domingo, 31 de março de 2013

Cubanos moram nas ruas... da Espanha

Por Altamiro Borges

A vida é cruel! Os cubanos que deixaram a ilha como “dissidentes”, atraídos pela propaganda de consumo capitalista e pelas promessas de governos de direita, viraram moradores de rua na Espanha. Segundo reportagem da Folha – venenosa, mas reveladora –, “ex-presos políticos do regime castrista e suas famílias” hoje vegetam em barracas no centro de Madri. O governo espanhol simplesmente cortou a ajuda que os mantinha no país. Eles foram usados como arma de campanha contra Cuba e agora estão abandonados. Triste fim!

Golpistas atacam Comissão da Verdade

Por Altamiro Borges

Saudosos da ditadura, os presidentes do Clube Militar, Renato Cesar Tibau da Costa, do Clube Naval, Ricardo Antonio da Veiga Cabral, e do Clube da Aeronáutica, Ivan Moacyr Frota, divulgaram ontem, 31 de março, uma nota com duros ataques à Comissão da Verdade. O texto cita importantes momentos das Forças Armadas na história do Brasil para, de forma oportunista, elogiar a conduta dos generais no golpe de 1964. A nota é provocadora e mereceria uma resposta à altura do Palácio do Planalto.

Mobilização em defesa do Viomundo

Da Rede Brasil Atual:

Um movimento surgido ontem (30) nas redes sociais está convocando uma reunião em defesa do Blog Viomundo para as 17 horas de terça-feira (2) na sede do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé – rua Rego Freitas, 454, 1º andar, República, Centro de São Paulo.

Capriles copia simbologia chavista

Por Felipe Bianchi, de Caracas, no blog ComunicaSul:

A duas semanas da primeira eleição presidencial venezuelana sem Hugo Chávez, o candidato oposicionista Henrique Capriles tem demonstrado que a sua estratégia política é a provocação. Desde a apropriação de símbolos e ideias de Chávez – seu comando de campanha se chama “Simón Bolívar” – até a negação em responder perguntas de meios de comunicação públicos, o candidato da direita tem se mostrado intransigente na tentativa de frear a Revolução Bolivariana e reinstaurar o neoliberalismo no país.

Os jornalões no golpe militar de 1964

Por Ana Flávia Marx, no sítio Vermelho:

A participação dos veículos de comunicação na preparação do golpe de 64 já é conhecida e registrada na história do Brasil por estudiosos, historiadores e jornalistas. Contudo, diante da marca de 49 anos da ação golpista é bom tirar lições sobre o papel que a grande imprensa jogou e joga no país, observado com alta dose de displicência do ministro da comunicação do governo Dilma, Paulo Bernardo.

Violência em SP e a bondade da mídia

Por Altamiro Borges

Na noite de sexta-feira, a Polícia Militar executou mais dois jovens numa operação no bairro da Saúde, na capital paulista. O comando alega que Givanildo Félix, de 20 anos, e Leomarcos Santos, de 21, eram traficantes e que trocaram tiros com as forças policiais. Diante das mortes, os moradores do bairro realizaram um protesto e houve confronto com as tropas da PM. Segundo a Agência Brasil, o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil decidiu abrir inquérito para investigar o estranho caso.

O que fazer com Eduardo Campos?

Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

A candidatura de Eduardo Campos à presidência da República é um problema principalmente para o próprio Eduardo Campos. Afora toda a badalação e bajulação que o cercam, muito comuns nos casos em que o sucesso sobe à cabeça, sua candidatura tem pés de barro.

Nova pesquisa, velhas frustrações

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Nada dá certo para as oposições faz tempo. Elas tentam, se esforçam, mobilizam seus vastos recursos e as coisas não acontecem. Seu pior pesadelo parece prestes a se materializar.

A tomar pelo que dizem os eleitores, quando perguntados sobre como pretendem votar na próxima eleição, Dilma Rousseff se reelegerá sem grandes problemas. Prognosticar sua vitória não é difícil para quem conhece um mínimo da sociedade brasileira.

Globo quer calar mídia alternativa

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Meu advogado, Cesar Kloury, me proíbe de discutir especificidades sobre a sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma “campanha difamatória” em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da Globo.

Mídia: quem fiscaliza o fiscal?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Quais os limites do jornalismo e dos jornalistas?

Vejamos a Folha de S. Paulo, por exemplo. Ela procura se colocar, em editoriais e em publicidade, como uma espécie de fiscal sagrado dos governos. Tudo bem. Mas é preciso não perder de vista que ela não recebeu essa incumbência da sociedade.

O Vaticano e a América Latina

ALEXSANDRO PALOMBO
Por Fernando Damasceno, no sítio da CTB:

Nas últimas semanas, não foram poucas as análises que tentaram explicar os motivos que levaram o Vaticano a escolher um papa latino-americano. Um ponto de vista expressado tanto por autores mais à esquerda quanto à direita viram no gesto uma tentativa de combater dois “males” que afetam a América Latina neste começo de século: o crescimento evangélico e a ascensão de líderes políticos progressistas em diferentes países da região.

