O Datafolha trouxe a espuma do Jornal Nacional e do debate da Band mas confirmou o que se disse aqui sobre isso não mover as águas profundas do processo de formação da consciência do eleitor brasileiro.
A oscilação de Lula, dentro da margem de erro (de 45 para 43% das intenções de voto) é amplamente confortável diante da estagnação de Jair Bolsonaro, que parou nos 32% dos votos.
Mas isso diz pouco, porque a espuma dos candidatos “3ª via” – Ciro e Tebet – foi evidente movida pela exposição que os dois, agora, deixam de ter.
O risco a Lula era que a estratégia bolsonarista de crescer na maioria eleitoral dos brasileiros de baixa renda, pela força do aumento do Auxílio Brasil surtisse efeito e, no recorte do eleitorado de renda de até dois salários mínimos, Bolsonaro apenas oscilou dentro da margem, de 23% para 25% enquanto Lula manteve-se muito à frente à frente, com a insignificante variação de 55% para 54%.
São 50% dos eleitores e ali não haverá, senão residualmente, “3ª via”, mesmo com o pagamento de um auxílio que, para muitos, é a diferença entre comer ou passar fome.
Este era o “canhão” de Bolsonaro e ele, mostra a pesquisa, deu mesmo chabu.
E era a fortaleza de Lula, que escapou incólume do bombardeiro de bilhões de reais.
Nas faixas de renda mais alta, que representam pouco da população, é natural que a espuma da propaganda faça seus efeitos, e entre os que ganham acima de 10 salários tem-se crescimento expressivos da dupla “alternativa”. Entre ele, além disso, Bolsonaro cresce 3%. Mas, também para eles, não há como escapar da conclusão de que é Lula ou Bolsonaro, sem chances de outros caminhos.
E, como já repisei algumas vezes hoje, é isso o que provoca o “voto útil” e não as argumentações político-ideológicas.
O resultado foi bom para Lula – ainda que não espetacular – mas foi muito ruim para Bolsonaro, o que o torna melhor para o ex-presidente.
A vitória em primeiro turno, embora menos provável, segue dentro da margem de erro.
A diferença, como já disse aqui, é a campanha de Lula tornar a sua maioria visível nas ruas e nas redes. E deixar que o eleitor escolha se quer dar ao Brasil o pesadelo de um segundo turno contra o fascismo.
A oscilação de Lula, dentro da margem de erro (de 45 para 43% das intenções de voto) é amplamente confortável diante da estagnação de Jair Bolsonaro, que parou nos 32% dos votos.
Mas isso diz pouco, porque a espuma dos candidatos “3ª via” – Ciro e Tebet – foi evidente movida pela exposição que os dois, agora, deixam de ter.
O risco a Lula era que a estratégia bolsonarista de crescer na maioria eleitoral dos brasileiros de baixa renda, pela força do aumento do Auxílio Brasil surtisse efeito e, no recorte do eleitorado de renda de até dois salários mínimos, Bolsonaro apenas oscilou dentro da margem, de 23% para 25% enquanto Lula manteve-se muito à frente à frente, com a insignificante variação de 55% para 54%.
São 50% dos eleitores e ali não haverá, senão residualmente, “3ª via”, mesmo com o pagamento de um auxílio que, para muitos, é a diferença entre comer ou passar fome.
Este era o “canhão” de Bolsonaro e ele, mostra a pesquisa, deu mesmo chabu.
E era a fortaleza de Lula, que escapou incólume do bombardeiro de bilhões de reais.
Nas faixas de renda mais alta, que representam pouco da população, é natural que a espuma da propaganda faça seus efeitos, e entre os que ganham acima de 10 salários tem-se crescimento expressivos da dupla “alternativa”. Entre ele, além disso, Bolsonaro cresce 3%. Mas, também para eles, não há como escapar da conclusão de que é Lula ou Bolsonaro, sem chances de outros caminhos.
E, como já repisei algumas vezes hoje, é isso o que provoca o “voto útil” e não as argumentações político-ideológicas.
O resultado foi bom para Lula – ainda que não espetacular – mas foi muito ruim para Bolsonaro, o que o torna melhor para o ex-presidente.
A vitória em primeiro turno, embora menos provável, segue dentro da margem de erro.
A diferença, como já disse aqui, é a campanha de Lula tornar a sua maioria visível nas ruas e nas redes. E deixar que o eleitor escolha se quer dar ao Brasil o pesadelo de um segundo turno contra o fascismo.
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