Por Joaquim de Carvalho, no Diário do Centro do Mundo:
Na entrevista ao UOL, Ciro Gomes voltou sua metralhadora para dois sites progressistas, o DCM e o Brasil 247, e ofendeu, nominalmente, dois jornalistas, com declarações que não encontram amparo mínimo em fatos.
Os jornalistas do UOL perguntaram se a oposição falhava em não mostrar os fatos que ligam Bolsonaro ao esquema de uso abusivo do WhatsApp na sua campanha eleitoral em 2018.
“Claramente, por causa dessa fração da oposição, que é o PT, a burocracia do PT. O PT fez a mesma coisa. O PT continua fazendo a mesma coisa. Se você olhar os sites 247, Diário do Centro do Mundo, é tudo picareta que o PT contrata nas piores escolas do jornalismo brasileiro e traz para servi-lo, fazendo a prática corrupta que fazia a serviço da direita bandida do Brasil para eles”, respondeu Ciro.
Um dos entrevistadores do UOL tentou focar no tema da pergunta, mas ele continuou:
“Paulo Moreira Leite, quem é que não sabe de onde que vem? (dá uma risadinha) Esse Kiko Nogueira, quem é que não sabe de onde que vem? O Brasil vive de picaretagem, e a gente faz de conta que não sabe, um corporativismo exacerbado. O Kiko saiu do sistema Globo, da revista Época, banido porque estava fazendo picaretagem. O Moreira Leite foi demitido do Grupo Abril, onde fazia picaretagem a serviço da pior direita corrupta do Brasil”.
O repórter tentou voltar a pergunta, mas não conseguiu.
“Estão a serviço, e por dinheiro. As migalhas que caíram do mensalão, do petrolão, são eles que estão comendo.”
Ciro ainda tenta ligar a atuação dos sites a uma inexistente campanha difamatória contra o linguista Noam Chomski, que é formulador respeitado no campo da esquerda.
O que pretende Ciro Gomes?
O que ele disse sobre Kiko Nogueira é mentira flagrante. O jornalista que dirige o Diário do Centro do Mundo nunca trabalhou na revista Época.
Já Paulo Moreira Leite, com quem trabalhei na Abril, nunca foi demitido de lá. Saiu para ser correspondente da Gazeta Mercantil em Washington e depois atender a convite da editora Globo para dirigir Época.
São profissionais íntegros, que Ciro ataca por razões não declaradas.
Uma possibilidade é seu incômodo com as críticas que os jornalistas fazem sobre sua saída do Brasil no segundo turno da eleição do ano passado, quando Fernando Haddad e Jair Bolsonaro disputaram a presidência.
Sua viagem à Europa, num momento crucial da democracia brasileira, facilitou a eleição de Jair Bolsonaro.
Este é um fato, e a crítica em torno dele é feita sobre suas consequências no plano político. Não é uma crítica pessoal, ao contrário do que ele fez na entrevista ao UOL.
Suas declarações podem e devem ser interpretadas à luz do que define o Código de Processo Penal, no capítulo sobre crimes contra a honra.
O Diário do Centro do Mundo repudia as declarações do ex-candidato a presidente, reafirma seu compromisso com o jornalismo orientado à defesa do Brasil e informa que processará Ciro Gomes.
Os jornalistas do UOL perguntaram se a oposição falhava em não mostrar os fatos que ligam Bolsonaro ao esquema de uso abusivo do WhatsApp na sua campanha eleitoral em 2018.
“Claramente, por causa dessa fração da oposição, que é o PT, a burocracia do PT. O PT fez a mesma coisa. O PT continua fazendo a mesma coisa. Se você olhar os sites 247, Diário do Centro do Mundo, é tudo picareta que o PT contrata nas piores escolas do jornalismo brasileiro e traz para servi-lo, fazendo a prática corrupta que fazia a serviço da direita bandida do Brasil para eles”, respondeu Ciro.
Um dos entrevistadores do UOL tentou focar no tema da pergunta, mas ele continuou:
“Paulo Moreira Leite, quem é que não sabe de onde que vem? (dá uma risadinha) Esse Kiko Nogueira, quem é que não sabe de onde que vem? O Brasil vive de picaretagem, e a gente faz de conta que não sabe, um corporativismo exacerbado. O Kiko saiu do sistema Globo, da revista Época, banido porque estava fazendo picaretagem. O Moreira Leite foi demitido do Grupo Abril, onde fazia picaretagem a serviço da pior direita corrupta do Brasil”.
O repórter tentou voltar a pergunta, mas não conseguiu.
“Estão a serviço, e por dinheiro. As migalhas que caíram do mensalão, do petrolão, são eles que estão comendo.”
Ciro ainda tenta ligar a atuação dos sites a uma inexistente campanha difamatória contra o linguista Noam Chomski, que é formulador respeitado no campo da esquerda.
O que pretende Ciro Gomes?
O que ele disse sobre Kiko Nogueira é mentira flagrante. O jornalista que dirige o Diário do Centro do Mundo nunca trabalhou na revista Época.
Já Paulo Moreira Leite, com quem trabalhei na Abril, nunca foi demitido de lá. Saiu para ser correspondente da Gazeta Mercantil em Washington e depois atender a convite da editora Globo para dirigir Época.
São profissionais íntegros, que Ciro ataca por razões não declaradas.
Uma possibilidade é seu incômodo com as críticas que os jornalistas fazem sobre sua saída do Brasil no segundo turno da eleição do ano passado, quando Fernando Haddad e Jair Bolsonaro disputaram a presidência.
Sua viagem à Europa, num momento crucial da democracia brasileira, facilitou a eleição de Jair Bolsonaro.
Este é um fato, e a crítica em torno dele é feita sobre suas consequências no plano político. Não é uma crítica pessoal, ao contrário do que ele fez na entrevista ao UOL.
Suas declarações podem e devem ser interpretadas à luz do que define o Código de Processo Penal, no capítulo sobre crimes contra a honra.
O Diário do Centro do Mundo repudia as declarações do ex-candidato a presidente, reafirma seu compromisso com o jornalismo orientado à defesa do Brasil e informa que processará Ciro Gomes.
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