Por Fernando Brito, em seu blog:
A ação contra o jornalista Glenn Greenwald, embora provavelmente vá ser rejeitada pela Justiça e não prospere – atualmente, nunca se sabe se absurdos serão mesmo travados – é mais lenha no desgaste internacional do Brasil.
Muito embora a nossa grande imprensa, sempre tolerante (quando não raro servil) a tudo o que diga respeito a Sergio Moro, o ataque a um jornalista de renome mundial por seu trabalho, atropelando inclusive uma ordem do Supremo Tribunal Federal, tem consequências.
Já está tendo, aliás, com grandes coberturas em jornais estrangeiros, como o The New York Times, The Guardian e The Washington Post. Este último diz que “o caso é visto como um teste para a liberdade de jornalistas sob Bolsonaro, um ex-oficial militar de direita eleito no ano passado, apelando ao nacionalismo, homofobia, nostalgia da ditadura militar anterior do Brasil e atacando a mídia”.
Já estávamos na berlinda mundial pela questão ecológica, pela discriminação a minorias, pela tênebra de ideias fascistas e, agora, entramos na seara da liberdade de imprensa.
Pode parecer bobagem na cabeça de nossa elite dirigente, mas o mundo – inclusive o dos negócios – depende hoje do cumprimento de certas convenções.
Um estado policial não tem como deixar de ser um pária no mundo.
A ação contra o jornalista Glenn Greenwald, embora provavelmente vá ser rejeitada pela Justiça e não prospere – atualmente, nunca se sabe se absurdos serão mesmo travados – é mais lenha no desgaste internacional do Brasil.
Muito embora a nossa grande imprensa, sempre tolerante (quando não raro servil) a tudo o que diga respeito a Sergio Moro, o ataque a um jornalista de renome mundial por seu trabalho, atropelando inclusive uma ordem do Supremo Tribunal Federal, tem consequências.
Já está tendo, aliás, com grandes coberturas em jornais estrangeiros, como o The New York Times, The Guardian e The Washington Post. Este último diz que “o caso é visto como um teste para a liberdade de jornalistas sob Bolsonaro, um ex-oficial militar de direita eleito no ano passado, apelando ao nacionalismo, homofobia, nostalgia da ditadura militar anterior do Brasil e atacando a mídia”.
Já estávamos na berlinda mundial pela questão ecológica, pela discriminação a minorias, pela tênebra de ideias fascistas e, agora, entramos na seara da liberdade de imprensa.
Pode parecer bobagem na cabeça de nossa elite dirigente, mas o mundo – inclusive o dos negócios – depende hoje do cumprimento de certas convenções.
Um estado policial não tem como deixar de ser um pária no mundo.
0 comentários:
Postar um comentário