sábado, 4 de junho de 2011

Eleição no Peru: no olho mecânico

Por Antonio Luiz M. C. Costa, na revista CartaCapital:

Na semana anterior ao segundo turno da eleição presidencial peruana de 5 de junho, era impossível arriscar um palpite sobre o vencedor. Ollanta Humala venceu o primeiro turno e saiu à frente nas primeiras pesquisas para o segundo turno até a primeira semana de maio. Keiko Fujimori ultrapassou-o na maioria das pesquisas divulgadas a partir de 8 de maio, mas sua vantagem se estreitou para um empate técnico (com vantagem de Humala em uma das cinco) nas últimas publicadas antes da proibição legal, em 29 de maio.

Nos últimos dias, Humala teve uma marcha a seu favor, organizada por ONGs, para lembrar as violações de direitos humanos na era Fujimori, com 15 mil participantes em Lima. A maioria dos indecisos está entre os pobres e o eleitorado é volátil: dos cinco principais candidatos, quatro tiveram vez de liderar as pesquisas antes do primeiro turno e todos chegaram a ser pelo menos vice-líderes. Segundo informações extra-oficiais, várias pesquisas não publicadas indicam que Humala de fato passou à frente durante a última semana.

Palocci e a pergunta que não foi feita

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

É óbvio que Antonio Palocci jamais vai revelar os clientes para os quais trabalhou, que é o cerne do debate que se trava em torno de sua permanência na Casa Civil.

Palocci: anatomia de uma queda anunciada

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A presidente Dilma Rousseff perdeu a paciência com o ministro Antonio Palocci na quinta-feira e deu um prazo para ele falar e se explicar sobre a espantosa evolução do seu patrimônio. Esse prazo termina hoje, sexta-feira, dia 3 de junho, à meia-noite.

Vem aí o II Encontro dos Blogueiros

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Éramos seis… Parece até nome de novela, mas trata-se do “quórum” auferido pela Comissão Organizadora do Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, agora em sua segunda edição. Um alto quórum, diga-se, pois as agendas dos organizadores costumam estar cheias.

Futuro de Palocci continua indefinido

Por André Barrocal, no sítio da Carta Maior:

Quase três semanas depois da publicação de uma reportagem noticiando que havia ficado rico como deputado a ponto de conseguir comprar um apartamento de mais de R$ 6 mihões, o ministro Antonio Palocci deu a primeira entrevista para se defender. Escolheu o produto jornalístico de maior penetração no país, o Jornal Nacional, da TV Globo, para negar a suspeita de que a consultoria empresarial que ele diz ter sido a fonte do seu enriquecimento seria, na verdade, uma fachada para defender interesses privados perante órgãos públicos. “Não fiz tráfico de influência, não fiz atuação junto a empresas públicas representando empresas privadas”, disse.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pelo fim do coronelismo midiático

Nota do Coletivo Intervozes:

A publicação da lista de concessionários pelo Ministério das Comunicações trouxe de volta à pauta a discussão sobre as outorgas de rádio e TV dadas a parlamentares ou a empresas controladas por parlamentares. No início deste ano, o ministro Paulo Bernardo já havia se declarado a favor de regulamentação para consolidar legalmente a proibição – já prevista no artigo 54 da Constituição Federal.

Palocci na TV Globo: fritura continua

Da redação da CartaCapital:

A primeira entrevista de Antônio Palocci após a denúncia de que multiplicou exponencialmente seu patrimônio através de uma empresa de consultoria não melhora sua condição delicada como interlocutor do governo. Ao Jornal Nacional, o ministro-chefe da Casa Civil não revelou o nome das empresas com quem trabalhava nem quanto recebeu no período. Afirmou apenas que prestava consultoria para empresas de “mercados de capitais, fundos de investimentos em outras empresas privadas e de serviço em geral”.

Vídeo: "Fujimori nunca más"



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Por que Ollanta Humala vai vencer

AFP PHOTO / CRIS Bouroncle
Por Hayle Gadelha, em seu blog:

Hoje de manhã fiquei ansioso, esperando a Sandra (Recalde) e o Juan (Pessoa), da MPI, amigos e parceiros de algumas campanhas políticas, acordarem e acessarem o skype. Eles estão no Peru (duas horas mais cedo...) dando consultoria em Redes Sociais à campanha de Humala, e eu estava louco pelas novidades da campanha presidencial de lá.

