quinta-feira, 16 de novembro de 2017

70% não ligam para as opiniões de FHC

Por Altamiro Borges

A mídia elitista, com seu complexo de vira-lata, continua a dar grande destaque para o “príncipe da Sorbonne”, o ex-presidente FHC. Ele é colunista de vários jornais e tudo o que ele fala vira manchete e destaque nas emissoras de rádio e tevê. Uma pesquisa recente, porém, evidencia que o “príncipe da privataria” – como ele foi batizado pelo renomado jornalista Palmério Dória – não está com esta bola toda. A curiosa informação foi postada numa notinha bem minúscula na revista “Veja”, que sempre paparicou o grão-tucano. Vale conferir:

A Globo pagou propina? Cadê o Moro?

Por Altamiro Borges

As denúncias são antigas. Há muito tempo se especula sobre a relação promiscua entre TV Globo e as corruptas entidades que comandam o futebol, garantindo-lhe o direito de exclusividade na transmissão dos jogos. A mídia nativa – excluindo a própria emissora por razões óbvias – nunca acionou seus “repórteres investigativos” para apurar as denúncias. Já o Ministério Público e a Polícia Federal jamais investigaram o império global. O “justiceiro” Sergio Moro, sempre tão bajulado pela mídia, nunca se acanhou em participar de convescotes na companhia dos filhos de Roberto Marinho. Pelo contrário. Na sua doentia vaidade, ele adora aparecer nas telinhas. Será que agora, com as denúncias expostas no exterior, alguém irá investigar a poderosa Rede Globo?

Globo faz a diferença na Justiça

Por Luís Nassif, no Jornal GGN:

Peça 1 - as relações históricas com o MPF

Antes da Lava Jato e das jornadas de junho de 2013, já havia um acordo tácito entre a imprensa - Globo à frente - e procuradores.

Matérias penais sempre renderam leitura e audiência. A mídia ia atrás dos escândalos investigados, selecionava alguns e lhes dava visibilidade. Sua participação era duplamente vantajosa para o procurador contemplado. Dando visibilidade ao processo, reduzia as resistências dos juízes. E elevava o procurador, ainda que provisoriamente, ao status de celebridade.

Cunhou-se uma expressão no MPF: só vão para frente processos que a mídia bate bumbo.

Entrega do Brasil avança: o desmonte do INPI

Por Antônio José da Silva, no site Brasil Debate:

Você sabia que o Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, órgão do governo federal que concede patentes de invenção e registra marcas comerciais, também foi o responsável, durante décadas, pelos procedimentos de registro público de contratos que licenciam ou alienam esses direitos de propriedade industrial e fiscalizam a transferência de tecnologia?

Poderíamos dizer, inclusive, que o INPI tem uma longa tradição e um papel extremamente relevante de defesa do desenvolvimento econômico e industrial no Brasil através destas práticas [1].

MPF e PF são cúmplices da Globo

“Compra-se a reforma”, confessa Sardenberg

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Algo aconteceu ontem para levar o ultramercadista Carlos Alberto Sardenberg, onipresente membro da equipe econômica da Globo, a uma crise de sinceridade em seu artigo de hoje.

Diz que a reforma da previdência não tem 308 votos sinceros de que precisa para aprovar – sinceridade não tem nem 100 votos para coisa alguma por lá.

Diz que “a proposta só passa com votos fisiológicos. E esse tipo de voto se compra”, dando como exemplo o Ministério das Cidades e as verbas do “Minha Casa, Minha Vida”.

O suspeito silêncio do MPF no caso Globo

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Ao longo da Operação Lava Jato, tornou-se evidente a existência de uma aliança entre o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a mídia, que fez a sua parte com uma cobertura espetaculosa, desprezando a presunção da inocência dos investigados e executando a divulgação seletiva das delações premiadas vazadas por procuradores ou delegados federais. Os veículos do grupo Globo foram parceiros especiais desta aliança, comparecendo com suas equipes na hora exata para documentar prisões e conduções coercitivas.

