A crise da mídia impressa, decorrente da explosão da internet e da queda de credibilidade dos jornalões e revistonas, agrava-se em todos os cantos. No Brasil, vários jornais já sucumbiram - como o JB, o JT e outros - e muitos trilham o caminho do falência, como o velho Estadão, que demitiu mais de 20% da sua equipe no início de abril. No mundo, o declínio também se acelera. O jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, revelou nesta semana que a receita dos jornais nos EUA foi a pior dos últimos 50 anos - em 2012, ela foi 15% menor do que era em 1956, conforme informações compiladas pelo sítio Statista.
sábado, 20 de abril de 2013
Alvaro Dias e a fraude no Paraguai
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As eleições deste domingo no Paraguai já indicam o pior cenário para o sofrido povo da nação vizinha. As pesquisas apontam a vitória de Horácio Cartes e o retorno ao poder do oligárquico Partido Colorado. Caso elas sejam confirmadas, o país será presidido por um notório mafioso, acusado de tráfico de drogas, evasão de divisas e outros crimes. A Frente Guasu, coalizão do ex-presidente Fernando Lugo, derrubado por um golpe no ano passado, também denuncia fraudes no processo eleitoral. O senador tucano Alvaro Dias, que ocupou o triste papel de embaixador dos golpistas, é um dos culpados por este trágico cenário.
Estadão dá coice em Nelson Motta
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Nesta sexta-feira, 19, o jornalista Nelson Motta anunciou o fim da sua coluna no jornal “O Estado de S.Paulo”. Após demitir mais de 50 profissionais, a famiglia Mesquita deu início à redução do seu time de colunistas. Nelson Motta, que escrevia no diário há cinco anos e que também faz seus comentários na TV Globo, foi a primeira vítima do desmonte do jornalão conservador. Há algum tempo, o respeitado crítico musical resolveu se meter no debate político e disparar seus petardos contra as forças progressistas. Num artigo recente, ele defendeu os monopólios midiáticos e atacou os setores da sociedade que lutam por uma regulação democrática da mídia. Ele também acusou a blogosfera crítica de “relinchar” e “dar coices”. Agora, porém, Nelson Motta recebeu um coice do Estadão. A vida é irônica!
Serra atropela Aécio. Cadê o bafômetro?
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Saiu hoje (20) na coluna de Ilimar Franco, no jornal O Globo:
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Adeus às ilusões
A despeito de suas declarações, José Serra é candidato à Presidência. Aliados contam que ele se movimenta para que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) desista de concorrer ao Planalto. Ameaça sair do PSDB com esse objetivo. E pode se filiar ao Mobilização Democrática com essa expectativa, apostando que, ao arrancar com mais força nas primeiras pesquisas, Aécio desistirá.
Médicos denunciam os planos de saúde
Por Altamiro Borges
Na próxima quinta-feira, 25 de abril, ocorrerá o Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde, com a realização de atos públicos, passeatas e paralisações parciais em todo o país. O protesto é organizado pela Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e visa denunciar os abusos praticados pelas operadoras privadas de planos de saúde. É o terceiro ano consecutivo em que as entidades nacionais saem às ruas para lutar pelos direitos da categoria e para exigir a melhoria do atendimento aos usuários que gastam fortunas no setor.
Professores de SP entram em greve
Por Altamiro Borges
Cerca de 20 mil professores da rede pública de São Paulo aprovaram ontem, por unanimidade, o início de uma greve geral por tempo indeterminado pela reposição das perdas salariais e pelo cumprimento da Lei Nacional do Piso, que é desrespeitado pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB). Após a assembléia, realizada no vão livre do Masp na Avenida Paulista, os docentes seguiram em passeata até a Praça da República. O clima na categoria é de unidade e revolta diante da intransigência dos tucanos.
Cerca de 20 mil professores da rede pública de São Paulo aprovaram ontem, por unanimidade, o início de uma greve geral por tempo indeterminado pela reposição das perdas salariais e pelo cumprimento da Lei Nacional do Piso, que é desrespeitado pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB). Após a assembléia, realizada no vão livre do Masp na Avenida Paulista, os docentes seguiram em passeata até a Praça da República. O clima na categoria é de unidade e revolta diante da intransigência dos tucanos.
