Do blog Viomundo:
“Olha o que aconteceu com o jornalista ateu hoje”, advertiu um comentarista no Viomundo, em referência à morte de Ricardo Boechat, vítima de um acidente de helicóptero.
Arnon se referia a críticas feitas à pastora Damares, que teve quatro mentiras denunciadas domingo pelo programa Fantástico, da TV Globo. Ele não está sozinho.
Nas redes sociais, dezenas de pessoas supostamente evangélicas atribuíram o acidente a desígnios divinos: teria sido vingança pela polêmica que envolveu Boechat e o pastor Silas Malafaia, do Rio de Janeiro.
Pelo tweeter, em 2015, Malafaia disse que Boechat era falastrão e incitava o ódio aos pastores, por supostamente pregarem intolerância aos fiéis.
“Avisa ao jornalista Boechat que está falando asneira dizendo que pastores incitam os fiéis a praticarem a intolerância. Verdadeiro idiota. Desafio Boechat para um debate ao vivo. Falar asneira no programa de rádio sozinho, é mole, deixa de ser falastrão. Não incite o ódio”.
“Ô Malafaia, vai procurar uma rola, vai. Não me enche o saco. Você é um idiota, um paspalhão. Um pilantra. Tomador de grana de fiel, explorador da fé alheia. E agora vai querer me processar. Você gosta muito de palanque, não vou te dar palanque porque você é um otário”, rebateu o âncora.
“Você é um homofóbico, uma figura execrável, horrorosa, que toma dinheiro das pessoas. Você é rico porque toma dinheiro das pessoas pregando salvação depois da morte. Meu salário, meus patrimônios, vêm do meu suor, não do suor alheio. Você é um charlatão, cara”.
A polêmica teve início quando Boechat comentou o apedrejamento de uma criança por ser seguidora do candomblé e atribuiu parte da culpa a pastores que satanizam os cultos de origem africana.
Com o anúncio da morte de Boechat, as redes sociais se encheram de comentaristas dizendo que o jornalista foi morto por atacar “um ungido de Deus”.
“Ninguém se levanta contra os ungidos do Senhor dos exércitos”, escreveu um certo Davi (ver comentários acima).
O Fuxico Gospel, um site dedicado a notícias sobre evangélicos, publicou no twitter a especulação, mas depois apagou da página e refez o título:
Já o perfil de Renato Maciel, que se identifica como “economista, administrador, contador, mestre, auditor e executivo em gestão empresarial” desejou a morte da jornalista Monica Bérgamo, da Folha de S. Paulo.
Mais tarde, ele se retratou: “Fui péssimo, e desculpem o comentário. Odeio jornalistas de esquerda, nem por isso a morte se justifica. Sou do bem e falei merda. Desculpe realmente ao povo do tweeter”.
O próprio pastor Malafaia repreendeu seus fiéis. Depois de acionar Boechat, fechou um acordo na Justiça para que o jornalista se retratasse - o que Boechat fez.
“Sou 100% contra Lula, mas desconhecer que ele é uma liderança é ignorância da minha parte. Também nunca desconheci que Boechat é um grande jornalista”, afirmou Malafaia.
O pastor foi indiciado por lavagem de dinheiro na Operação Timóteo, da Polícia Federal, por receber doação de 100 mil reais para sua igreja sem origem determinada.
“Nesta manhã, fui acordado, por um telefonema, que a Polícia Federal esteve na minha casa. Estou em São Paulo e vou me apresentar. Recebi uma oferta de R$ 100 mil, de um membro da igreja do meu amigo pastor Michael Abud. Não sei e não conheço o que ele faz. Tanto é que o cheque foi depositado em conta. Por causa disso, sou ladrão? Sou corrupto? Recebo ofertas de inúmeras pessoas”, se defendeu.
“Olha o que aconteceu com o jornalista ateu hoje”, advertiu um comentarista no Viomundo, em referência à morte de Ricardo Boechat, vítima de um acidente de helicóptero.
Arnon se referia a críticas feitas à pastora Damares, que teve quatro mentiras denunciadas domingo pelo programa Fantástico, da TV Globo. Ele não está sozinho.
Nas redes sociais, dezenas de pessoas supostamente evangélicas atribuíram o acidente a desígnios divinos: teria sido vingança pela polêmica que envolveu Boechat e o pastor Silas Malafaia, do Rio de Janeiro.
Pelo tweeter, em 2015, Malafaia disse que Boechat era falastrão e incitava o ódio aos pastores, por supostamente pregarem intolerância aos fiéis.
“Avisa ao jornalista Boechat que está falando asneira dizendo que pastores incitam os fiéis a praticarem a intolerância. Verdadeiro idiota. Desafio Boechat para um debate ao vivo. Falar asneira no programa de rádio sozinho, é mole, deixa de ser falastrão. Não incite o ódio”.
“Ô Malafaia, vai procurar uma rola, vai. Não me enche o saco. Você é um idiota, um paspalhão. Um pilantra. Tomador de grana de fiel, explorador da fé alheia. E agora vai querer me processar. Você gosta muito de palanque, não vou te dar palanque porque você é um otário”, rebateu o âncora.
“Você é um homofóbico, uma figura execrável, horrorosa, que toma dinheiro das pessoas. Você é rico porque toma dinheiro das pessoas pregando salvação depois da morte. Meu salário, meus patrimônios, vêm do meu suor, não do suor alheio. Você é um charlatão, cara”.
A polêmica teve início quando Boechat comentou o apedrejamento de uma criança por ser seguidora do candomblé e atribuiu parte da culpa a pastores que satanizam os cultos de origem africana.
Do Quebrando o Tabu |
Com o anúncio da morte de Boechat, as redes sociais se encheram de comentaristas dizendo que o jornalista foi morto por atacar “um ungido de Deus”.
“Ninguém se levanta contra os ungidos do Senhor dos exércitos”, escreveu um certo Davi (ver comentários acima).
O Fuxico Gospel, um site dedicado a notícias sobre evangélicos, publicou no twitter a especulação, mas depois apagou da página e refez o título:
Já o perfil de Renato Maciel, que se identifica como “economista, administrador, contador, mestre, auditor e executivo em gestão empresarial” desejou a morte da jornalista Monica Bérgamo, da Folha de S. Paulo.
Mais tarde, ele se retratou: “Fui péssimo, e desculpem o comentário. Odeio jornalistas de esquerda, nem por isso a morte se justifica. Sou do bem e falei merda. Desculpe realmente ao povo do tweeter”.
O próprio pastor Malafaia repreendeu seus fiéis. Depois de acionar Boechat, fechou um acordo na Justiça para que o jornalista se retratasse - o que Boechat fez.
“Sou 100% contra Lula, mas desconhecer que ele é uma liderança é ignorância da minha parte. Também nunca desconheci que Boechat é um grande jornalista”, afirmou Malafaia.
O pastor foi indiciado por lavagem de dinheiro na Operação Timóteo, da Polícia Federal, por receber doação de 100 mil reais para sua igreja sem origem determinada.
“Nesta manhã, fui acordado, por um telefonema, que a Polícia Federal esteve na minha casa. Estou em São Paulo e vou me apresentar. Recebi uma oferta de R$ 100 mil, de um membro da igreja do meu amigo pastor Michael Abud. Não sei e não conheço o que ele faz. Tanto é que o cheque foi depositado em conta. Por causa disso, sou ladrão? Sou corrupto? Recebo ofertas de inúmeras pessoas”, se defendeu.
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