Do blog Socialista Morena:
“Afirmar que o racismo é raro no Brasil é desconhecer o preconceito enfrentado por mais da metade da população negra brasileira, que luta todos os dias por seus direitos e contra o retrocesso”, disse o presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais do Brasil (Anadef), Igor Roque.
O posicionamento da entidade é uma resposta às declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, que afirmou durante entrevista a Luciana Gimenez, da RedeTV!, que o racismo “é uma coisa rara no País” e que “já encheu o saco”. Em seu afã de bajular Bolsonaro, a apresentadora concordou: “É, isso não cola mais”.
Curioso é que quem faz a afirmação de que os casos de racismo “são raros” é o mesmo político condenado pela Justiça por ofender os quilombolas, referindo-se a eles como se fossem animais, pesados “em arrobas”, e dizendo que “nem para procriar servem mais”.
Para a Associação, que representa mais de 600 defensores e defensoras federais no Brasil, a afirmação de Bolsonaro vai contra a luta histórica no combate ao racismo e ignora importantes dados e estatísticas. Em 2017, a Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios (Pnad) apresentou o alto índice de desigualdade na renda média do trabalho: 1.570 reais para negros, 1.606 reais para pardos e 2.814 reais para brancos. O desemprego também é um fator de desigualdade: a PNAD do 3º trimestre de 2018 registrou um desemprego mais alto entre pardos (13,8%) e pretos (14,6%) do que na média da população (11,9%).
“Declarações como essas enfraquecem os diversos movimentos negros que lutam por menos opressão em nosso País. Ainda há muita discriminação no mercado de trabalho, na distribuição de renda, na educação. Há um abismo social que o representante de uma nação não pode ignorar”, destaca o presidente da Anadef.
Recentemente, a Defensoria Pública da União (DPU) lançou a campanha Interfaces do Racismo, para conscientizar a sociedade e reforçar a mensagem de que o racismo não é só um comportamento, mas um processo histórico e político. Para saber mais, acesse aqui.
O posicionamento da entidade é uma resposta às declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, que afirmou durante entrevista a Luciana Gimenez, da RedeTV!, que o racismo “é uma coisa rara no País” e que “já encheu o saco”. Em seu afã de bajular Bolsonaro, a apresentadora concordou: “É, isso não cola mais”.
Curioso é que quem faz a afirmação de que os casos de racismo “são raros” é o mesmo político condenado pela Justiça por ofender os quilombolas, referindo-se a eles como se fossem animais, pesados “em arrobas”, e dizendo que “nem para procriar servem mais”.
Para a Associação, que representa mais de 600 defensores e defensoras federais no Brasil, a afirmação de Bolsonaro vai contra a luta histórica no combate ao racismo e ignora importantes dados e estatísticas. Em 2017, a Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios (Pnad) apresentou o alto índice de desigualdade na renda média do trabalho: 1.570 reais para negros, 1.606 reais para pardos e 2.814 reais para brancos. O desemprego também é um fator de desigualdade: a PNAD do 3º trimestre de 2018 registrou um desemprego mais alto entre pardos (13,8%) e pretos (14,6%) do que na média da população (11,9%).
“Declarações como essas enfraquecem os diversos movimentos negros que lutam por menos opressão em nosso País. Ainda há muita discriminação no mercado de trabalho, na distribuição de renda, na educação. Há um abismo social que o representante de uma nação não pode ignorar”, destaca o presidente da Anadef.
Recentemente, a Defensoria Pública da União (DPU) lançou a campanha Interfaces do Racismo, para conscientizar a sociedade e reforçar a mensagem de que o racismo não é só um comportamento, mas um processo histórico e político. Para saber mais, acesse aqui.
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