segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Ato de solidariedade ao povo palestino
Dia 2 de janeiro, 15h
MASP – Av. Paulista – São Paulo-SP
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Homenagem aos 50 anos da Revolução Cubana
RESPONDE TU
NICOLÁS GUILLÉN (1902-1989)
Tradução de Gilfrancisco Santos
Tu, que partiste de Cuba,
responde tu,
onde acharás verde e verde,
azul e azul,
palma e palma sob o céu?
Responde tu.
Tu, que tua língua esqueceste,
responde tu,
e em língua estranha mastigas
o güel e o yu,
como viver podes mudo?
Responde tu.
Tu, que deixaste a terra,
responde tu,
onde teu pai repousa
sob uma cruz,
onde deixarás teus ossos?
Responde tu.
Ah infeliz, responde,
responde tu,
onde acharás verde e verde,
azul e azul,
palma e palma sob o céu?
Responde tu.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
A mídia e as eleições na Venezuela
Por Altamiro Borges
Na entrevista coletiva em que reconheceu os resultados das eleições e enalteceu a vitalidade da democracia na Venezuela, o presidente Hugo Chávez aproveitou para criticar a cobertura da rede estadunidense CNN. Lembrou que de apoiadora do golpe de abril de 2002, a emissora ianque se transformou no principal cabo eleitoral da oposição direitista no país, manipulando informações para desqualificar o governo venezuelano. A crítica de Chávez serve perfeitamente para analisar a cobertura da mídia brasileira das eleições deste domingo.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
A marcha das centrais contra a crise
Por Altamiro Borges
No próximo dia 3 de dezembro, mais de 15 mil trabalhadores do país inteiro deverão marchar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para exigir que “os ricos paguem a crise do capitalismo”. O protesto unitário, organizado pelas centrais sindicais (CTB, CUT, FS, NCST, UGT e CGTB) e que tem o apoio de diversos movimentos sociais, cobrará do presidente Lula que o ônus da grave crise econômica mundial não seja jogado sobre as costas da classe trabalhadora. Um documento conjunto será entregue ao governo federal contendo as principais reivindicações do sindicalismo.
No próximo dia 3 de dezembro, mais de 15 mil trabalhadores do país inteiro deverão marchar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para exigir que “os ricos paguem a crise do capitalismo”. O protesto unitário, organizado pelas centrais sindicais (CTB, CUT, FS, NCST, UGT e CGTB) e que tem o apoio de diversos movimentos sociais, cobrará do presidente Lula que o ônus da grave crise econômica mundial não seja jogado sobre as costas da classe trabalhadora. Um documento conjunto será entregue ao governo federal contendo as principais reivindicações do sindicalismo.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Crise e orgia financeira no Brasil (4)
Por Altamiro Borges
O Brasil é um país vulnerável. Para manter, aos trancos e barrancos, o frágil funcionamento da sua economia, ele depende do ingresso anual de quase US$ 53 bilhões do mercado externo. Essa situação de dependência, uma marca da história nacional, chegou às raias do absurdo durante o triste reinado de FHC. Apesar da conversa fiada sobre a austeridade fiscal e da entrega criminosa de boa parte do patrimônio público, via privatizações espúrias, o seu governo tornou o país ainda mais capenga. Na hora em que FHC reaparece das sombras, vale relembrar que seu reinado transformou o país num grande cassino. Ele escancarou de vez a orgia financeira no Brasil!
