Da Rede Brasil Atual:
Indignação, revolta e ironia são as expressões que hoje (17) tomaram as redes sociais, com a notícia de que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou suspender no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) as investigações que apuram as movimentações financeiras de ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ). Fux atendeu a um pedido do próprio parlamentar.
“No Supremo o lema é outro. Com a decisão de Fux, que mata no peito, de suspender o inquérito de Queiroz, o lema passa a ser: o Brasil acima de tudo, Bolsonaro acima de todos. Ou seja, esse negócio de investigar, acusar e condenar só vale para Lula e o PT. O resto é amigo”, escreveu em sua conta no Twitter o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ).
“Não ouço panelas”, se limitou a dizer em tom irônico o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, reportando-se ao período do segundo governo de Dilma Rousseff, em que a classe média se manifestou batendo panelas durante seus pronunciamentos pela televisão.
O ex-candidato à presidência da República pelo Psol, Guilherme Boulos, fez seu comentário no Twitter evocando uma fala de outro filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, que como deputado eleito, afirmou em outubro do ano passado que para fechar o STF bastaria um soldado e um cabo. “STF acaba de suspender a investigação de Queiroz a pedido de Flávio Bolsonaro. O cabo e o soldado já entraram no STF”, indagou Boulos.
O jornalista e escritor Xico Sá também fez um comentário irônico, visto que a situação desnuda mais uma vez a já conhecida seletividade da justiça no país, marca registrada da crise política desde que a Lava Jato começou a atuar contra o PT, já antes do processo eleitoral de 2014. “Ê Supremão coração de mãe – mas só pra alguns”, afirmou.
A ativista e feminista Lola Aronovich destacou a decepção dos eleitores de Bolsonaro, frente à notícia. “Se já é revoltante pra gente que sabia que a famiglia (sic) Bolso não presta, ver o senador filhinho de papai implorar pro STF parar com a investigação do seu laranja #Queiroz e o STF acatar, imagino como deve ser pra quem realmente acreditou que este governo iria acabar com a corrupção”.
“No Supremo o lema é outro. Com a decisão de Fux, que mata no peito, de suspender o inquérito de Queiroz, o lema passa a ser: o Brasil acima de tudo, Bolsonaro acima de todos. Ou seja, esse negócio de investigar, acusar e condenar só vale para Lula e o PT. O resto é amigo”, escreveu em sua conta no Twitter o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ).
“Não ouço panelas”, se limitou a dizer em tom irônico o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, reportando-se ao período do segundo governo de Dilma Rousseff, em que a classe média se manifestou batendo panelas durante seus pronunciamentos pela televisão.
O ex-candidato à presidência da República pelo Psol, Guilherme Boulos, fez seu comentário no Twitter evocando uma fala de outro filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, que como deputado eleito, afirmou em outubro do ano passado que para fechar o STF bastaria um soldado e um cabo. “STF acaba de suspender a investigação de Queiroz a pedido de Flávio Bolsonaro. O cabo e o soldado já entraram no STF”, indagou Boulos.
O jornalista e escritor Xico Sá também fez um comentário irônico, visto que a situação desnuda mais uma vez a já conhecida seletividade da justiça no país, marca registrada da crise política desde que a Lava Jato começou a atuar contra o PT, já antes do processo eleitoral de 2014. “Ê Supremão coração de mãe – mas só pra alguns”, afirmou.
A ativista e feminista Lola Aronovich destacou a decepção dos eleitores de Bolsonaro, frente à notícia. “Se já é revoltante pra gente que sabia que a famiglia (sic) Bolso não presta, ver o senador filhinho de papai implorar pro STF parar com a investigação do seu laranja #Queiroz e o STF acatar, imagino como deve ser pra quem realmente acreditou que este governo iria acabar com a corrupção”.
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