sábado, 21 de novembro de 2015

Petrobras: muito se fala e pouco é verdade

Por Paulo Metri, no site Correio da Cidadania:

“Desejam a Petrobrás pelo muito que ela vale e o acesso ao Pré-Sal que ela representa. Fazem campanha difamatória para decidirmos vendê-la e aceitarmos um preço irrisório”.

Na França, está se tornando uma praxe os autores de artigos declararem, ao término deles, quais são suas fontes de rendimentos e suportes financeiros. Trata-se de prática saudável, que serve para alertar os leitores para eventuais “tendências” dos artigos recém-lidos. Na prática, este procedimento deve inibir a aparição de “artigos vendidos”, assim como pode induzir a mentira. No entanto, os desonestos correm o risco de, se descobertos, serem execrados publicamente.

MST doa alimentos em escolas ocupadas

Por Maura Silva, no site do MST:

Durante a tarde dessa sexta-feira (20), militantes Sem Terra e do Levante Popular da Juventude percorreram a cidade de São Paulo para doar 1000 litros de leite, 500 litros de suco de uva e 1000 caixas do achocolatado "Sem-Terrinha, para os estudantes que, desde o último dia 9 de novembro, ocupam escolas da capital paulista em protesto contra a reestruturação proposta pelo governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB).

Lula na toca dos leões da Globo News

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A risadinha é a mesma, mas o resto não. E isto me leva, de cara, a perguntar: teria sido Ali Kamel o autor das perguntas que Roberto Dávila fez a Lula na entrevista desta quarta na Globo News?

Foi Mariana Godoy, ex-Globo, quem disse que todas as entrevistas de apresentadores eram feitas, nos bastidores, por Kamel, o que a rigor não o levará ao panteão dos grandes formuladores de perguntas da imprensa brasileira.

A deslegitimação de governos populares

Por Maria Rita Loureiro, no site Carta Maior:

Assistimos, hoje, ao processo sistemático e concertado de criminalização dos dirigentes do PT e a desqualificação da competência do governo de Dilma em conduzir as políticas econômicas. Procura-se, com isso, destruir o único partido político de base popular que assumiu o poder nesse país e que ousou realizar, mesmo de forma muito tímida, políticas de redução de suas seculares desigualdades sociais.

O futuro do peronismo na Argentina

Por Vanessa Martina Silva, de Buenos Aires, no site Opera Mundi:

No domingo (22/11), os argentinos vão às urnas para eleger um novo presidente. Mas, além da Casa Rosada, outra disputa se articula nos bastidores políticos. Trata-se de ver, após 12 anos de governo kirchnerista, que forças irão liderar o peronismo. De acordo com o jornalista Luis Bruschtein, editor do jornal argentino Página/12, “ganhe [Daniel] Scioli ou [Mauricio] Macri, haverá uma forte reestruturação dentro do peronismo”.

Dançando conforme a música

Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:


Chegamos a uma situação na política brasileira em que dois elementos definem a conjuntura: o diagnóstico da crise e a cobertura da mídia, e a Câmara dos Deputados eleita em 2014.

O primeiro elemento é que os setores conservadores conseguiram impor uma agenda de questões que pauta, inclusive, os movimentos do governo e de sua base de sustentação política.

Segundo Francisco de Oliveira, “impor a agenda não significa necessariamente ter êxito, ganhar a disputa; antes, significa criar um campo específico dentro do qual o adversário é obrigado a se mover, isto é, obriga o adversário a jogar com as linguagens, situações, instituições e cultura inventadas, as quais se tornam, assim, a cultura dominante”.

A espionagem dos EUA na Venezuela

Do site Pátria Latina:


Documentos revelados por Edward Snowden, acessados com exclusividade pela Telesur, revelam que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, por sua sigla em inglês), com a ajuda da embaixada norte-americana na Venezuela, espionou o sistema de comunicação interno, e-mails, perfis de empregados e outros dados da empresa estatal de petróleo da venezuelana, PDVSA. Até mesmo os cargos mais altos foram espionados, inclusive o presidente da estatal, Rafael Ramírez.

O Congresso e a sua pauta conservadora

Por Antônio Augusto de Queiroz, no site do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap):

No Brasil, convivemos em um ambiente de moralismo justiceiro, com uma combinação de quatro fatores que são sinônimo de crise em qualquer conjuntura ou lugar: 1) um Congresso conservador e capturado pelo poder econômico; 2) um governo fraco; 3) um Judiciário midiático; e 4) uma imprensa tendenciosa.

Neste texto cuidarei apenas da pauta priorizada pelo Congresso Nacional, que pode ser classificado como conservador do ponto de vista social, liberal do ponto de vista econômico e atrasado do ponto de vista do meio ambiente e dos direitos humanos.

Ocidente escolhe o pior caminho: a guerra

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Seguramente são abomináveis e de todo rejeitáveis os atententados terroristas perpetrados no último dia 13 de novembro em Paris por grupos terroristas de extração islâmica. Tais fatos nefastos não caem do céu. Possuem uma pré-história de raiva, humilhação e desejo de vingança.

Estudos acadêmicos feitos nos USA evidenciaram que as persistentes intervenções militares do Ocidente com sua geopolítica para a região e a fim de garantir o suprimento do sangue do sistema mundial que é o petróleo, rico no Oriente Médio, acrescido ainda pelo fato do apoio irrestrito dado pelos USA ao Estado de Israel com sua notória violência brutal contra os palestinos, constituem a principal motivação do terrorismo islâmico contra o Ocidente e contra os USA (veja a vasta literatura assinalada por Robert Barrowes: Terrorism: Ultimate Weapon of the Global Elite en seu site: War is a Crime.org).