O Brasil é um país vulnerável. Para manter, aos trancos e barrancos, o frágil funcionamento da sua economia, ele depende do ingresso anual de quase US$ 53 bilhões do mercado externo. Essa situação de dependência, uma marca da história nacional, chegou às raias do absurdo durante o triste reinado de FHC. Apesar da conversa fiada sobre a austeridade fiscal e da entrega criminosa de boa parte do patrimônio público, via privatizações espúrias, o seu governo tornou o país ainda mais capenga. Na hora em que FHC reaparece das sombras, vale relembrar que seu reinado transformou o país num grande cassino. Ele escancarou de vez a orgia financeira no Brasil!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
A crise e as mentiras dos rentistas (3)
Por Altamiro Borges
Apesar dos vários danos causados pelo livre fluxo de capitais, seus apologistas tentam apresentá-lo como algo natural, que sempre existiu. Alguns por ignorância, outros por medo e muitos por má-fé alardeiam a lorota como verdadeira. Mas a história e as experiências recentes desmentem esta manipulação. Na verdade, após a II Guerra o que predominou no mundo foi a existência de regras para entrada e saída de capitais. Este modelo, ancorado na Conferência de Breton Woods, inclusive serviu para alavancar os "30 anos gloriosos" de crescimento do capitalismo mundial.
Apesar dos vários danos causados pelo livre fluxo de capitais, seus apologistas tentam apresentá-lo como algo natural, que sempre existiu. Alguns por ignorância, outros por medo e muitos por má-fé alardeiam a lorota como verdadeira. Mas a história e as experiências recentes desmentem esta manipulação. Na verdade, após a II Guerra o que predominou no mundo foi a existência de regras para entrada e saída de capitais. Este modelo, ancorado na Conferência de Breton Woods, inclusive serviu para alavancar os "30 anos gloriosos" de crescimento do capitalismo mundial.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
A crise e a libertinagem financeira (2)
Por Altamiro Borges
A proposta do controle de fluxos de capital adquire maior relevância com as recentes turbulências no mercado financeiro mundial. Nas últimas semanas, a mídia tem atormentado a sociedade com as tenebrosas notícias de queda na bolsa de valores, elevação do dólar e piora do chamado "risco Brasil"... Alguns já se recordam dos efeitos dramáticos no México da alta dos juros nos EUA em 1994 — de 3% para 6%. Em poucos minutos, a economia mexicana, totalmente dependente dos capitais voláteis, ficou em frangalhos, com a quebradeira de empresas e milhares de demissões.
A proposta do controle de fluxos de capital adquire maior relevância com as recentes turbulências no mercado financeiro mundial. Nas últimas semanas, a mídia tem atormentado a sociedade com as tenebrosas notícias de queda na bolsa de valores, elevação do dólar e piora do chamado "risco Brasil"... Alguns já se recordam dos efeitos dramáticos no México da alta dos juros nos EUA em 1994 — de 3% para 6%. Em poucos minutos, a economia mexicana, totalmente dependente dos capitais voláteis, ficou em frangalhos, com a quebradeira de empresas e milhares de demissões.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Crise mundial e controle de capitais (1)
Por Altamiro Borges
Com o agravamento da crise mundial, várias propostas surgem para evitar o caos nas economias nacionais. A burguesia, que privatizou o lucro na fase da bonança e que agora tenta socializar os prejuízos, já apresentou sua amarga receita para os trabalhadores. Em síntese, propõe a anulação do acordo feito entre o presidente Lula e as centrais sindicais de valorização do salário mínimo; nova reforma da previdência, penalizando aposentadorias e pensões; redução dos investimentos nos programas sociais, como no Bolsa Família, e demissão e arrocho dos servidores públicos.
Com o agravamento da crise mundial, várias propostas surgem para evitar o caos nas economias nacionais. A burguesia, que privatizou o lucro na fase da bonança e que agora tenta socializar os prejuízos, já apresentou sua amarga receita para os trabalhadores. Em síntese, propõe a anulação do acordo feito entre o presidente Lula e as centrais sindicais de valorização do salário mínimo; nova reforma da previdência, penalizando aposentadorias e pensões; redução dos investimentos nos programas sociais, como no Bolsa Família, e demissão e arrocho dos servidores públicos.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
A crise e a “bolha na agricultura”
Por Altamiro Borges
Em recente entrevista, Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia e crítico do neoliberalismo, fez uma previsão sombria que já parece virar realidade: “Podemos ter uma bolha na agricultura brasileira. Isto porque muitos investidores estrangeiros colocaram seu dinheiro nas commodities nos últimos meses, fugindo do dólar. Com a crise mundial, o primeiro impacto é o do fim dos créditos e dos investimentos e as dívidas contraídas pelo país podem ser um problema no campo. Além disso, tudo indica que os preços das commodities vão cair. A bolha no Brasil pode estar no campo. Ninguém está imune à crise. O Brasil, por mais preparado que esteja, também não está”.
