Por Altamiro Borges
Perto de completar 100 dias, da chamada lua de mel de qualquer governante, o laranjal de Jair Bolsonaro – que reúne milicos rancorosos, abutres financeiros, corruptos velhacos, fundamentalistas religiosos e milicianos fascistas, entre outros trastes – já derreteu. Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (7), que deixou o “capetão” irritado no Twitter, evidencia que o seu governo é um fiasco. Caso não consiga entregar a fatura – principalmente a “deforma” da Previdência – à cloaca burguesa que financiou a sua chegada ao poder, Jair Bolsonaro poderá ser defenestrado antes mesmo do término legal do seu mandato.
Segundo a pesquisa, o fascistoide completa três meses no Palácio do Planalto com a pior avaliação entre todos os presidentes eleitos para o primeiro mandato desde a redemocratização: 30% dos brasileiros consideram sua gestão ruim ou péssima. Com o mesmo tempo de governo, seus antecessores tiveram melhor desempenho. Collor de Mello foi reprovado por 19% em 1990; o tucano Fernando Henrique Cardoso marcou 16% de índices ruim ou péssimo em 1995; já Lula e Dilma Rousseff (PT) foram avaliados negativamente por apenas 10% e 7% da população ao fim dos primeiros três meses de governo.
A situação de Jair Bolsonaro fica mais dramática porque ele começa a perder o apoio da “classe mérdia”. Como registra Igor Gielow, da Folha, “há sinais de alerta para o bolsonarismo em dois grupos que apoiaram consistentemente o então candidato na campanha de 2018. Os que ganham mais de 10 salários mínimos e os que têm curso superior registram numericamente também a maior rejeição ao governo até aqui: 37% e 35%, respectivamente, avaliam a gestão como ruim ou péssima”.
O “capetão” só mantém sólido respaldo entre os manipulados neopentecostais. “O eleitorado evangélico (34% da população) segue mais entusiasmado com o presidente, que é católico, mas foi batizado por um pastor e é fortemente associado ao setor. Acham o governo até aqui ótimo ou bom 42% desse segmento, índice que cai a 27% entre católicos (50% dos brasileiros)”. A questão que perturba o bordel é se esse apoio será mantido com a proposta do fim da aposentadoria para os trabalhadores.
Perto de completar 100 dias, da chamada lua de mel de qualquer governante, o laranjal de Jair Bolsonaro – que reúne milicos rancorosos, abutres financeiros, corruptos velhacos, fundamentalistas religiosos e milicianos fascistas, entre outros trastes – já derreteu. Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (7), que deixou o “capetão” irritado no Twitter, evidencia que o seu governo é um fiasco. Caso não consiga entregar a fatura – principalmente a “deforma” da Previdência – à cloaca burguesa que financiou a sua chegada ao poder, Jair Bolsonaro poderá ser defenestrado antes mesmo do término legal do seu mandato.
Segundo a pesquisa, o fascistoide completa três meses no Palácio do Planalto com a pior avaliação entre todos os presidentes eleitos para o primeiro mandato desde a redemocratização: 30% dos brasileiros consideram sua gestão ruim ou péssima. Com o mesmo tempo de governo, seus antecessores tiveram melhor desempenho. Collor de Mello foi reprovado por 19% em 1990; o tucano Fernando Henrique Cardoso marcou 16% de índices ruim ou péssimo em 1995; já Lula e Dilma Rousseff (PT) foram avaliados negativamente por apenas 10% e 7% da população ao fim dos primeiros três meses de governo.
A situação de Jair Bolsonaro fica mais dramática porque ele começa a perder o apoio da “classe mérdia”. Como registra Igor Gielow, da Folha, “há sinais de alerta para o bolsonarismo em dois grupos que apoiaram consistentemente o então candidato na campanha de 2018. Os que ganham mais de 10 salários mínimos e os que têm curso superior registram numericamente também a maior rejeição ao governo até aqui: 37% e 35%, respectivamente, avaliam a gestão como ruim ou péssima”.
O “capetão” só mantém sólido respaldo entre os manipulados neopentecostais. “O eleitorado evangélico (34% da população) segue mais entusiasmado com o presidente, que é católico, mas foi batizado por um pastor e é fortemente associado ao setor. Acham o governo até aqui ótimo ou bom 42% desse segmento, índice que cai a 27% entre católicos (50% dos brasileiros)”. A questão que perturba o bordel é se esse apoio será mantido com a proposta do fim da aposentadoria para os trabalhadores.
3 comentários:
Opinião pessoal (como sempre, para minha infelicidade, divergente da maioria).A presença de Morão na chapa de Bolsonaro não foi consequência de um esforço pessoal do general, fruto de um sonho megalomaniaco. Para mim, Mourão representou a condição de apoio à Bolsonaro oferecida pelos militares (pelo menos os do exército). De certa forma, há uma similaridade com o papel de Temer na chapa de Dilma. Entretanto, ao contrário de Dilma, que não imaginava os intentos golpistas de Temer, Bolsonaro parece conhecer o risco de ser expurgado da presidência desde o início, pois, como disse, esse risco foi aceito por ele como uma condição de apoio dos seus superiores militares, que necessitavam da popularidade de Bolsonaro para a realização de seu projeto de poder. Sendo uma condição conhecida das partes, a saída de Bolsonaro da Presidência se daria pela renúncia e não pelo impachment, evitando-se a pecha de golpe que essa última fórmula certamente acarretaria entre os admiradores de Bolsonaro. Bolsonaro já forneceu a senha de sua renúncia que passou despercebida ou recebeu outra interpretação dos analistas, que foi o seu "eu não nasci para ser presidente". Por sua vez,Mourão desenvolve intensa articulação em nível nacional e internacional como o futuro presidente que inelutavelmente será, a não ser que as ruas abortem esse projeto.
Essa conta pertence á Darcy Brasil Rodrigues da Silva. Didinho é meu apelido, como sou chamado pelos meus mais de 100 familiares. Alves Brasil é o nome de solteira de minha mãe.
Pensei que o capitão aguentariam um ano. Ciro Gomes apostou em 6 meses. Ambos erramos, so seus eleitores fiéis e os anti-esquerda, ainda alimentam ilusoil.
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