Você faz papel de idiota nas redes sociais?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Escolha apenas uma alternativa:

1) Após ler o título de um texto sobre um assunto que te interessa, você:

a) Parte para esculhambar e xingar o autor
b) Começa a elogiar e endeusar o autor
c) Diz que aquela postagem é a prova que os Illuminati estão dominando o mundo
d) Avisa que aquilo não tem importância alguma porque Cristo vai voltar em breve
e) Lê o texto

Intervozes rechaça ilações da 'Folha'

Do site do Coletivo Intervozes:

A Folha de S.Paulo publicou nesta quinta-feira (19/11), em sua coluna “Painel”, uma nota em que insinua a existência de irregularidades no fato de um projeto do Intervozes ter sido um dos vencedores do Prêmio de Mídia Livre, concedido pelo Ministério da Cultura, já que o atual secretário executivo da pasta, João Brant, é associado da organização.

Como a Folha não respeitou o princípio básico do jornalismo de ouvir as partes citadas antes da publicação de uma matéria, cabe-nos fazer alguns esclarecimentos públicos:

O Brasil é negro e mestiço

Editorial do site Vermelho:

A imagem hegemônica de um Brasil branco derrete e, cada vez mais, os brasileiros assumem sua própria autoimagem de mestiços ou negros, como mostram os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014 divulgados na sexta-feira passada (13): 53% dos brasileiros se declararam pardos ou negros, e 45,5% se disseram brancos.

AeroAécio e as páginas amarelas da 'Veja'

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

A edição da revista Veja que chegou às bancas em 3 de abril de 2010 dedicou três páginas em espaço de destaque de entrevistas da publicação, chamado de páginas amarelas, ao atual senador Aécio Neves (PSDB-MG). Foi uma entrevista em que todas as perguntas eram elogiosas ao tucano, e sob medida para atacar os principais adversários políticos. Observando o texto, nota-se que o objetivo era a promoção da candidatura de Aécio ao Senado naquele ano.

O homem da 'carnificina' em Brasília


Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O tiozinho que aparece em O Globo e no Estadão prometendo “uma carnificina” caso os acampados diante do Congresso sejam forçados a sair do gramado diante do Congresso pode ser uma maluco, mas não é um louco inofensivo.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Um ano de eleição no Brasil

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

O "pacto das catacumbas" no Vaticano

Por Frei Betto, no site da Adital:

Fez 50 anos, dia 16, que um grupo de bispos e cardeais, em pleno Concílio Vaticano II, assinou o Pacto das Catacumbas. Sem alarde, pouco mais de 40 prelados celebraram missa nas catacumbas de Santa Domitila, em Roma, e ali selaram o pacto que, em poucas semanas, recebeu a adesão de mais de 500 bispos.

O pacto consiste no compromisso de lutar pelos direitos dos pobres e por uma Igreja despojada e servidora, mais próxima de Jesus que da suntuosidade dos imperadores romanos.

Processo contra Cunha será tempestuoso

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Eduardo Cunha e sua tropa de choque impediram a primeira tentativa de votação, pelo Conselho de Ética, do parecer pela admissibilidade do processo de sua cassação para evitar um empate em dez votos a favor e dez contra, o que obrigaria o presidente do colegiado a desempatar. Os tumultos desta quinta-feira não deixam dúvidas: este processo será longo e tempestuoso, devendo arrastar-se até meados do primeiro semestre do ano que vem. Está claro também que a salvação de Cunha agora dependerá muito dos votos do PT no Conselho.

A construção da intolerância no Brasil

Por Marcia Lia, no blog Maria Frô:

Pouco a pouco estamos assistindo, no Brasil, a desconstrução de um elenco de direitos conquistados no período pós-democratização, especialmente nos últimos 13 anos, desde que Lula chegou à Presidência da República. E não tenham dúvidas: a desconstrução da imagem pessoal e institucional da presidenta Dilma serve também a esse propósito, com o agravante de servir a um projeto pessoal de poder e de sobrevida nele, no pós-operação-faxina bancada pelo governo Dilma.

Os ataques da Globo contra a Rússia

Por J. Carlos de Assis, no Jornal GGN:

Vale suspender por um minuto a discussão da crise brasileira para gastar esse tempo numa avaliação da cobertura pela TV Globo do recente atentado em Paris. Um repórter baseado em Nova Iorque afirmou de forma categórica que a Rússia atacava apenas os dissidentes do Governo sírio. Na quinta-feira, o jornal Globo atribuiu à “coalizão”, e não à Rússia, os ataques às bases financeiras do Estado Islâmico, ou seja, à frota de caminhões transportadores de petróleo. No contexto geral da cobertura, a minimização do papel crucial que a Rússia está desempenhando na luta contra os terroristas é escandalosa.

OAB ataca o direito de resposta

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A recente sanção pela presidente Dilma Rousseff da lei 13.188 de 2015, de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR), regulou o Direito de Resposta. Trata-se de legislação que disciplina a ação que garante direito já constitucionalmente previsto no artigo 220 da Constituição Federal.

A Lei 13.188/2015 entrou em vigor no último dia 12 de novembro de 2015 após ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff. A lei prevê que qualquer citação difamatória a pessoa física ou jurídica por meio jornalístico impresso, radiofônico ou televisivo concederá ao ofendido espaço proporcional ao usado para a ofensa.