Como a Globo manteve a Libertadores?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Quem conhece os meandros do futebol brasileiro diz não estar surpreso com a acusação de corrupção de que a Globo foi alvo na terça-feira (14/11). Muito já foi denunciado sobre os métodos da família Marinho para impedir que outras emissoras conseguissem direitos de transmissão.

A Globo comprava direitos de transmissão da Copa Libertadores da América de uma empresa controlada por um argentino chamado Alejandro Burzaco, quem acusou a emissora de pagar propina a cartolas sul-americanos.

Reforma ministerial pode virar tiro no pé

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

Apesar de hoje (15) ser feriado, reuniões e negociações continuam sendo realizadas em Brasília e em vários estados para discussão da reforma ministerial, que o presidente Michel Temer está sendo pressionado a adiantar. Nos últimos dias, com a antecipação da saída do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), que pediu exoneração do cargo, o Palácio do Planalto deu sinais de que vai mexer no alto escalão do governo até o início de dezembro.

A trajetória da maior inimiga do Brasil

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Diante das denúncias de um delator, em processo que corre nos EUA, de que a Rede Globo pagava propina para garantir direitos de transmissão de competições internacionais de futebol, lembrei-me de que era preciso atualizar um texto que escrevi e postei aqui em março deste ano. Nele, fiz uma espécie de passo a passo da atuação militante das Organizações Globo contra o Brasil, os brasileiros e a democracia.

Globo segue mentindo sobre a Petrobras

Por Mário Augusto Jakobskind, no jornal Brasil de Fato:

O jornal O Globo a cada edição se supera em matéria de entreguismo. Na verdade não chega a surpreender, porque a publicação da família Marinho apenas continua o que tem feito ao longo da história brasileira contemporânea, neste caso relacionado com a Petrobrás. Na época da criação da estatal petrolífera, o referido jornal sempre dava espaço para os inimigos do projeto e se colocava contra o empreendimento.

A corrupção da Globo no mundo do futebol

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Eu vou começar esse post com um pouco de humor, ou seja, vou divulgar a nota do grupo Globo em resposta ao depoimento do empresário argentino, Alejandro Buzarco, que acusou a emissora de ter pago propina em contratos de direitos de transmissão de campeonatos internacionais de futebol.

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Nota da Globo

Decidirão pelas mulheres?

Por Jandira Feghali

Um forte coro, outrora engasgado, ecoou pelo Centro do Rio durante toda a tarde de terça-feira (13). Com bravos punhos erguidos ao ar em posição de luta e seios pintados como donas do próprio corpo, milhares de mulheres se uniram contra as alterações na PEC 181/15 que proíbe o aborto legal no Brasil. Atos como esse ocorreram em várias outras cidades do país. Uma corrente gigantesca de sororidade conectou-as em sua marcha contra o conservadorismo político. Era um grito engasgado, sufocado, oprimido.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Facão: Gazeta, SBT e RedeTV! botam pra ferrar

Por Altamiro Borges

A crise da mídia tradicional, decorrente do caos econômico (que ela tenta esconder), da explosão da internet e da sua própria perda de credibilidade, continua produzindo vítimas entre os trabalhadores. Ela já não atinge mais apenas jornais e revistas – muitos que já fecharam ou outros que estão próximos da falência, com quedas de tiragem e sumiço de anunciantes. Agora a crise impacta com força as poderosas emissoras de televisão. Nos últimos dias, SBT, Gazeta e RedeTV! botaram para ferrar contra centenas de profissionais, anunciando demissões em massa, extinção de programas e cortes de direitos.

