Por Antônio Martins, no site Outras Palavras:
As consequências da longa crise global pós-2008 ainda estão presentes, e Paul Krugman, Nobel de Economia, acaba de advertir: uma nova recessão pode estar à frente. Em artigo publicado no último dia 24, no New York Times, Krugman aponta os possíveis sinais do bicho. A economia da China, embora ainda cresça a mais de 6% ao ano, desacelerou, o que pode reduzir os preços das matérias-primas. A União Europeia permanece estagnada há mais de uma década, e nova crise fiscal parece surgir na Itália. Persistem os riscos de uma guerra comercial dos EUA contra a China, com possível redução no comércio internacional.
A recessão não é certa, diz Krugman – ainda pode ser evitada. Mas o pior é: se ela vier, não se pode esperar medidas eficazes dos governos. A redução dos juros, um possível remédio, quase não terá efeito agora, porque as taxas já estão muito baixas. O aumento dos gastos dos Estados – outro antídoto certeiro – enfrentará resistências ferozes nos EUA e na Europa (embora não na China, que já começou a adotá-lo…). Há chances de colaboração internacional – que foram muito efetivas no pós-2008 – mas são cada vez mais escassas, como mostra o azedamento das relações internacionais.
As consequências da longa crise global pós-2008 ainda estão presentes, e Paul Krugman, Nobel de Economia, acaba de advertir: uma nova recessão pode estar à frente. Em artigo publicado no último dia 24, no New York Times, Krugman aponta os possíveis sinais do bicho. A economia da China, embora ainda cresça a mais de 6% ao ano, desacelerou, o que pode reduzir os preços das matérias-primas. A União Europeia permanece estagnada há mais de uma década, e nova crise fiscal parece surgir na Itália. Persistem os riscos de uma guerra comercial dos EUA contra a China, com possível redução no comércio internacional.
A recessão não é certa, diz Krugman – ainda pode ser evitada. Mas o pior é: se ela vier, não se pode esperar medidas eficazes dos governos. A redução dos juros, um possível remédio, quase não terá efeito agora, porque as taxas já estão muito baixas. O aumento dos gastos dos Estados – outro antídoto certeiro – enfrentará resistências ferozes nos EUA e na Europa (embora não na China, que já começou a adotá-lo…). Há chances de colaboração internacional – que foram muito efetivas no pós-2008 – mas são cada vez mais escassas, como mostra o azedamento das relações internacionais.
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