terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Anatomia de um escândalo zumbi

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Devido à resistência da imprensa a se aprofundar em um dos escândalos mais clamorosos de que se tem notícia, ainda falta muito para que amaine a tempestade de reportagens e análises de jornalistas independentes, de blogueiros, de tuiteiros, de facebookers e de assemelhados sobre um escândalo que do ponto de vista dos valores envolvidos e da gravidade dos crimes cometidos pode ser considerado o maior escândalo de corrupção da história brasileira e um dos maiores do mundo.

Merval ataca na CBN e o livro vende...

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Acabo de ouvir o “debate” entre o imortal Merval Pereira e o âncora Carlos Alberto Sardemberg sobre o livro de Amaury Ribeiro Júnior na rádio CBN.

“A privataria tucana” é desqualificado como livro e seu autor acusado de ter sido um violador de sigilos fiscais dos parentes de José Serra, embora não haja ali um dado fiscal relativo a eles e todos os documentos sejam da CPI do Banestado, da Junta Comercial de São Paulo e de cartórios.

Disputado a tapa: 120 mil exemplares

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

A Geração Editorial acaba de mandar uma ordem para a gráfica para imprimir mais cópias do livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Tiragem total até o momento: 120 mil exemplares.

Protógenes quer chamar Armínio Fraga

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

No programa Entrevista Record Atualidade, que vai ao ar nesta terça-feira, na Record News, às 22h10, logo após o programa do Heródoto Barbeiro, o deputado Protógenes Queiroz, do PCdoB/SP, confia em obter 200 assinaturas para a CPI da Privataria.

O mínimo necessário para instalar uma CPI na Câmara são 171 assinaturas.

Te manca, Merval Pereira!

Por Pierre Lucena, no blog Acerto de Contas:

Não basta o silêncio ensurdecedor de alguns veículos em relação ao trabalho “A Privataria Tucana”, agora ficou evidente quem é o porta-voz de José Serra: Merval Pereira.

No fim de semana divulgou um artigo agressivo com o objetivo de desqualificar Amaury Ribeiro Jr., autor do livro. Começou com sua aberração chamando todo mundo que divulgou o livro de chapa-branca.

Lançamento da Revista Samuel



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E o PIG dando milho aos… tucanos

Por Renato Rovai, na revista Fórum:

"A privataria tucana e o silêncio da mídia" será o tema do debate de amanhã promovido pelo Barão de Itararé e que vai acontecer no Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Este blogueiro sujo vai passar pelo evento tanto para abraçar os debatedores, como para cobrar do deputado Protógenes a lista dos que assinaram a CPI

Ameaça aos monopólios da mídia...

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

A tendência ao monopólio é uma das principais características do mercado de jornais. Isso porque as barreiras de entrada para o ingresso de novos agentes neste segmento são de grande magnitude. Uma delas é o acesso à matéria-prima básica para a existência da atividade econômica – o papel jornal.

Aécio: “estágio na oposição”. Bebeu?

Por Altamiro Borges

Talvez embriagado pelo sucesso do livro “A privataria tucana”, que deixou de ressaca o seu rival José Serra, o senador Aécio Neves resolveu soltar a franga (ou o tucano?), abandonar a sua falsa mineirice conciliadora e vomitar todo o seu ódio direitista. Sem temer o bafômetro, que já lhe deu algumas dores de cabeça, o presidenciável está em plena campanha, todo serelepe.

Por um Natal sem neve

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

A televisão no Brasil não dita apenas hábitos, costumes e valores, mas também o ritmo de vida da maioria da população. Nos dias úteis com seus horários para “donas de casa”, crianças e adultos e nos fins de semana com uma programação diferenciada, supostamente mais adaptada ao lazer. A TV organiza também as comemorações das efemérides ao longo do ano, das quais o ponto alto é o Natal. Com muita antecedência saltam da tela canções da época e muita propaganda, criando clima para o “espírito natalino”.

O ruído virtual do silêncio

Por Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:

Em apenas quatro dias, a primeira edição estava esgotada, com 30 mil exemplares vendidos. As primeiras 15 mil cópias de A Privataria Tucana, livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., desapareceram em menos de 24 horas das principais livrarias do País, um sucesso inegável. O êxito editorial é um reconhecimento do esforço de apuração do repórter, que passou mais de dez anos investigando as maracutaias das privatizações na era Fernando Henrique Cardoso.