A mídia e o "vale-tudo" institucional
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Coleta-se uma nota aqui, uma entrevista ali, e um conceito começa a se formar na mente do leitor de jornais e vasculhador dos meios digitais: a democracia brasileira é uma ampla e bem articulada “ação entre amigos”, na qual a imprensa cumpre o papel do síndico.
Mais uma rendição ao financismo
Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:
A terceira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) realizada esse ano acabou por cumprir o ritual que dele esperavam os mais ativos representantes da banca privada. As semanas que antecederam esse peculiar encontro dos integrantes da diretoria do BC foram marcadas por uma sucessão de lances visando a quebrar a resistência do núcleo central do governo. E, no final das contas, esses grupos formadores de opinião do mercado financeiro acabaram sendo vitoriosos. Ao que tudo indica, o “lobby” articulado - principalmente com o apoio dos grandes órgãos de comunicação - conseguiu emplacar mais uma vez a tese do catastrofismo. “Ou o governo endurece com firmeza a política monetária imediatamente, ou abre-se o caminho para o retorno do fantasma incontrolável da inflação elevada”. Bingo! A taxa oficial de juros, a Selic, acabou sendo aumentada em 0,25%, passando ao patamar de 7,5% ao ano.
A terceira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) realizada esse ano acabou por cumprir o ritual que dele esperavam os mais ativos representantes da banca privada. As semanas que antecederam esse peculiar encontro dos integrantes da diretoria do BC foram marcadas por uma sucessão de lances visando a quebrar a resistência do núcleo central do governo. E, no final das contas, esses grupos formadores de opinião do mercado financeiro acabaram sendo vitoriosos. Ao que tudo indica, o “lobby” articulado - principalmente com o apoio dos grandes órgãos de comunicação - conseguiu emplacar mais uma vez a tese do catastrofismo. “Ou o governo endurece com firmeza a política monetária imediatamente, ou abre-se o caminho para o retorno do fantasma incontrolável da inflação elevada”. Bingo! A taxa oficial de juros, a Selic, acabou sendo aumentada em 0,25%, passando ao patamar de 7,5% ao ano.
Quem teme a regulação da mídia?
Por Jonas Valente, na revista Teoria e Debate:
As comunicações brasileiras são marcadas pela alta concentração dos veículos em poucos grupos, pela presença de políticos no controle rádios, TVs e jornais, pela produção verticalizada a partir do eixo Rio-São Paulo, pelos caros e excludentes serviços de acesso à internet, telefonia celular e TV por assinatura e pela subordinação dos órgãos e autoridades aos interesses do empresariado do setor.
A péssima fama dos jornalistas
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Onde surgiram os jornais? E por quê? E como nós, jornalistas, ficamos tão malafamados?
Bem.
O crédito da inovação é geralmente concedido aos italianos de Veneza, no século XVI. O governo local decidiu publicar um jornal para manter os cidadãos a par dos acontecimentos. Era conhecido como “gazetta”, o nome de uma moeda barata veneziana. O jornal, mensal, custava uma “gazetta”. Os primeiros jornalistas eram chamados, na Itália, de “menanti”, uma derivação da palavra latina “minantis”, que significa “ameaçadores”.
Bem.
O crédito da inovação é geralmente concedido aos italianos de Veneza, no século XVI. O governo local decidiu publicar um jornal para manter os cidadãos a par dos acontecimentos. Era conhecido como “gazetta”, o nome de uma moeda barata veneziana. O jornal, mensal, custava uma “gazetta”. Os primeiros jornalistas eram chamados, na Itália, de “menanti”, uma derivação da palavra latina “minantis”, que significa “ameaçadores”.
O projeto contra o monopólio da mídia
Por Leonardo Wexell Severo, no sítio da CUT:
Com a presença de lideranças de 26 entidades de todo o país, a plenária nacional da campanha “Para Expressar a Liberdade: uma nova comunicação para um novo tempo”, realizada nesta sexta-feira (18), na sede do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, deu a largada rumo à coleta de 1,3 milhão assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular de um novo marco regulatório que oxigene o setor.
