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Ciente do poder das redes sociais neste período tenebroso das guerras híbridas, o bolsonarismo está gastando fortunas nesta trincheira na reta final do segundo turno da eleição. O site Metrópoles revelou nesta segunda-feira (24) que “a campanha de Jair Bolsonaro (PL) turbinou os gastos com propaganda na internet e investiu quase três vezes mais dinheiro com anúncios no Google e no YouTube do que a candidatura de Lula (PT)”.
Desde o início da semana passada, o fascista já gastou R$ 15,8 milhões com anúncios nas plataformas, de acordo com dados do próprio Google – dono do YouTube –, um valor sete vezes maior do que o recorde investido na sua campanha até então, que foi de R$ 2,12 milhões na semana anterior ao primeiro turno.
Ao todo, a campanha bolsonarista aplicou R$ 22,3 milhões em publicidade nesta plataforma, dos quais R$ 5,2 milhões foram segmentados para os moradores de São Paulo, maior colégio eleitoral do país. Já foram mais de 900 anúncios pagos, cerca de 90% em vídeos curtos com até 1 minuto de duração no YouTube.
“No mesmo período, a campanha de Lula investiu R$ 4,5 milhões para promover a propaganda petista no Google. Um dos vídeos anunciados é de uma música gravada por artistas que apoiam o ex-presidente convocando os eleitores a votar em Lula no dia 30... Ao longo da campanha, Lula investiu R$ 17,7 milhões em mais de 2,5 mil anúncios no Google”, detalha a reportagem.
Disparo de seis bilhões de mensagens
Além das fortunas investidas no YouTube e em outras redes sociais, a campanha do fascista tem priorizado as plataformas de mensageria – como o WhatsApp e o Telegram. O mesmo site Metrópoles informa em outra nota que “a campanha de Lula traça uma estratégia jurídica e política para contrapor-se ao disparo em massa de mensagens contra o petista e a favor de Jair Bolsonaro nesta semana".
Informação que chegou ao comando da campanha alerta que “seis bilhões de mensagens devem ser disparadas no WhatsApp e no Telegram vindo do exterior para promover Jair Bolsonaro e espalhar fake news contra Lula, operação que seria colocada em prática a partir de quarta-feira (26/10), ou seja, a cinco dias da eleição, e com pouco tempo hábil de serem desmentidas”.
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