Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Ilusão é pra quem gosta de achar que as nossas “instituições funcionantes” são a garantia de impor limites ao obscurantismo de Jair Bolsonaro.
Mesmo com repetidas declarações dos médicos que o assistem de que a decisão sobre participar de debates dependia apenas dele, estando liberado clinicamente para participar, bastou um e-mail do candidato do PSL para que a Rede Globo cancelasse o debate final do 2° turno, negando, como alguns esperavam (não este blog), que Fernando Haddad pudesse ser entrevistado no horário reservado ao programa.
Alega a falta de condições físicas, que não o impede de visitar quartéis e delegacias de polícia.
Doce ilusão para quem gosta de se enganar, tal como os que acham que os mecanismos constitucionais iriam “segurar” Bolsonaro num possível governo sob seu comando.
Bolsonaro não tem qualquer ideia sobre como governar senão aquelas que expeliu no deu “telediscurso” de domingo: repressão, perseguição, prisão e exílio de seus oponentes.
Não tem, além disso, uma proposta que seja conhecida, exceto aquelas que repugnam qualquer inteligência acima da de uma ameba: distribuir armas e liberar a polícia para matar.
É a isso que grande parte da imprensa se associou, sob a proteção de uma Justiça paralítica, que vê as ameaças à sua porta e se contenta com uma carinha dizendo que “o garoto” precisa de psiquiatra.
De um lado, histeria liberada; de outro, silêncio obrigatório.
Mesmo da emissora que, quando experimentou questionar Bolsonaro se viu no constrangimento de obrigar sua estrela Míriam Leitão a gaguejar, ouvindo no ponto eletrônico, a defesa contra as ofensas e ataques que sofreu.
Se para fechar o Supremo bastariam um cabo e um soldado, para afastar um debate público essencial à democracia, basta um e-mail.
O ralo do inferno está aberto, para que dele saiam os demônios, que embora assustem cada vez mais pessoas, vão levar consigo todos que lhe forem cúmplices.
Ilusão é pra quem gosta de achar que as nossas “instituições funcionantes” são a garantia de impor limites ao obscurantismo de Jair Bolsonaro.
Mesmo com repetidas declarações dos médicos que o assistem de que a decisão sobre participar de debates dependia apenas dele, estando liberado clinicamente para participar, bastou um e-mail do candidato do PSL para que a Rede Globo cancelasse o debate final do 2° turno, negando, como alguns esperavam (não este blog), que Fernando Haddad pudesse ser entrevistado no horário reservado ao programa.
Alega a falta de condições físicas, que não o impede de visitar quartéis e delegacias de polícia.
Doce ilusão para quem gosta de se enganar, tal como os que acham que os mecanismos constitucionais iriam “segurar” Bolsonaro num possível governo sob seu comando.
Bolsonaro não tem qualquer ideia sobre como governar senão aquelas que expeliu no deu “telediscurso” de domingo: repressão, perseguição, prisão e exílio de seus oponentes.
Não tem, além disso, uma proposta que seja conhecida, exceto aquelas que repugnam qualquer inteligência acima da de uma ameba: distribuir armas e liberar a polícia para matar.
É a isso que grande parte da imprensa se associou, sob a proteção de uma Justiça paralítica, que vê as ameaças à sua porta e se contenta com uma carinha dizendo que “o garoto” precisa de psiquiatra.
De um lado, histeria liberada; de outro, silêncio obrigatório.
Mesmo da emissora que, quando experimentou questionar Bolsonaro se viu no constrangimento de obrigar sua estrela Míriam Leitão a gaguejar, ouvindo no ponto eletrônico, a defesa contra as ofensas e ataques que sofreu.
Se para fechar o Supremo bastariam um cabo e um soldado, para afastar um debate público essencial à democracia, basta um e-mail.
O ralo do inferno está aberto, para que dele saiam os demônios, que embora assustem cada vez mais pessoas, vão levar consigo todos que lhe forem cúmplices.
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