Dê chargista |
Por Altamiro Borges
O decadente Sergio Moro e seu filhote, Deltan Dallagnol, passaram a apanhar ainda mais depois que assumiram as suas candidaturas, suas ambições políticas. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é um dos maiores algozes. Em entrevista ao site UOL nesta segunda-feira (20), o magistrado afirmou que a filiação de ambos ao partido Podemos “é a confissão de que já jogavam juntos” na midiática operação Lava-Jato.
“Eles estão mudando de união estável para casamento. [A filiação dos dois] é a confissão de que já jogavam juntos antes e que tinham o mesmo desiderato... Vimos declarações dele [Moro] de que já tinha recebido convite de Bolsonaro para ser ministro entre o 1º e o 2º turnos. Portanto, ele já estava em condição de dificuldade de ser imparcial. Ele já fazia atividade político-partidária sob as vestes da toga, como juiz. Agora, pelo menos, seguiu o caminho normal. Vai fazer política, vincula-se a um partido político”.
Os R$ 4 bilhões da Fundação Dallagnol
“Ele também vazou informações relativas a Palocci [Antonio Palocci, ex-ministro do governo Lula], que teve repercussão sobre as eleições de 2018. Depois, aceitou ser ministro de Bolsonaro. Tudo isso foi anotado no debate sobre a suspeição, mostrando que havia exageros, que a imagem de imparcialidade precisava ser preservada”, agregou sobre o ex-juizeco.
Para apimentar ainda mais as críticas, Gilmar Mendes relembrou a proposta da criação da fundação da Lava-Jato com o dinheiro da Petrobras. "Essa Fundação Dallagnol estava criando um fundo, alguma coisa como R$ 4 bilhões... Alguém consegue adivinhar para onde iria esse dinheiro agora se essa fundação estivesse funcionando? Iria alimentar a campanha política. Era um fundo eleitoral”.
"Você foi desmascarado, Sergio, aceita"
Diante das surras e da desmoralização crescentes, o que ajuda a explicar porque ele não bombou nas pesquisas eleitorais apesar de todo apoio midiático, Sergio Moro resolveu enfrentar as polêmicas nas redes sociais. Nesta segunda-feira (20), o ex-ministro do fascista opinou sobre a festa do Prerrogativas que reuniu Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin em São Paulo: “Impressão minha ou ontem assistimos a um jantar comemorativo da impunidade da grande corrupção?".
A resposta do renomado criminalista Augusto de Arruda Botelho no site UOL foi certeira: “Não, assistimos a um jantar de um grupo de advogados que defende a democracia, o estado de direito e uma justiça justa e imparcial. E nesse grupo, por sinal, estão os advogados que expuseram a sua parcialidade e suspeição. Você foi desmascarado, Sergio, aceita, a justiça venceu". Toma, babaca!
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