Cai a ficha da grande mídia

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Raras vezes a realidade fala mais alto e revela ter mais poder do que alguns atores tradicionais da grande mídia brasileira.

O desastre eleitoral de Berlusconi

Por Achille Lollo, no jornal Brasil de Fato:

Nas 20 cidades onde os eleitores foram votar no segundo turno, os candidatos da esquerda e do centro-esquerda ganharam em 13, entre as quais Milão - a capital da indústria italiana – e Nápoles, a principal cidade do centro-sul. Uma derrota que foi definida por dois elementos: a grande participação de eleitores e a opção para candidatos que representavam os anseios do movimento popular. Enfim uma vitória que para muitos é considerada o início de uma nova libertação política, o fim do controle-social de Berlusconi e a rejeição da direita.

Criada a agência latino-americana



Caracas - Foi criada oficialmente em Caracas, hoje (2), a União Latino-Americana de Agências de Noticias (Ulan), organismo multilateral concebido no ano passado, durante o Congresso Mundial de Agências de Notícias, na Argentina. Integram a Ulan nove agências regionais, como a Agência Brasil, a argentina Telam, a mexicana Notimex e a Agência Venezuelana de Notícias.

MG realiza o "bloguemus Quæ Sera Tamen"

Da página dos blogueiros de Minas Gerais:

Levados pela grande onda que integra ativistas da Internet no Brasil inteiro, os mineiros também vão se encontrar. Será realizado o 1º Bloguemus Quae Sera Tamem, nos dias 10 e 11 de junho, em Belo Horizonte. O evento servirá como etapa preparatória do Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, que será realizado em Brasília.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Telebrás é vital para viabilizar o PNBL

Por Rosane Bertotti, no sítio da CUT:

Nosso compromisso militante com a universalização da banda larga nos impele a tecer considerações sobre os desafios colocados pela conjuntura no embate entre a afirmação de um projeto estratégico nacional de digitalização, no qual o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) se insere, e a manutenção da lógica das teles que controlam o setor.

Eleição desmascara a mídia do Peru

Por Julia Nassif de Souza, na revista Caros Amigos:

A eleição à presidência no Peru se aproxima e temas fundamentais como a liberdade de imprensa ocupam espaço em um debate marcado pela desconfiança sobre a capacidade democrática de ambos os candidatos, tecnicamente empatados segundo as últimas pesquisas eleitorais.

Guerra no campo e a urgência na Amazônia

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Se os estados amazônicos são incapazes de impor a lei nos territórios de sua jurisdição, cabe ao governo federal neles intervir, como prevê a Constituição e aconselha a necessidade de que se salve a República.

Novas regras para concessão de emissoras

Por José Dirceu, em seu blog:

Mais um passo, ainda que pequeno, foi dado para coibir a ingerência política e econômica na concessão de emissoras de rádio e televisão. A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado aprovou um ato que deverá endurecer as regras de concessão de emissoras de rádio e televisão a senadores nos estados nos quais foram eleitos.

Obama, o novo Torquemada

Por Georges Bourdoukan, em seu blog:

No Brasil, mandou invadir a Líbia.

Na França, assinou a renovação do Patriot Act (ato patriótico).

Para quem esqueceu, Patriot Act é aquela imundície que permite prender e arrebentar qualquer cidadão.

Seja ele culpado ou inocente.

Permite torturar, invadir privacidades e nações soberanas.

Considera todos culpados até que o governo declare suas inocências.

Obama está repetindo Torquemada, o grande inquisidor da Idade das Trevas.

Sempre com o apoio da mídia.

Dilma e o tacão de ferro da realidade

Wilson Dias/ABr
Por Wladimir Pomar, no sítio do Correio da Cidadania:

Ao que parece, uma parte da esquerda brasileira esperava que fosse possível realizar uma revolução não só cultural, mas também econômica e social, através do sistema eleitoral democrático instituído após o final da ditadura militar. Supunha que um governo de esquerda, eleito pelo voto popular, teria as condições de realizar as reformas estruturais há muito reclamadas pela sociedade brasileira.

EUA na internet: postura hipócrita

Por Iroel Sánchez, no blog cubano La Pupila Insomne:

O sítio Russia Today (http://rt.com) lembra que o governo dos EUA anunciou um investimento de 19 milhões de dólares em atividades destinadas à “luta contra a censura na internet” e em seu próprio território promove várias ações para censurar o uso da rede.