Por princípios, jamais duvido da palavra de uma mulher que tem a coragem de denunciar uma violência sexual contra ela própria ou contra qualquer outra.
Não são poucas as que por medo, vergonha, dependência ou quantos outros motivos existam se calam e deixam de buscar ajuda para algo tão terrível e, infelizmente, tão comum nesses tempos incomuns.
Por isso mesmo, a civilidade, a decência, a solidariedade e a justiça impõem uma regra muito clara para os casos em que essas barreiras são heroicamente quebradas: até prova em contrário, uma mulher que denuncia a violência que sofreu, é sim, uma vítima.
E isso vale absolutamente para todas as mulheres, até mesmo para a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, a criatura que afirma categoricamente ter visto Jesus Cristo subir num pé de goiaba.
Fanática religiosa e portadora de um discurso binário, machista, excludente e preconceituoso, Damares afirmou ter sido vítima de violência sexual na sua infância por pastores que frequentavam a sua casa.
O sofrimento e as consequências psicológicas para a toda a vida que um ato abominável como esse pode ter causado a uma criança indefesa é simplesmente indescritível e definitivamente não se justifica.
Damares, a criança, por tudo que afirmou ter passado, é digna e merecedora de todo o nosso apoio e solidariedade. Ponto.
Damares, a adulta que se transformou e agora comandante de um ministério de suma importância para a dignidade humana, é um desastre ambulante não menos terrível e danoso do que os seus “irmãos evangélicos” que a violentaram.
Consciente ou não do mal que carrega a tiracolo de um projeto de poder encabeçado por seu patrão, Damares provoca ainda mais sofrimento do que o que sofreu na sua infância a todos aqueles que não se encaixam no seu mundinho de faz-de-contas onde só existem príncipes e princesas.
Chega a ser inacreditável que alguém com a responsabilidade que lhe foi atribuída apareça num vídeo ridículo determinando as cores a que meninos e meninas devem ser diminuídos e limitados.
Já seria uma aberração fora de moda de alguém sem a menor visão da complexidade e diversidade do mundo que vivemos atualmente se não estivesse impregnado com algo infinitamente pior.
Ao querer ditar regras cafonas de séculos passados, o que a mulher imbuída para o serviço que deveria ter como uma de suas principais metas, promover dignidade, respeito e inclusão social aos mais diversos gêneros da condição humana e de suas inúmeras formas de se relacionarem e viverem suas vidas, busca na verdade tolher e exterminar toda e qualquer demonstração de amor que lhe seja, pessoalmente, “diferente”.
Não é por acaso que a Medida Provisória 870/19 assinada por Jair Bolsonaro – e comemorada por Damares – exclui toda e qualquer menção à comunidade LGBTI na pauta do que será o foco da atuação das novas políticas de segurança e garantia dos direitos humanos.
Punir, violentar e matar todos aqueles que não se enquadram nas caixinhas dos meninos e das meninas de azul e rosa, respectivamente, entraram de vez na política governamental de extermínio e “higienização” defendidos pela “sociedade brasileira de bem”.
Quem deveria ser a principal trincheira contra essa barbárie é justamente a primeira a defender, difundir e praticar tamanha obscenidade.
Tragédias comparadas, Damares no ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos é uma pessoa tão inapropriada e perigosa quanto um pastor tarado é num quarto escuro de uma criança assustada.
Não são poucas as que por medo, vergonha, dependência ou quantos outros motivos existam se calam e deixam de buscar ajuda para algo tão terrível e, infelizmente, tão comum nesses tempos incomuns.
Por isso mesmo, a civilidade, a decência, a solidariedade e a justiça impõem uma regra muito clara para os casos em que essas barreiras são heroicamente quebradas: até prova em contrário, uma mulher que denuncia a violência que sofreu, é sim, uma vítima.
E isso vale absolutamente para todas as mulheres, até mesmo para a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, a criatura que afirma categoricamente ter visto Jesus Cristo subir num pé de goiaba.
Fanática religiosa e portadora de um discurso binário, machista, excludente e preconceituoso, Damares afirmou ter sido vítima de violência sexual na sua infância por pastores que frequentavam a sua casa.
O sofrimento e as consequências psicológicas para a toda a vida que um ato abominável como esse pode ter causado a uma criança indefesa é simplesmente indescritível e definitivamente não se justifica.
Damares, a criança, por tudo que afirmou ter passado, é digna e merecedora de todo o nosso apoio e solidariedade. Ponto.
Damares, a adulta que se transformou e agora comandante de um ministério de suma importância para a dignidade humana, é um desastre ambulante não menos terrível e danoso do que os seus “irmãos evangélicos” que a violentaram.
Consciente ou não do mal que carrega a tiracolo de um projeto de poder encabeçado por seu patrão, Damares provoca ainda mais sofrimento do que o que sofreu na sua infância a todos aqueles que não se encaixam no seu mundinho de faz-de-contas onde só existem príncipes e princesas.
Chega a ser inacreditável que alguém com a responsabilidade que lhe foi atribuída apareça num vídeo ridículo determinando as cores a que meninos e meninas devem ser diminuídos e limitados.
Já seria uma aberração fora de moda de alguém sem a menor visão da complexidade e diversidade do mundo que vivemos atualmente se não estivesse impregnado com algo infinitamente pior.
Ao querer ditar regras cafonas de séculos passados, o que a mulher imbuída para o serviço que deveria ter como uma de suas principais metas, promover dignidade, respeito e inclusão social aos mais diversos gêneros da condição humana e de suas inúmeras formas de se relacionarem e viverem suas vidas, busca na verdade tolher e exterminar toda e qualquer demonstração de amor que lhe seja, pessoalmente, “diferente”.
Não é por acaso que a Medida Provisória 870/19 assinada por Jair Bolsonaro – e comemorada por Damares – exclui toda e qualquer menção à comunidade LGBTI na pauta do que será o foco da atuação das novas políticas de segurança e garantia dos direitos humanos.
Punir, violentar e matar todos aqueles que não se enquadram nas caixinhas dos meninos e das meninas de azul e rosa, respectivamente, entraram de vez na política governamental de extermínio e “higienização” defendidos pela “sociedade brasileira de bem”.
Quem deveria ser a principal trincheira contra essa barbárie é justamente a primeira a defender, difundir e praticar tamanha obscenidade.
Tragédias comparadas, Damares no ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos é uma pessoa tão inapropriada e perigosa quanto um pastor tarado é num quarto escuro de uma criança assustada.
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