A agonia da Abril e a decadência da 'Veja'

Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (13), o Grupo Abril – que edita várias revistas, entre elas a fascistoide “Veja” – divulgou um comunicado preocupante aos seus funcionários. Sem maiores explicações, informou que o executivo Walter Longo vai deixar a presidência da empresa após apenas dois anos no cargo. Ele será substituído por Arnaldo Figueiredo Tibyriçá, vice-presidente jurídico da corporação há 15 anos. A abrupta mudança atiçou o pânico nas redações do Grupo Abril, sinalizando que novas demissões podem ocorrer nas próximas semanas. No mercado editorial há consenso de que a empresa passa por uma fase de enormes dificuldades financeiras. Alguns especialistas garantem que ela está agonizando, beirando a falência.

A hora do pânico da Globo

Por Leandro Fortes, em sua página no facebook:

Não vejo Jornal Nacional, por recomendação médica, mas fui ver o VT da edição recente, sobre o escândalo da Fifa.

É pânico em estado puro.

Sem nenhum outro argumento, o JN anunciou, em quatro oportunidades, num jogral constrangido de seus apresentadores, que uma "investigação interna" nada encontrou que corroborasse a denúncia de pagamento de propina feita, nos Estados Unidos, pelo empresário argentino Alejandro Burzaco.

Monarquistas apoiam Temer. Faz sentido!

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num país onde omissões graves e abusos tremendos costumam inspirar nostalgias perigosas, nunca é tarde demais para reconhecer a importância da proclamação da República, no célebre 15 de novembro de 1889.

O país assistiu bestializado à proclamação da República, escreveu Aristides Lobo, observador da época. Correto. Não foi um movimento popular, mas um golpe de Estado, destinado a impedir o que se chamava de Terceiro Reinado.

A economia e a corrida eleitoral

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:

Uma vez ultrapassada a barreira simbólica dos 12 meses, o processo político tende a ficar completamente dominado pela lógica das eleições de outubro do ano que vem. Candidatos a candidatos, pré-candidatos, factoides, pesquisas de intenção de voto, eventos partidários, mudanças ministeriais, troca-troca de partidos, enfim tudo parece se mover na direção do pleito.
O processo eleitoral deverá abordar um conjunto amplo de questões. Desde a avaliação política do processo do golpeachment até discussões mais concretas a respeito de propostas para temas cruciais que martirizam o cotidiano da grande maioria de nossa população, tais como segurança pública e desemprego.

A reforma trabalhista é tiro no pé

Por Marcelo P.F. Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

Na última quarta-feira, reunidos em um seminário organizado pelo Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit), no Instituto de Economia da Unicamp, especialistas de distintas áreas debateram a respeito dos prováveis desdobramentos da reforma trabalhista que entrará em vigor no próximo dia onze.

Entre os muitos pontos tratados, um dos principais diz respeito à perspectiva econômica que serve de mote à reforma: a suposta retomada do dinamismo econômico por meio da ampliação da competitividade que se conseguiria com a redução do custo do trabalho no Brasil. Por uma série de motivos, entretanto, há sólidas razões para, não apenas duvidar dessa tese, como para acreditar que a reforma trabalhista deverá antes fragilizar ainda mais a combalida economia brasileira.

No MinC de Temer, a cultura do compadrio

Por Jotabê Medeiros, na revista CartaCapital:

Qual será o interesse que leva uma pessoa a aceitar um cargo em um regime de exceção? A primeira resposta que ocorre é: vantagens? Três meses depois que o jornalista Sérgio Sá Leitão assumiu o Ministério da Cultura do governo Temer, dando fim a uma vacância de 34 dias na pasta, seu currículo levanta dúvidas sobre as motivações no cargo.

Ex-secretário do ministro Gilberto Gil durante dois anos, ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro na gestão de Eduardo Paes (PMDB) e ex-presidente da RioFilme, Leitão tinha, ao contrário do antecessor, Roberto Freire, um perfil de trânsito no meio cultural. E não pesa contra ele acusação de malversação, tráfico de influência ou desvios, ao contrário de quase todo o espectro ministerial do governo Temer.