Em recente entrevista, Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia e crítico do neoliberalismo, fez uma previsão sombria que já parece virar realidade: “Podemos ter uma bolha na agricultura brasileira. Isto porque muitos investidores estrangeiros colocaram seu dinheiro nas commodities nos últimos meses, fugindo do dólar. Com a crise mundial, o primeiro impacto é o do fim dos créditos e dos investimentos e as dívidas contraídas pelo país podem ser um problema no campo. Além disso, tudo indica que os preços das commodities vão cair. A bolha no Brasil pode estar no campo. Ninguém está imune à crise. O Brasil, por mais preparado que esteja, também não está”.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Itaú-Unibanco e a concentração de capital
Por Altamiro Borges
A “fusão” dos bancos Itaú e Unibanco foi saudada por membros do governo, líderes da oposição de direita e também pela mídia hegemônica. Todos afirmam que a operação revela que o sistema financeiro nacional está sólido, imune à atual crise capitalista, e que o novo megabanco reforçará a posição do país no mercado mundial. “O negócio dá origem a uma instituição com mais escala e capacidade de competir no exterior”, festejou Roberto Troster, ex-economista da Federação Brasileira dos Bancos. Será? No mínimo, seria preciso maior cautela diante de uma fusão que concentra ainda mais os capitais, preocupa os clientes e apavora os bancários.
A “fusão” dos bancos Itaú e Unibanco foi saudada por membros do governo, líderes da oposição de direita e também pela mídia hegemônica. Todos afirmam que a operação revela que o sistema financeiro nacional está sólido, imune à atual crise capitalista, e que o novo megabanco reforçará a posição do país no mercado mundial. “O negócio dá origem a uma instituição com mais escala e capacidade de competir no exterior”, festejou Roberto Troster, ex-economista da Federação Brasileira dos Bancos. Será? No mínimo, seria preciso maior cautela diante de uma fusão que concentra ainda mais os capitais, preocupa os clientes e apavora os bancários.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Vade retro Bush, o sádico torturador (8)
Por Altamiro Borges
Em recente reportagem de capa, o jornal The New York Times confirmou o que todos já sabiam. O presidente-terrorista George W. Bush autorizou as bárbaras torturas de presos políticos nos campos de concentração de Abu Ghraib, no Iraque, e Guantánamo, em Cuba. O texto torna públicos dois memorandos secretos de 2005 e uma ordem direta enviada à CIA em julho do ano passado. Diante de documentos incontestáveis, o editorial do jornalão conservador foi obrigado a dizer que “os pareceres secretos são um legado encoberto do governo Bush”. A grave denúncia reforça a pressão popular, nos EUA e no restante do mundo, e a ação de alguns parlamentares do Partido Democrata pela retirada dos 150 mil soldados que ocupam o Iraque e o Afeganistão.
Em recente reportagem de capa, o jornal The New York Times confirmou o que todos já sabiam. O presidente-terrorista George W. Bush autorizou as bárbaras torturas de presos políticos nos campos de concentração de Abu Ghraib, no Iraque, e Guantánamo, em Cuba. O texto torna públicos dois memorandos secretos de 2005 e uma ordem direta enviada à CIA em julho do ano passado. Diante de documentos incontestáveis, o editorial do jornalão conservador foi obrigado a dizer que “os pareceres secretos são um legado encoberto do governo Bush”. A grave denúncia reforça a pressão popular, nos EUA e no restante do mundo, e a ação de alguns parlamentares do Partido Democrata pela retirada dos 150 mil soldados que ocupam o Iraque e o Afeganistão.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Vade retro Bush, “mentor” do terrorismo (7)
Por Altamiro Borges
''Darei uma razão propagandística para começar a guerra, não importa se é ela plausível ou não. Ao vencedor não se pergunta depois se ele disse ou não a verdade''. Discurso de Adolf Hitler, em 25 de outubro de 1939, poucos dias antes da invasão da Polônia.
