Por Altamiro Borges
O clima de radicalização se acirra rapidamente no Brasil. A guerra entre o fascista Jair Bolsonaro e o império global – dois protagonistas do caos político instalado no país – parece atingir o seu cume. A revelação feita pelo Jornal Nacional desta terça-feira (29) – de que um dos acusados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes esteve no condomínio Vivendas da Barra no dia da execução a procura do “capetão” – pode deflagrar uma crise institucional sem retorno.
De imediato, caso ainda haja Justiça no país, a investigação que vazou misteriosamente da Polícia Civil do Rio de Janeiro – hoje sob comando do saltitante governador Wilson Witzel – será remetida ao Supremo Tribunal Federal, já que o nome do presidente da República foi citado pelo porteiro do condomínio. No STF, o episódio explosivo – que envolve as milícias cariocas, o sinistro Fabrício Queiroz e outras figurinhas do submundo do crime – poderá até encurtar o mandato de Jair Bolsonaro. Daí o seu visível desespero e destempero.
Logo após a exibição do Jornal Nacional, do luxuoso hotel onde se hospedava na capital da Arábia Saudita, o “capetão” postou um vídeo de 23 minutos babando ódio. Até pareceu uma confissão de culpa. Não poupou o governador “caroneiro” – “Witzel vivia colado em meu filho nas eleições” – nem outros responsáveis pelo vazamento. Mas o alvo principal da sua fúria, do seu ódio, foi a TV Globo. “Seus patifes. Seus canalhas” repetiu colérico, descontrolado. Em tom de ameaça, Bolsonaro deixou implícito que não renovará a “mamata” da concessão pública da emissora, prevista para 2022. “Tenho de estar morto até lá”, afirmou em sua live melodramática.
Diante da agressividade e das ameaças, a TV Globo divulgou já na madrugada desta quarta-feira uma nota de esclarecimento. Sinalizando que pode possuir outras graves denúncias contra o presidente, o império global aparentou calma e até se jactou de seus feitos – exagerando na dose. “A Globo não fez patifaria nem canalhice. Fez, como sempre, jornalismo com seriedade e responsabilidade”. Em outro trecho, a Globo diz estar tranquila diante da renovação da concessão, já que “há 54 anos, a emissora jamais deixou de cumprir as suas obrigações”. Pausa para a risada!
Nessa guerra fratricida entre o fascista Jair Bolsonaro e o império global há muita hipocrisia, mentira e bravata. Mas a tendência é que o conflito se agrave. Há muitos interesses – políticos e econômicos – em jogo. Nenhum dos extremos, que sempre se retroalimentaram, tem como recuar. A conferir!
O clima de radicalização se acirra rapidamente no Brasil. A guerra entre o fascista Jair Bolsonaro e o império global – dois protagonistas do caos político instalado no país – parece atingir o seu cume. A revelação feita pelo Jornal Nacional desta terça-feira (29) – de que um dos acusados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes esteve no condomínio Vivendas da Barra no dia da execução a procura do “capetão” – pode deflagrar uma crise institucional sem retorno.
De imediato, caso ainda haja Justiça no país, a investigação que vazou misteriosamente da Polícia Civil do Rio de Janeiro – hoje sob comando do saltitante governador Wilson Witzel – será remetida ao Supremo Tribunal Federal, já que o nome do presidente da República foi citado pelo porteiro do condomínio. No STF, o episódio explosivo – que envolve as milícias cariocas, o sinistro Fabrício Queiroz e outras figurinhas do submundo do crime – poderá até encurtar o mandato de Jair Bolsonaro. Daí o seu visível desespero e destempero.
Logo após a exibição do Jornal Nacional, do luxuoso hotel onde se hospedava na capital da Arábia Saudita, o “capetão” postou um vídeo de 23 minutos babando ódio. Até pareceu uma confissão de culpa. Não poupou o governador “caroneiro” – “Witzel vivia colado em meu filho nas eleições” – nem outros responsáveis pelo vazamento. Mas o alvo principal da sua fúria, do seu ódio, foi a TV Globo. “Seus patifes. Seus canalhas” repetiu colérico, descontrolado. Em tom de ameaça, Bolsonaro deixou implícito que não renovará a “mamata” da concessão pública da emissora, prevista para 2022. “Tenho de estar morto até lá”, afirmou em sua live melodramática.
Diante da agressividade e das ameaças, a TV Globo divulgou já na madrugada desta quarta-feira uma nota de esclarecimento. Sinalizando que pode possuir outras graves denúncias contra o presidente, o império global aparentou calma e até se jactou de seus feitos – exagerando na dose. “A Globo não fez patifaria nem canalhice. Fez, como sempre, jornalismo com seriedade e responsabilidade”. Em outro trecho, a Globo diz estar tranquila diante da renovação da concessão, já que “há 54 anos, a emissora jamais deixou de cumprir as suas obrigações”. Pausa para a risada!
Nessa guerra fratricida entre o fascista Jair Bolsonaro e o império global há muita hipocrisia, mentira e bravata. Mas a tendência é que o conflito se agrave. Há muitos interesses – políticos e econômicos – em jogo. Nenhum dos extremos, que sempre se retroalimentaram, tem como recuar. A conferir!
0 comentários:
Postar um comentário