Demissões e juros: receita neoliberal

Por Vagner Freitas, no sítio da CUT:

A recente declaração da presidenta Dilma Rousseff, de que não concorda com políticas de combate à inflação baseadas em redução do crescimento econômico, intensificou as tentativas de setores da mídia e do mercado financeiro de impor a agenda de defesa de contenção do consumo interno e do crédito e do aumento de demissões e das taxas de juros, derrotada nas eleições.

Mídia golpista falseia os fatos

Por Paulo Cannabrava Filho, no jornal Hora do Povo:

Atualmente e não tão recentemente, têm havido eleições em várias partes do mundo e chama a atenção como os meios de comunicação tratam a cobertura desses eventos, seja no aspecto mídia-espetáculo, seja no aspecto conceitual, o que é muito mais importante.

O que mais salta à vista é o diversionismo ideológico explícito no enfoque desses diferentes processos eleitorais. Palavras como democracia, ditadura, popular, populismo, opressão, liberdade de imprensa, censura, perdem totalmente seus significados etimológicos e são manipulados para confundir as mentes e impor uma visão unilateral dos fatos. Um ato de guerra contra uma população desarmada, por exemplo, é terrorismo, contudo, na mídia os terroristas são as vítimas da agressão imperial.

Golpe de 1964 e imprensa da ditadura

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Às vésperas do aniversário do período mais sombrio da História recente do Brasil – quem sabe de toda ela –, a ditadura civil militar, a autoproclamada “grande imprensa” dá mais um sinal que apesar do regime dos governos militares ter acabado no Brasil, ela, sempre alardeadora da liberdade de imprensa, nunca deixou de cultivar o golpe de 1964. Não bastasse pôr sua estrutura poderosa – conseguida graças à sua postura lambe botas dos generais – no combate à regulamentação dos artigos constitucionais sobre a Comunicação Social, ela agora persegue blogs que se contrapõe à sua linha hegemônica.

Hipocrisia e mudança histórica

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Confesso que chego a me comover diante do esforço de tantos comentaristas para condenar a tardia mas bem-vinda emancipação do trabalho doméstico a partir de argumentos invertidos e falaciosos.

O argumento principal é dizer que formalização das relações de trabalho dentro de casa irá gerar demissões em massa.

sábado, 30 de março de 2013

FHC, o “imortal” da mídia tucana!

Por Altamiro Borges

O ex-presidente FHC oficializou na quarta-feira (27) a sua candidatura à cadeira número 36 da Academia Brasileira de Letras (ABL), antes ocupada pelo jornalista e escritor João Scantimburgo, falecido em 22 de março. A carta foi entregue pelo ex-ministro e cupincha Celso Lafer, que ficou famoso por retirar os seus sapatinhos nos aeroportos dos EUA numa prova cabal de servilismo. De imediato, a mídia tucana saldou a iniciativa do “príncipe” dos neoliberais. Para ela, FHC sempre foi um “imortal”.

“Fatos e Dados” e a força dos blogs

Por Altamiro Borges

O Brasil é atualmente um dos campeões mundiais na produção de blogs, com sua linguagem diferenciada, seu dinamismo online e sua capacidade de interação. Ele também ocupa as primeiras posições no uso das redes sociais, como o facebook e o twitter. Este fenômeno incomoda os oligarcas da mídia tradicional, que se achavam donos da informação. O ativismo digital é hoje um instrumento, com suas limitações e riscos, para a democratização da comunicação. Daí a urgência de se pesquisar todo o potencial da chamada blogosfera.

Dilma e a “manipulação inadmissível”

Por Altamiro Borges

A presidenta Dilma Rousseff ficou irritada com as distorções das suas palavras numa entrevista concedida na África do Sul, durante a reunião dos países dos Brics. A mídia rentista tentou vender a ideia de que o governo federal não se preocupa com o controle da inflação, o que deve ter atiçado os agiotas do cassino financeiro. Em entrevista ao Blog do Planalto, a presidenta reagiu de imediato: “Houve uma manipulação inadmissível da minha fala... O combate à inflação é um valor em si mesmo e permanente do meu governo”.

Viomundo não vai fechar

Por Igor Felippe

Há homens que lutam um dia e são bons,
há outros que lutam um ano e são melhores,
há os que lutam muitos anos e são muito bons.
Mas há os que lutam toda a vida
e estes são imprescindíveis"
Bertold Brecht


Caro amigo Azenha,

Tenho certeza que o blog Viomundo não vai fechar. Porque você e a Conceição Lemes são imprescindíveis.

Globo e Dilma derrotarão a blogosfera?

Por Renato Rovai, em seu blog:

Azenha anunciou que vai fechar o Viomundo depois de perder ação na justiça movida pela Globo. É uma notícia-bomba. Uma derrota parcial da luta pela democratização no país. E quando alguém perde, outro alguém ganha. Os vencedores são os grandes grupos econômicos de comunicação, mas também uma boa parte do governo que anda mais preocupada com negócios do que em construir políticas públicas que modifiquem a imensa concentração deste segmento.