Até hoje persistem dúvidas sobre o que de fato aconteceu na manhã de 11 de setembro de 2001. Naquele fatídico dia, dois aviões atingiram as “torres gêmeas” do World Trade Center, em Nova York, símbolo da ostentação capitalista; outro destruiu parte do prédio do Pentágono, em Washington, símbolo do poder imperial; e um quarto caiu na Pensilvânia. Segundo dados oficiais, estes atentados causaram a morte de 3 mil pessoas e comoveram o mundo. Mas eles também ressuscitaram a desgastada imagem de George W. Bush, eleito de forma fraudulenta no final de 2000, e lançaram o planeta na insana “guerra infinita” contra o “eixo do mal” – que já contabiliza a morte de 700 mil iraquianos e de mais de três mil soldados ianques.
''Darei uma razão propagandística para começar a guerra, não importa se é ela plausível ou não. Ao vencedor não se pergunta depois se ele disse ou não a verdade''. Discurso de Adolf Hitler, em 25 de outubro de 1939, poucos dias antes da invasão da Polônia.
Até hoje persistem dúvidas sobre o que de fato aconteceu na manhã de 11 de setembro de 2001. Naquele fatídico dia, dois aviões atingiram as “torres gêmeas” do World Trade Center, em Nova York, símbolo da ostentação capitalista; outro destruiu parte do prédio do Pentágono, em Washington, símbolo do poder imperial; e um quarto caiu na Pensilvânia. Segundo dados oficiais, estes atentados causaram a morte de 3 mil pessoas e comoveram o mundo. Mas eles também ressuscitaram a desgastada imagem de George W. Bush, eleito de forma fraudulenta no final de 2000, e lançaram o planeta na insana “guerra infinita” contra o “eixo do mal” – que já contabiliza a morte de 700 mil iraquianos e de mais de três mil soldados ianques.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Vade retro Bush, uma fraude no poder (6)
Por Altamiro Borges
George W. Bush chegou ao governo dos EUA graças a uma escandalosa fraude nas eleições presidenciais de novembro de 2000. Não é para menos que o cineasta Michael Moore, um de seus mais ácidos críticos, sempre o trata como “presidente” (entre aspas) ladrão! Pelo seu espantoso currículo – de estudante preso por embriagues e porte de cocaína; de empresário que levou à falência três empresas do ramo de petróleo; de político demagogo vinculado ao fanatismo religioso e aos grupos racistas; e de um homem de idéias radicalmente conservadoras e obscurantistas –, Bush nunca teria condições de chegar ao poder central da maior potência do planeta. Mas nos EUA, uma nação imperialista e ensimesmada, tudo é possível!
Vade retro Bush, o empresário corrupto (5)
Por Altamiro Borges
Até o mais debilóide cidadão estadunidense – e há muitos, segundo o cineasta Michel Moore no corrosivo livro “Uma nação de idiotas” – sabe que por detrás da retórica antiterrorista do presidente George Bush se escondem poderosos interesses econômicos – em especial das indústrias de petróleo e de armas e dos conglomerados financeiros. Não fossem os altos lucros auferidos por estes setores com a ocupação do Iraque, bastaria um rápido histórico sobre a trajetória da dinastia Bush para se ter certeza da falsidade do discurso do atual presidente. A família sempre esteve envolvida em negócios bilionários e ilícitos!
