quinta-feira, 28 de maio de 2020

O cerco se fecha contra o clã Bolsonaro

Venezuela enfrenta a pandemia e os EUA

Estamos entre loucos, nazistas e genocidas

Por Roberto Tardelli, na revista CartaCapital:

A reunião presidencial, tantos já disseram, tantos já falaram, me deu a impressão de ser um filme ou uma peça de teatro, de roteiro horrível, de atores canastrões e de um protagonista que estaria a fazer para sempre na carreira de ator o mesmo papel: um déspota, bronco, paranóico e de baixíssima amplitude vernacular.

A seu lado, dois generais, dois.

Na falta de um, havia três, porque ao fundo sentava-se um terceiro general.

Dos celerados reunidos, cada qual puxou para si um fato típico penal para chamar de seu.

Sinistro, o cara da Educação deixa clara sua missão de vida: destruir Brasília.

A insuportável leveza da liberdade

Por Flávio Aguiar, no site Carta Maior:

O mais espantoso mistério da reunião ministerial de 22 de abril no Planalto não é a reunião em si.

Afinal, o que esperar daquele bando de depravados, que não fosse depravação?

A reunião em si, os palavrões, a desfaçatez, a sem-vergonhice, a falta de pudor, o oportunismo, a falta de vergonha na cara, a estupidez de todas as propostas na mesa, o descaso e o desprezo para com as aflições do povo e do país, nada disto surpreende ou choca. O que surpreende e choca, o mistério dos mistérios, o espanto dos espantos, é o fato dela ter sido gravada.

O fato dela ter sido imortalizada, preservada para a posteridade.

Chile taxa fortunas no combate ao Covid-19

Karol Cariola/Reprodução Facebook
Por Leonardo Wexell Severo

A Câmara dos Deputados do Chile aprovou nesta terça-feira (26) um projeto de taxação das grandes fortunas - que atinge em cheio banqueiros, especuladores e a casta empresarial - para financiar uma nova renda mínima de emergência durante a pandemia da Covid-19. A proposta é cobrar de uma única vez 2,5% da nata dos recursos de 1% que concentra 22,6% da riqueza nacional.

“Por uma grande maioria, foi aprovado na Câmara de Deputados e Deputadas um projeto de acordo que solicita ao presidente Sebastián Piñera um Imposto aos Super Ricos de 2,5% para uma Renda Familiar de Emergência. A proposta é viável, agora o presidente deve responder”, tuitou Karol Cariola, do Partido Comunista do Chile, autora da iniciativa. Enquanto isso, a enfermidade já causou oficialmente mais de 800 mortes e 80 mil contagiados, números considerados expressivos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para uma população de 17,9 milhões de habitantes.

O capitão e seus generais

Por Gilson Reis

A frágil democracia brasileira caminha a passos largos para o precipício do imponderável e do inimaginável regresso ao estreito leito do país das botas e fuzis. Os últimos acontecimentos, envolvendo altas patentes das Forças Armadas, da reserva e da ativa, contra o Estado democrático de direito, indicam que a tropa armada de balas e ideologias conservadoras/liberais está de volta. Os mesmos que ao longo da história amam brincar de governos e “foder” o país. Isso desde a proclamação da República até meados dos anos 1980, um século de ditaduras civis/militares.

Quando será o golpe?

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Em fevereiro de 1962, no premonitório ensaio Quem dará o golpe no Brasil?, o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos antecipou com pouco mais de 2 anos o desfecho da conspiração que culminaria no golpe civil-militar de 31 de março de 1964.

No Brasil de hoje não cabe repetir a pergunta formulada por Wanderley Guilherme há 58 anos, porque os autores do golpe desfilam a olhos vistos. Com retóricas, armas e ataques violentos, deixam muito claros seus propósitos antidemocráticos e inconstitucionais.

A pergunta que se coloca hoje, portanto, é outra. A essas alturas, é de se perguntar quando será o golpe? Aliás, Eduardo Bolsonaro afirmou que nas reuniões da sua facção criminosa não se discute “se” terá ruptura da ordem, “mas, sim, quando vai ocorrer” a ruptura.

Apurar e punir a propagação de fake news

Editorial do site Vermelho:

O combate às falsas notícias, popularizadas como fake news, faz parte da defesa da democracia. Nesse sentido, merecem apoio duas iniciativas que estão em andamento: o inquérito sob a responsabilidade do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) em curso no Congresso Nacional.

Essa prática deletéria ganhou escala no Brasil desde a campanha eleitoral de 2018, quando as redes bolsonaristas atuaram no submundo da internet distribuindo mentiras e acatando reputações. Um esquema vil que produz, propagandeia e dissemina uma onda de ódio, intolerância, racismo e preconceitos, de ataques à honra de pessoas e de investidas contra o regime democrático e as instituições que o sustentam. Com o seu crescimento, as instituições do estado de direito também passaram a ser alvos, em especial o Congresso Nacional e o STF.

Ação do STF de combate à rede de fake news

O embate entre Bolsonaro e o Supremo

As redes de solidariedade na periferia

Inquérito contra fake news abala Carluxo

Por Altamiro Borges

Batizado de pitbull pelo “paizão” presidente, Carlos Bolsonaro – ou Carluxo para os mais íntimos – deve estar miando. Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, a Polícia Federal realizou na quarta-feira (27) várias operações no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura os crimes das fake news.

Ao todo, foram 29 mandados de busca e apreensão que podem revelar como funciona e quem financia a fábrica de mentiras e o chamado "gabinete do ódio", que é liderado pelo vereador Carluxo Bolsonaro.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Bolsonaro será julgado no Tribunal de Haia?

Conjuntura e os desafios da comunicação

Manifesto contra a censura e as fake news


Um dos temas que têm mobilizado setores importantes da sociedade brasileira é como enfrentar a pandemia de mentiras e desinformação que tomou conta do debate público, principalmente em razão da escala e velocidade que as novas formas de circulação da informação conferiram à este fenômeno. O problema colocado é bastante delicado: como enfrentar as "fake news" sem gerar censura e violar a liberdade de expressão. Além disso, caberá a quem, a qual instituição definir o que é verdade ou não? A partir de quais critérios? Está claro que é preciso envolver a sociedade nessa discussão, para evitar que soluções aparentemente fáceis e rápidas produzam um estrago ainda maior.

Censura no SBT viola direito à comunicação

Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

A informação de que o principal telejornal do SBT, o SBT Brasil, teve sua exibição vetada na edição deste sábado (23), é extremamente grave. De acordo com informações do jornalista Maurício Stycer, colunista do portal UOL, também confirmada por outras fontes, a ordem para cancelar a exibição noticiário teria partido do dono do SBT, o empresário Silvio Santos, após reclamações do governo federal sobre a cobertura que o jornalismo da emissora vinha fazendo da repercussão do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, reunião esta que evidenciou a tentativa do presidente Jair Bolsonaro de intervir nos órgãos de segurança, em especial na Polícia Federal (PF), para atender seus interesses privados.

Bolsonaro incita a formação de milícias

Um movimento contra as fake news

O que ainda sustenta Bolsonaro no poder?

Dois vírus mortais devastam o Brasil