Lava Jato, que instaura um regime de exceção no ordenamento jurídico. As contradições que se agudizam no judiciário advêm dessa disputa. A tentativa de legitimar as decisões da lava-jato, que sabemos tem fins políticos, vai abrindo cada vez mais a necessidade de regras de exceção para torná-las viáveis. No caso de domingo, a decisão legítima do desembargador de plantão foi contraposta 3 vezes, por agentes que não tinham legitimidade para tal.
O grande objetivo de toda essa arbitrariedade reside na disputa eleitoral de 2018, essa será a grande batalha do ano que merece um esforço concentrado das forças populares. Além do óbvio, que as eleições definirá os rumos do país nos próximos 4 anos, outros elementos devem ser considerados para o enfrentamento desse momento que se intensifica a partir de agosto.
A eleição é uma oportunidade para lançar a militância, junto a uma parcela de ativistas que se envolvem nas campanhas, numa intensa jornada de diálogo com o povo. Por esse motivo, cabe às forças populares aproveitar esse momento para ampliar o diálogo com a população sobre os rumos do país, assumindo o desafio de inovar nos métodos. É necessário encantar o povo para política como meio para transformar a vida das pessoas, diante de um período de crise e descrédito da mesma.
Além disso, há dois anos vivemos uma radicalização da política imposta pelos golpistas, que não poupam esforços na implementação de um programa que faz o país retroceder décadas, inclusive com impactos mais graves que os oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso. Essa realidade impõe a radicalização política do lado dos trabalhadores, que nos possibilita ampliar o processo de educação política do povo.
Nessa eleição, o programa apresentado pela esquerda precisa enfrentar as raízes dos problemas do nosso país, apresentando as reformas estruturais necessárias para combater a desigualdade social, aprofundar a democracia e fortalecer um projeto de desenvolvimento nacional soberano.
O grande desafio colocado será combinar o diálogo e a maior politização do processo com a capacidade de ampliar a organização popular. Pois, qualquer um dos cenários, seja de vitória eleitoral da esquerda ou da direita, será necessário povo organizado e em luta. A grave crise que vivemos no Brasil não se resolverá nos próximos 3 meses e, por isso, devemos nos preparar para batalhas mais intensas, acumulando forças para lutarmos em melhores condições. Sem dúvidas, as eleições representam uma oportunidade ímpar de nos colocar num patamar superior de organização e luta popular.
Não nos cabe imobilismo, paralisia, desânimo nem ilusões diante da situação complexa que vivemos. Ao contrário, nos cabe muita reflexão e ação para possibilitar que o passo à frente seja dado. Devemos explorar as contradições expostas pelos inimigos e provocar essa exposição para disputar as mentes e corações para a luta popular. Desta forma, o processo eleitoral deve ser combinado com a construção do Congresso do Povo, na perspectiva de intensificar o trabalho de base fortalecendo a unidade da Frente Brasil Popular.
O primeiro grande enfrentamento dessa batalha central de 2018 se aproxima, com o dia do registro das candidaturas, 15 de agosto. Respeitando toda legitimidade que os partidos de esquerda têm para lançar seus candidatos, é inegável que apenas um está preso e com a candidatura ameaçada pelo golpe, “coincidentemente” é este que está a frente das pesquisas eleitorais. Esse candidato é Lula!
Por isso que o dia 15 será de luta contra o golpe e em defesa da democracia e esse dia terá como ponto de partida a paralisação dos trabalhadores dia 10 de agosto, juntamente com o início da Marcha Nacional Lula Livre. A Marcha que tomará Brasília para registrar a candidatura Lula e ecoar a voz do povo: Lula candidato! Lula presidente!
Para alcançar esse objetivo, os golpistas estão dispostos a romper qualquer legalidade, aprofundando uma crise das instituições no Brasil. Fica explícito que há um impasse instaurado nas instituições do judiciário, quando observamos que os resultados de um processo são determinados pela sorte de qual juiz julga.