Com a presença de lideranças de 26 entidades de todo o país, a plenária nacional da campanha “Para Expressar a Liberdade: uma nova comunicação para um novo tempo”, realizada nesta sexta-feira (18), na sede do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, deu a largada rumo à coleta de 1,3 milhão assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular de um novo marco regulatório que oxigene o setor.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Este ano teve Dia do Índio
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Fazia séculos que não se via tanto homem branco fugindo de índio. E eles fugiram, diante das câmeras de TV. Fugiram por quê? De medo, de culpa? Do que fugiam os deputados, na terça-feira 16, quando dezenas de cidadãos indígenas indignados invadiram o plenário da Câmara? Acaso os políticos se sentem em falta com as demandas dos povos indígenas? Ou temem que alguma hora o tacape vai se virar em sua direção? Curioso que, se há um lado frágil nesta história, não é o homem branco, muito menos o político engravatado no Congresso Nacional. Mas são eles que, na hora agá, correm. Batem em retirada. Vexaminoso.
Fazia séculos que não se via tanto homem branco fugindo de índio. E eles fugiram, diante das câmeras de TV. Fugiram por quê? De medo, de culpa? Do que fugiam os deputados, na terça-feira 16, quando dezenas de cidadãos indígenas indignados invadiram o plenário da Câmara? Acaso os políticos se sentem em falta com as demandas dos povos indígenas? Ou temem que alguma hora o tacape vai se virar em sua direção? Curioso que, se há um lado frágil nesta história, não é o homem branco, muito menos o político engravatado no Congresso Nacional. Mas são eles que, na hora agá, correm. Batem em retirada. Vexaminoso.
O que fazer com a direita?
Por Cadu Amaral, em seu blog:
A direita não toma jeito. Não consegue dialogar com o povo. Pedir para ela fazer isso é como pedir para o escorpião abanar o rabo para alguém. Thatcher morreu no período em que suas teses sobre o Estado estão em ruínas; usa-se imagens de violência militar no Egito como se fossem na Venezuela. Aliás, lá a direita perde a eleição e já começa o clima de golpe. No Brasil, resta apenas a mídia e o discurso pseudomoralista. Invencionices para afagar os egos da classe média e de nossa elite.
A direita não toma jeito. Não consegue dialogar com o povo. Pedir para ela fazer isso é como pedir para o escorpião abanar o rabo para alguém. Thatcher morreu no período em que suas teses sobre o Estado estão em ruínas; usa-se imagens de violência militar no Egito como se fossem na Venezuela. Aliás, lá a direita perde a eleição e já começa o clima de golpe. No Brasil, resta apenas a mídia e o discurso pseudomoralista. Invencionices para afagar os egos da classe média e de nossa elite.
Eduardo Campos e a crise do tomate
Por Igor Felippe Santos, no blog Escrevinhador:
O governo Dilma Rousseff cedeu à pressão dos bancos, da mídia e do PSDB e aumentou os juros. O Banco Central elevou em 0,25% a taxa Selic, que chegou a 7,50% ao ano, na última quarta-feira (17).
Em mais uma disputa política, governo se acovardou e optou por atender os interesses do grande capital internacional e da fração da burguesia associada.
O governo Dilma Rousseff cedeu à pressão dos bancos, da mídia e do PSDB e aumentou os juros. O Banco Central elevou em 0,25% a taxa Selic, que chegou a 7,50% ao ano, na última quarta-feira (17).
Em mais uma disputa política, governo se acovardou e optou por atender os interesses do grande capital internacional e da fração da burguesia associada.
Um projeto de lei para a mídia
Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:
"Ampliar os mecanismos democráticos e garantir que os meios de comunicação cumpram com o que está previsto na Constituição Federal". É nesse ritmo que as entidades da sociedade civil organizada estão trabalhando para formular uma lei que regulamente a comunicação no Brasil.
Articuladas pela campanha “Para expressar a liberdade”, as organizações discutiram, nesta sexta-feira (19), o texto do Projeto de Lei (PL) de Iniciativa Popular que será debatido com a população e encaminhado ao Congresso Nacional.
"Ampliar os mecanismos democráticos e garantir que os meios de comunicação cumpram com o que está previsto na Constituição Federal". É nesse ritmo que as entidades da sociedade civil organizada estão trabalhando para formular uma lei que regulamente a comunicação no Brasil.
Articuladas pela campanha “Para expressar a liberdade”, as organizações discutiram, nesta sexta-feira (19), o texto do Projeto de Lei (PL) de Iniciativa Popular que será debatido com a população e encaminhado ao Congresso Nacional.
