Da Rede Brasil Atual:
A decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de considerar abusivas greves contra a privatização de empresas estatais não deve intimidar os trabalhadores do setor energético. Ao menos é o que afirma Fernando Pereira, diretor da Federação Nacional dos Urbanitários e do Coletivo Nacional dos Eletricitários.
“Uma coisa é certa: nada para os trabalhadores foi dado de graça, tudo o que temos foi conquistado, então (essa decisão) não muda em nada nossa vontade de lutar, nossa vontade de defender o patrimônio público. O que está em jogo não é apenas nosso emprego, é a soberania nacional, está em jogo entregar para a iniciativa privada, principalmente para os estrangeiros, um setor super importante para a economia do país”, disse o dirigente, em entrevista ao jornalista Rafael Garcia, na Rádio Brasil Atual.
Segundo Pereira, a decisão do TST é uma forma de impedir o debate. Por isso, a assessoria jurídica da Federação está analisando a decisão do tribunal para ver quais recursos são cabíveis, inclusive outra decisão referente especificamente a privatização da Eletrobras.
“Só temos a lamentar esse tipo de decisão, estamos regredindo, voltando ao tempo da ditadura. Dizer que lutar contra a privatização é lutar pela manutenção dos postos de trabalho é, no mínimo, má-fé, porque a privatização num setor estratégico, como é o setor de energia elétrica, não diz respeito apenas aos trabalhadores. Haja vista que o mais penalizado é a população, com aumento de tarifa da conta de luz, com a precarização do serviço, então a população é super prejudicada e o histórico de privatização pelo mundo tem mostrado isso.”
Na segunda-feira (11), a Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST considerou abusiva greve no Sistema Eletrobras realizada em junho do ano passado, contra a privatização. Por maioria, o entendimento foi de que a paralisação teve caráter político e não trabalhista.
Ouça a entrevista na íntegra [aqui].
“Uma coisa é certa: nada para os trabalhadores foi dado de graça, tudo o que temos foi conquistado, então (essa decisão) não muda em nada nossa vontade de lutar, nossa vontade de defender o patrimônio público. O que está em jogo não é apenas nosso emprego, é a soberania nacional, está em jogo entregar para a iniciativa privada, principalmente para os estrangeiros, um setor super importante para a economia do país”, disse o dirigente, em entrevista ao jornalista Rafael Garcia, na Rádio Brasil Atual.
Segundo Pereira, a decisão do TST é uma forma de impedir o debate. Por isso, a assessoria jurídica da Federação está analisando a decisão do tribunal para ver quais recursos são cabíveis, inclusive outra decisão referente especificamente a privatização da Eletrobras.
“Só temos a lamentar esse tipo de decisão, estamos regredindo, voltando ao tempo da ditadura. Dizer que lutar contra a privatização é lutar pela manutenção dos postos de trabalho é, no mínimo, má-fé, porque a privatização num setor estratégico, como é o setor de energia elétrica, não diz respeito apenas aos trabalhadores. Haja vista que o mais penalizado é a população, com aumento de tarifa da conta de luz, com a precarização do serviço, então a população é super prejudicada e o histórico de privatização pelo mundo tem mostrado isso.”
Na segunda-feira (11), a Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST considerou abusiva greve no Sistema Eletrobras realizada em junho do ano passado, contra a privatização. Por maioria, o entendimento foi de que a paralisação teve caráter político e não trabalhista.
Ouça a entrevista na íntegra [aqui].
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