Por Fernando Brito, em seu blog:
Jair Bolsonaro, ao perceber que seu poder de fascínio sobre uma massa desorganizada e despolitizada da classe média – que vê o “salvador da Pátria” mostrar que, neste quesito, está mais para Belo Antônio de botequim, que precisa culpar o mundo inteiro e suas conspirações pelo seu fracasso – partiu para o “fazemos qualquer negócio” que lhe assegure manter o queixo fora d’água, às espera de um milagre.
Seu projeto é apenas o que o leve à eleições em condições de ser o único capaz de enfrentar o fantasma – que agita todo o tempo – da volta de Lula ao governo.
A rigor, pode-se dizer que este é o único ponto que, bem sabe Bolsonaro, une a direita brasileira e – é fácil perceber – todos os ditos “terceira via” que se oferecem ao processo eleitoral, que colocam, sem descanso, o ex e o atual presidente no mesmo patamar: Nem Lula, nem Bolsonaro, nesta ordem, embora o apresentem ao inverso.
Está enganado quem acha que Jair Bolsonaro tem planos eleitorais legítimos em sua aproximação com o “Centrão”, achando que a base eleitoral dos deputados fisiológicos do PP, DEM, PR e outros menos votados, além de alguns cacos do MDB vai ser levada, pela adesão de seus caciques, a dar-lhe o voto em 2022.
Se o quadro eleitoral conservar-se a dois por um para Lula (e até mais de três por um, no Nordeste), a turma do Centrão não é masoquista ou suicida de botar “santinho” com o Mito, posando ao lado dos seus 60% de rejeição.
A estratégia eleitoral do atual presidente é a de impedir uma vitória de Lula no primeiro turno e contar que as “terceiras vias” (porque não serão uma só) lavem as mãos e deixem o que haverá de antipetista em suas votações dê a ele um reforço de votos que permita “melar” a previsível derrota no 2° turno com a alegação de fraude, a “legitimar” os rosnados da caserna, firmemente atada a gente que pode e deve intervir no sistema político, desde que tenha, de novo, a cobertura de um “formalmente civil”, como Bolsonaro, à testa.
Em nome deste projeto entregou o governo, de fato, ao Centrão, desobrigando-se da tarefa de governar, para a qual é despreparado e inapetente, e vai se ocupar apenas do que faz bem: radicalizar, criar confrontos, supostas conspirações e tudo o mais que possa fermentar seus planos intervencionistas.
Não é de todo descartável a ideia de que, via Centrão, Bolsonaro esteja pressionando os próprios militares a uma reviravolta ressentida contra o que julgam ser uma ofensiva “dos políticos” para tirarem o espaço que consideram ser seu e que está sendo entregue pelo “chefe” sitiado.
Convém sempre recordar que não têm um projeto de país, não têm compromisso com a soberania, não têm compromisso com a solidariedade humana e social.
Deus, Pátria e Família são apenas palavras hipócritas para esta gente. Pensam mesmo em Desumanidade, Colônia e em seus clãs.
Seu projeto é apenas o que o leve à eleições em condições de ser o único capaz de enfrentar o fantasma – que agita todo o tempo – da volta de Lula ao governo.
A rigor, pode-se dizer que este é o único ponto que, bem sabe Bolsonaro, une a direita brasileira e – é fácil perceber – todos os ditos “terceira via” que se oferecem ao processo eleitoral, que colocam, sem descanso, o ex e o atual presidente no mesmo patamar: Nem Lula, nem Bolsonaro, nesta ordem, embora o apresentem ao inverso.
Está enganado quem acha que Jair Bolsonaro tem planos eleitorais legítimos em sua aproximação com o “Centrão”, achando que a base eleitoral dos deputados fisiológicos do PP, DEM, PR e outros menos votados, além de alguns cacos do MDB vai ser levada, pela adesão de seus caciques, a dar-lhe o voto em 2022.
Se o quadro eleitoral conservar-se a dois por um para Lula (e até mais de três por um, no Nordeste), a turma do Centrão não é masoquista ou suicida de botar “santinho” com o Mito, posando ao lado dos seus 60% de rejeição.
A estratégia eleitoral do atual presidente é a de impedir uma vitória de Lula no primeiro turno e contar que as “terceiras vias” (porque não serão uma só) lavem as mãos e deixem o que haverá de antipetista em suas votações dê a ele um reforço de votos que permita “melar” a previsível derrota no 2° turno com a alegação de fraude, a “legitimar” os rosnados da caserna, firmemente atada a gente que pode e deve intervir no sistema político, desde que tenha, de novo, a cobertura de um “formalmente civil”, como Bolsonaro, à testa.
Em nome deste projeto entregou o governo, de fato, ao Centrão, desobrigando-se da tarefa de governar, para a qual é despreparado e inapetente, e vai se ocupar apenas do que faz bem: radicalizar, criar confrontos, supostas conspirações e tudo o mais que possa fermentar seus planos intervencionistas.
Não é de todo descartável a ideia de que, via Centrão, Bolsonaro esteja pressionando os próprios militares a uma reviravolta ressentida contra o que julgam ser uma ofensiva “dos políticos” para tirarem o espaço que consideram ser seu e que está sendo entregue pelo “chefe” sitiado.
Convém sempre recordar que não têm um projeto de país, não têm compromisso com a soberania, não têm compromisso com a solidariedade humana e social.
Deus, Pátria e Família são apenas palavras hipócritas para esta gente. Pensam mesmo em Desumanidade, Colônia e em seus clãs.
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