Até o mais debilóide cidadão estadunidense – e há muitos, segundo o cineasta Michel Moore no corrosivo livro “Uma nação de idiotas” – sabe que por detrás da retórica antiterrorista do presidente George Bush se escondem poderosos interesses econômicos – em especial das indústrias de petróleo e de armas e dos conglomerados financeiros. Não fossem os altos lucros auferidos por estes setores com a ocupação do Iraque, bastaria um rápido histórico sobre a trajetória da dinastia Bush para se ter certeza da falsidade do discurso do atual presidente. A família sempre esteve envolvida em negócios bilionários e ilícitos!
sábado, 8 de novembro de 2008
Vade retro Bush, mentiroso midiático (4)
Por Altamiro Borges
Para justificar a sanguinária ocupação do Iraque, iniciada em março de 2003, o presidente-terrorista George W. Bush difundiu pelo mundo três falsidades grosseiras, que passaram a ser amplamente divulgadas pela mídia hegemônica. Contumaz mentiroso, ele garantiu que Saddam Hussein produzia armas biológicas, químicas e nucleares; que ele teve papel destacado no apoio operacional aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001; e que ele mantinha estreitas ligações com a rede terrorista Al-Qaeda de Osama bin Laden.
Para justificar a sanguinária ocupação do Iraque, iniciada em março de 2003, o presidente-terrorista George W. Bush difundiu pelo mundo três falsidades grosseiras, que passaram a ser amplamente divulgadas pela mídia hegemônica. Contumaz mentiroso, ele garantiu que Saddam Hussein produzia armas biológicas, químicas e nucleares; que ele teve papel destacado no apoio operacional aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001; e que ele mantinha estreitas ligações com a rede terrorista Al-Qaeda de Osama bin Laden.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Vade retro Bush, o fanático religioso (3)
“Bush acha que Deus fala com ele. Ele se julga em missão divina. Reiterou que sua missão é ditada do alto, a pretexto de que ‘a liberdade é uma dádiva do todo-poderoso’... Essencialmente, o que ele disse foi ter sido ‘convocado’ para esse papel... George W. Bush foi colocado na Casa Branca por Deus”. Bob Woodward, no livro Plan of attack, com base em declarações do próprio presidente-maníaco.
Na sua “guerra infinita” contra o “eixo do mal”, o presidente George W. Bush tenta estigmatizar todas as demais culturas e religiões do mundo. Apresenta-as como se fossem coisas “demoníacas” de “fanáticos”. Um dos mentores desta onda conservadora, Samuel Huntington, inclusive escreveu um livro defendendo que o maior problema do planeta na atualidade é o “choque de civilizações”. Esta teoria insana substituiu o célebre e desastroso conceito sobre o “fim da história”, do descartado Francis Fukuyama. É nela que o fundamentalista George W. Bush se baseia para justificar as suas agressões terroristas no planeta.
Na sua “guerra infinita” contra o “eixo do mal”, o presidente George W. Bush tenta estigmatizar todas as demais culturas e religiões do mundo. Apresenta-as como se fossem coisas “demoníacas” de “fanáticos”. Um dos mentores desta onda conservadora, Samuel Huntington, inclusive escreveu um livro defendendo que o maior problema do planeta na atualidade é o “choque de civilizações”. Esta teoria insana substituiu o célebre e desastroso conceito sobre o “fim da história”, do descartado Francis Fukuyama. É nela que o fundamentalista George W. Bush se baseia para justificar as suas agressões terroristas no planeta.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Vade retro Bush, o grande ditador (2)
Com base na histeria coletiva criada pelos atentados de 11 de setembro de 2001, que fez sua popularidade saltar de 38% para 82% em menos de duas semanas, George Bush aproveitou para também investir contra as liberdades civis nos EUA – velho desejo de seus conselheiros theocons e neocons. De forma premeditada, seu governo tentou reeditar o clima marcatista da caça às bruxas, encabeçado pelo senador fascista Joseph McCarthy, após a 2.ª Guerra. Nos quase 40 anos da chamada “guerra fria”, o fantasma do comunismo foi usado para amedrontar e coesionar a sociedade; agora, o perigo seria o do “terrorismo” e das “civilizações hostis”. Bush passou a repetir que “momentos extraordinários exigem medidas extraordinárias”.