Dia do Índio: os donos da terra
Por Thiago Foresti, na revista CartaCapital:
Em janeiro deste ano, um grupo de militares se reuniu no Centro de Operações do Ministério da Defesa, em Brasília, para se debruçar sobre mapas, relatórios e fotografias e traçar a melhor estratégia para a desintrusão da Terra Indígena Marãiwatsédé, no norte de Mato Grosso. A missão não era das mais simples: retirar 200 famílias que se estabeleceram sobre uma Terra Indígena homologada e que não tinham a menor intenção de se retirarem. Entre os homens fardados, uma figura se destaca por sua indumentária civil e alguns adereços indígenas.
Em janeiro deste ano, um grupo de militares se reuniu no Centro de Operações do Ministério da Defesa, em Brasília, para se debruçar sobre mapas, relatórios e fotografias e traçar a melhor estratégia para a desintrusão da Terra Indígena Marãiwatsédé, no norte de Mato Grosso. A missão não era das mais simples: retirar 200 famílias que se estabeleceram sobre uma Terra Indígena homologada e que não tinham a menor intenção de se retirarem. Entre os homens fardados, uma figura se destaca por sua indumentária civil e alguns adereços indígenas.
Plenária aprova projeto sobre a mídia
Foto: Felipe Bianchi |
Em plenária nacional realizada em São Paulo nesta sexta-feira (19), a campanha Para Expressar a Liberdade apresentou o Projeto de Lei de Iniciativa Popular pelo marco regulatório da comunicação e discutiu os rumos da luta pela democratização do setor. 26 entidades participaram da atividade no Sindicato dos Engenheiros e debateram o documento, que será o instrumento de pressão do movimento social frente à inércia do governo e do Ministério das Comunicações.
Selic, Dilma e o medo da mídia
Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:
A retomada do aumento da taxa de juros (Selic) e o anúncio de que o governo vai autorizar que as concessionárias de rodovias e ferrovias aumentem seus lucros em cerca de 30% acima do estipulado em contrato – inclusive com reajuste dos preços dos pedágios – representam um pesaroso retrocesso nas atuais relações entre Estado e economia e mais uma vitória do conservadorismo em uma aliança governamental dita de centro-esquerda.
A retomada do aumento da taxa de juros (Selic) e o anúncio de que o governo vai autorizar que as concessionárias de rodovias e ferrovias aumentem seus lucros em cerca de 30% acima do estipulado em contrato – inclusive com reajuste dos preços dos pedágios – representam um pesaroso retrocesso nas atuais relações entre Estado e economia e mais uma vitória do conservadorismo em uma aliança governamental dita de centro-esquerda.
A vocação autodestrutiva do PSDB
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
A divisão do PSDB na capital paulista, na maior cidade do país, depois de uma derrota histórica para o PT - que elegeu prefeito Fernando Haddad -, só comprova a falta de liderança e a vocação autodestrutiva do tucanato. Pego em flagrante impondo uma derrota humilhante aos serristas, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) faz de conta que não é com ele.
A maturidade política dos venezuelanos
Por Caio Teixeira, no blog Crítica da espécie:
As farsas vão caindo na República Bolivariana. Resta em pé a comprovação da maturidade política do povo e de suas sólidas instituições democráticas. A Venezuela é um pais sério com uma Constituição feita por uma constituinte eleita exclusivamente para este fim e que se dissolveu logo após a promulgação, como os demais poderes. De Chávez, presidente com apenas um ano de mandato, ao último parlamentar, todos encerraram seus mandatos oriundos da velha ordem jurídica, para submeter-se ao voto do povo diante da nova ordem. Passar a ideia de que a Venezuela é uma republiqueta sem lei controlada por um ditador, como criminosamente pinta a mídia golpista internacional e seus colunistas amestrados, é um crime contra a verdade, contra a democracia e contra o jornalismo.
As farsas vão caindo na República Bolivariana. Resta em pé a comprovação da maturidade política do povo e de suas sólidas instituições democráticas. A Venezuela é um pais sério com uma Constituição feita por uma constituinte eleita exclusivamente para este fim e que se dissolveu logo após a promulgação, como os demais poderes. De Chávez, presidente com apenas um ano de mandato, ao último parlamentar, todos encerraram seus mandatos oriundos da velha ordem jurídica, para submeter-se ao voto do povo diante da nova ordem. Passar a ideia de que a Venezuela é uma republiqueta sem lei controlada por um ditador, como criminosamente pinta a mídia golpista internacional e seus colunistas amestrados, é um crime contra a verdade, contra a democracia e contra o jornalismo.
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