Num período de um mês vimos: Gleise Hoffmann ser inocentada por falta de provas; Zé Dirceu ser libertado pela 2º turma; Fachin arquivar o pedido de liberdade de Lula manobrando prazos e procedimentos; Lula ficar livre e ficar preso inúmeras vezes em um único dia. Não são meros acasos, a vida de lideranças políticas sujeita aos caprichos e irresponsabilidades desses que se consideram donos da lei, expõe em maior grau o que nosso povo mais pobre sofre nas mãos do sistema de justiça autoritário, conservador e sem nenhuma regulação.
Vale observar que essa “anarquia” jurídica tem origem na Lava Jato, que instaura um regime de exceção no ordenamento jurídico. As contradições que se agudizam no judiciário advêm dessa disputa. A tentativa de legitimar as decisões da lava-jato, que sabemos tem fins políticos, vai abrindo cada vez mais a necessidade de regras de exceção para torná-las viáveis. No caso de domingo, a decisão legítima do desembargador de plantão foi contraposta 3 vezes, por agentes que não tinham legitimidade para tal.
O grande objetivo de toda essa arbitrariedade reside na disputa eleitoral de 2018, essa será a grande batalha do ano que merece um esforço concentrado das forças populares. Além do óbvio, que as eleições definirá os rumos do país nos próximos 4 anos, outros elementos devem ser considerados para o enfrentamento desse momento que se intensifica a partir de agosto.
A eleição é uma oportunidade para lançar a militância, junto a uma parcela de ativistas que se envolvem nas campanhas, numa intensa jornada de diálogo com o povo. Por esse motivo, cabe às forças populares aproveitar esse momento para ampliar o diálogo com a população sobre os rumos do país, assumindo o desafio de inovar nos métodos. É necessário encantar o povo para política como meio para transformar a vida das pessoas, diante de um período de crise e descrédito da mesma.
Além disso, há dois anos vivemos uma radicalização da política imposta pelos golpistas, que não poupam esforços na implementação de um programa que faz o país retroceder décadas, inclusive com impactos mais graves que os oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso. Essa realidade impõe a radicalização política do lado dos trabalhadores, que nos possibilita ampliar o processo de educação política do povo.
Nessa eleição, o programa apresentado pela esquerda precisa enfrentar as raízes dos problemas do nosso país, apresentando as reformas estruturais necessárias para combater a desigualdade social, aprofundar a democracia e fortalecer um projeto de desenvolvimento nacional soberano.
O grande desafio colocado será combinar o diálogo e a maior politização do processo com a capacidade de ampliar a organização popular. Pois, qualquer um dos cenários, seja de vitória eleitoral da esquerda ou da direita, será necessário povo organizado e em luta. A grave crise que vivemos no Brasil não se resolverá nos próximos 3 meses e, por isso, devemos nos preparar para batalhas mais intensas, acumulando forças para lutarmos em melhores condições. Sem dúvidas, as eleições representam uma oportunidade ímpar de nos colocar num patamar superior de organização e luta popular.
Não nos cabe imobilismo, paralisia, desânimo nem ilusões diante da situação complexa que vivemos. Ao contrário, nos cabe muita reflexão e ação para possibilitar que o passo à frente seja dado. Devemos explorar as contradições expostas pelos inimigos e provocar essa exposição para disputar as mentes e corações para a luta popular. Desta forma, o processo eleitoral deve ser combinado com a construção do Congresso do Povo, na perspectiva de intensificar o trabalho de base fortalecendo a unidade da Frente Brasil Popular.
O primeiro grande enfrentamento dessa batalha central de 2018 se aproxima, com o dia do registro das candidaturas, 15 de agosto. Respeitando toda legitimidade que os partidos de esquerda têm para lançar seus candidatos, é inegável que apenas um está preso e com a candidatura ameaçada pelo golpe, “coincidentemente” é este que está a frente das pesquisas eleitorais. Esse candidato é Lula!
Por isso que o dia 15 será de luta contra o golpe e em defesa da democracia e esse dia terá como ponto de partida a paralisação dos trabalhadores dia 10 de agosto, juntamente com o início da Marcha Nacional Lula Livre. A Marcha que tomará Brasília para registrar a candidatura Lula e ecoar a voz do povo: Lula candidato! Lula presidente!
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