A mídia servil dos EUA inventou o risco do “cogumelo atômico sobre as cidades americanas” para criar o clima propício à regressão autoritária. Excitados com esta onda, os fanáticos religiosos voltaram a ocupar o cenário político. O pastor Jerry Falwell, criador da seita fascista Maioria Moral, fez de tudo para ligar o “terrorismo islâmico” aos defensores das liberdades civis nos EUA. Num programa de televisão, afirmou: “Os defensores do aborto têm culpa porque não se pode zombar de Deus. Os pagãos, as feministas, os gays e as lésbicas que tentaram fazer disso um estilo alternativo de vida também têm culpa. Aponto cada um na cara e digo: ‘Vocês ajudaram a fazer isso [os atentados] acontecer”.
A mídia servil dos EUA inventou o risco do “cogumelo atômico sobre as cidades americanas” para criar o clima propício à regressão autoritária. Excitados com esta onda, os fanáticos religiosos voltaram a ocupar o cenário político. O pastor Jerry Falwell, criador da seita fascista Maioria Moral, fez de tudo para ligar o “terrorismo islâmico” aos defensores das liberdades civis nos EUA. Num programa de televisão, afirmou: “Os defensores do aborto têm culpa porque não se pode zombar de Deus. Os pagãos, as feministas, os gays e as lésbicas que tentaram fazer disso um estilo alternativo de vida também têm culpa. Aponto cada um na cara e digo: ‘Vocês ajudaram a fazer isso [os atentados] acontecer”.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Vade retro Bush, chefão do terrorismo
A consagradora vitória de Barack Obama atesta que os estadunidenses não agüentavam mais o presidente-terrorista George W. Bush. De todo-poderoso, bajulado pela mídia venal, ele agora sai escorraçado da Casa Branca, como um dos presidentes mais odiados da história dos EUA. Nem o candidato do seu partido, o republicano John McCain, aceitou sua presença. Nos últimos dias, ele sofreu da solidão do poder, parecia um natimorto. Nem sequer foi às urnas para votar; depositou o seu voto nos correios. Triste fim de um tirano sanguinário. Para exorcizar de vez este satanaz, reproduzo uma série de artigos publicados no início de 2007. Vade retro, Bush.
Bush, o chefão de terrorismo internacional
Logo após os atentados de 11 de setembro de 2001, em que três aviões derrubaram as “torres gêmeas” do World Trade Center, símbolo da ostentação capitalista, e atingiram as laterais do Pentágono, símbolo do poder do império, George W. Bush declarou: “Sou um presidente em guerra”, um war president. Já o seu vice, Dick Cheney, vinculado à indústria petrolífera, foi ainda mais assustador: “É diferente da guerra do Golfo [no governo de Bush-pai] no sentido de que ela pode não terminar nunca, pelo menos não no nosso tempo de vida”. Aqueles episódios trágicos mudariam os rumos da história e fariam a política terrorista-imperialista dos EUA atingir o seu ápice, colocando em risco a própria sobrevivência da humanidade.
Bush, o chefão de terrorismo internacional
Logo após os atentados de 11 de setembro de 2001, em que três aviões derrubaram as “torres gêmeas” do World Trade Center, símbolo da ostentação capitalista, e atingiram as laterais do Pentágono, símbolo do poder do império, George W. Bush declarou: “Sou um presidente em guerra”, um war president. Já o seu vice, Dick Cheney, vinculado à indústria petrolífera, foi ainda mais assustador: “É diferente da guerra do Golfo [no governo de Bush-pai] no sentido de que ela pode não terminar nunca, pelo menos não no nosso tempo de vida”. Aqueles episódios trágicos mudariam os rumos da história e fariam a política terrorista-imperialista dos EUA atingir o seu ápice, colocando em risco a própria sobrevivência da humanidade.
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