Merval Pereira: O PIG esperneia

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

O Nassif já deu uma boa resposta, mas a coluna de Merval Pereira merece também ser objeto de análise deste humilde Cafezinho. Fá-lo-ei minuciosamente, e nem preciso falar de outra coisa hoje, porque a coluna é um atestado de que a blogosfera determinou a agenda política da mídia inclusive neste domingo. O caso Pimentel, por exemplo, ficou em segundo plano, sumiu das capas (com exceção de chamadinha pequena na Folha para artigo banguela de Gaspari), porque seria ridículo a mídia jogar pesado contra o ministro por causa de consultorias absolutamente legais, anotadas em contratos e notas fiscais, enquanto procura, desesperadamente, lançar poeira sobre um novo e candente debate que emerge das profundezas das redes sociais: o que foi, de fato, a privataria tucana?

Privataria tucana e silêncio da mídia

Do sítio Carta Maior:

Um dos assuntos mais comentados nos últimos dias, o livro “A privataria tucana”, de Amaury Ribeiro Jr, será tema do debate “A Privataria Tucana e o Silêncio da Mídia”, promovido pelo Barão de Itararé, na próxima quarta-feira (21), em São Paulo. Além do autor, também estarão presentes Paulo Henrique Amorim, jornalista e blogueiro, e Protógenes Queiroz, deputado autor do pedido da instalação da CPI da Privataria.

Radiodifusão e a omissão do Congresso

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Em debate sobre a regulação da mídia realizado na Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), em Porto Alegre, em 3 de novembro último, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) advertiu:

Chávez chama Obama de "farsante"

Do sítio Opera Mundi:

Nesta segunda-feira (19/12), o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, fez duras críticas em resposta à advertência do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre supostas restrições aos direitos dos venezuelanos.

Chávez qualificou Obama como "farsante e irresponsável". O presidente dos EUA também questionou a relação do país com o Irã.

Obama eleva as apostas militares

Por James Petras, no sítio português Resistir:

Depois de sofrer grandes derrotas militares e políticas em campos de batalha sangrentos no Afeganistão e no Iraque, de fracassar no apoio a antigos clientes no Iémen, Egipto e Tunísia e de testemunhar a desintegração de regimes fantoches na Somália e no Sudão do Sul, o regime nada aprendeu: Ao invés disso ele voltou-se rumo a maior confrontação militar com potências globais, nomeadamente a Rússia e a China. Obama adoptou uma estratégia provocativa de ofensiva militar junto às fronteiras tanto da China como da Rússia.

EUA: retirada sem glória e sem honra

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Mais uma vez, os Estados Unidos concluem uma guerra sem ganhá-la, ao não conseguir impor sua plena vontade aos agredidos. Os soldados norte-americanos não saem do Iraque como saíram de Saigon, em 30 de abril de 1975, escorraçados pelas tropas de Hanói e pelos vietcongs. Desta vez, eles primeiro arrasaram o Iraque, durante uma década de bombardeios constantes.

Livro marca o fim de uma era

Por Luis Nassif, em seu blog:

O livro "A Privataria Tucana" marca o desfecho de uma era, ao decretar o fim político de José Serra. A falta de respostas de Serra ao livro - limitou-se a taxá-lo de "lixo" - foi a comprovação final de que não havia como responder às denúncias ali levantadas.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Mariátegui e o jornalismo libertador

Por Cristian Góes, no sítio do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

Em razão do tipo violento de invasão cultural norte-americana e europeia, especialmente com mais força no século XX, este país acabou, literalmente, dando as costas para a América Latina, suas culturas e povos. Um dos resultados mais trágicos dessa ação deliberada de exclusão é o desconhecimento e, consequentemente, desvalorização da intensa e rica produção intelectual de nossos hermanos. São inúmeros pensadores, escritores, intelectuais, lutadores do povo que entraram para nós na categoria de invisíveis. Mariátegui é uma dessas personagens que precisa ser alumbrado.

O capital da convergência de mídia

Por Marcos Dantas, no Observatório da Imprensa:

Num seminário do Fórum Nacional para a Democratização das Comunicações (FNDC) que se realizou no Rio de Janeiro em maio passado, lá pelas tantas, depois de estar bem informada, por explanações e discussões, sobre “o que é” a chamada “convergência tecnológica” ou “convergência de mídia”, a arguta e lutadora deputada Luiza Erundina (PSB-SP) indagou: “E o capital? Onde entra o capital nisso tudo?”. Pois é...