O fascistoide Wilson Witzel, que foi eleito governador do Rio de Janeiro na carona bolsonarista, acaba de levar mais um "tiro na cabecinha" – como o metido a valentão gostava de pregar. A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
O STJ ainda prorrogou por mais um ano o afastamento do “outsider” – que foi enxotado do cargo por 180 dias em agosto – e proibiu o vaidoso de voltar ao Palácio das Laranjeiras, a luxuosa residência oficial dos governadores do Rio de Janeiro. Tudo indica que Wilson Witzel não retornará mais ao cargo. O “tiro na cabecinha” foi fatal!
Desvio de milhões em plena pandemia
Com o resultado do julgamento, o oportunista tornou-se réu no STJ sob a acusação de liderar uma organização criminosa que movimentou R$ 554.236,50 em propinas pagas por empresários da saúde ao escritório de advocacia de sua esposa. O esquema teria sugados milhões dos cofres públicos em plena pandemia da Covid-19.
“Essa talvez tenha sido a coisa mais chocante que eu tenha visto nessa pandemia. Ao invés de proporcionar um momento em que as pessoas tentam minimizar uma dor, elas usaram a verba do governo federal em benefício próprio", alegou a subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo, durante a leitura da denúncia no STJ.
O escritório de advocacia de Helena Witzel
"Na acusação, a PGR narrou que o governador liderou, entre março e maio de 2020, três grupos empresariais – que representam quatro empresas – que disputavam o poder no governo do estado mediante o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos", relata a revista Veja, que prossegue:
"Esses grupos lotearam algumas das principais pastas estaduais – a exemplo da Secretaria de Saúde – para implementar esquemas que beneficiassem suas empresas. Em troca do apoio do governador, empresários firmavam contratos fictícios com o escritório de advocacia de Helena Witzel, o que permitia a transferência indireta de valores pagos a Wilson Witzel”.
“Essa talvez tenha sido a coisa mais chocante que eu tenha visto nessa pandemia. Ao invés de proporcionar um momento em que as pessoas tentam minimizar uma dor, elas usaram a verba do governo federal em benefício próprio", alegou a subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo, durante a leitura da denúncia no STJ.
O escritório de advocacia de Helena Witzel
"Na acusação, a PGR narrou que o governador liderou, entre março e maio de 2020, três grupos empresariais – que representam quatro empresas – que disputavam o poder no governo do estado mediante o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos", relata a revista Veja, que prossegue:
"Esses grupos lotearam algumas das principais pastas estaduais – a exemplo da Secretaria de Saúde – para implementar esquemas que beneficiassem suas empresas. Em troca do apoio do governador, empresários firmavam contratos fictícios com o escritório de advocacia de Helena Witzel, o que permitia a transferência indireta de valores pagos a Wilson Witzel”.
0 comentários:
Postar um comentário