quarta-feira, 3 de junho de 2020

67% rejeitam casamento Bolsonaro-Centrão

A onda de revolta nos EUA e a mídia racista

Risco de estrangulamento cambial?

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Acostumado que está com notícias ruins e mesmo péssimas, o brasileiro já não se surpreende com mais nada. Uma nova quebra do país, provocada por estrangulamento cambial, seria mais um de tantos desastres dos anos recentes.

O risco existe. O Brasil vendeu um volume considerável de reservas internacionais desde meados de 2019, cerca de US$ 50 bilhões. Apesar disso, não conseguiu evitar acentuada depreciação do real.

De onde vem a pressão cambial? Não é da conta corrente do balanço de pagamentos. Esta tende, ao contrário, a melhorar. Com a economia em recessão profunda – projeta-se queda de 6% ou mais do PIB em 2020 – a demanda de importações entra em colapso. Como as importações caindo bem mais do que as exportações, o superávit comercial aumenta consideravelmente. Outros componentes do balanço de pagamentos em transações correntes também melhoraram, entre eles viagens internacionais e remessas de lucros e dividendos. A combinação de recessão com depreciação cambial está produzindo, como costuma acontecer, rápido ajustamento das contas externas correntes.

Covid-19 e a sentença de morte na Bolívia

Dolores Arce
Por Leonardo Wexell Severo

Nesta entrevista, a ativista Dolores Arce, ex-diretora-executiva do Centro de Produções Radiofônicas da Bolívia (Cepra) e ex-chefe das Rádios dos Povos Originários (RPOs) – vinculadas ao Ministério da Comunicação – e operadas por organizações sociais e comunidades, denunciou que em seu país “a pandemia foi aproveitada para fazer negociatas com valores superfaturados”. “O lucro das clínicas privadas é incontrolável: um teste de coronavírus varia entre US$ 100 e US$ 150, e a internação diária para pacientes com Covid-19 está acima de US$ 1.500, o que é uma sentença de morte para a grande maioria dos doentes”, afirmou. Conforme Dolores Arce, “a lista de escândalos das atuais autoridades é longa, pois bastaram apenas seis meses para saquear e desfalcar os cofres do Estado e desmantelar as empresas públicas”. “Não há pior vírus do que este governo golpista, que ficará na história como o que se aproveitou da pandemia para fazer negócios obscuros e se agarrar ao poder”, sintetizou.


Bolsonaro: “projeto secreto da cúpula militar”

Por Jeferson Miola, em seu blog:

“Líder!, Líder!, Líder! …”.

Com esta exaltação ao estilo “Führer!, Führer!, Führer! …” da Alemanha dos anos 1930, os aspirantes-a-oficial da Academia Militar das Agulhas Negras recepcionaram o então deputado Jair Bolsonaro, recém reeleito para o 7º mandato na Câmara Federal.

Acompanhado dos filhos Eduardo e Carlos, Bolsonaro comparecia pela enésima vez a uma solenidade de formatura dos aspirantes da AMAN. Na ocasião, ele retribuiu a recepção efusiva dos cadetes com um discurso que é o marco do lançamento formal da candidatura dele à presidência, que só ocorreria 4 anos depois, em 2018:

A hora é agora para derrotar o neofascista!

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Junho colocou-nos diante da encruzilhada entre ditadura ou democracia de forma inequívoca, mas agora um vento novo sopra, embora não seja ainda uma ventania.

A hora de derrotar o projeto golpista e neofascista está soando.

Bolsonaro tem pressa porque pressente a virada do vento.

Quem prestou atenção à ultima fala de Rodrigo Maia sobre os 35 pedidos de impeachment notará que ele não mais falou que o julgamento do presidente em plena pandemia tornaria tudo mais difícil.

Afirmou que decidirá “na hora oportuna”. Enquanto essa hora não chega, os partidos já conversam reservadamente no Congresso sobre o impeachment. Os da oposição de esquerda e os da direita já convencidos de que é preciso livrar o Brasil de Bolsonaro, como PSDB e PMDB.

Ir para as ruas, agora?

Por João Guilherme Vargas Netto

O movimento sindical através de seus dirigentes tem cumprido, desde o memorável 1º de Maio virtual, suas tarefas defendendo os trabalhadores, reafirmando a relevância do sindicalismo e propondo a união nacional contra a pandemia, contra o caos social e pela democracia.

Acossado pela doença, que não dá trégua, defende o isolamento social e estritos protocolos sanitários nas empresas essenciais em funcionamento. Exige também, com ênfase, o auxílio imediato ao povo trabalhador informal e às micros e pequenas empresas. Repudia a mal intencionada ajuda às empresas que estimula as demissões e defende a manutenção dos empregos.

Estes generais vão defender 'lei e ordem'?

Por Fernando Brito, em seu blog:

São tantas e tão públicas as manifestações de violência policial e parapolicial – como a estúpida agressão à médica espancada no Grajaú – que é desnecessário ficar repetindo-as aqui.

Importa mais que se perceba que chegamos a isso pela a glorificação da polícia, sob o argumento de que ela deveria ter poderes extralegais, o poder se “sentar o dedo em vagabundo” e que fazê-la seguir os estritos limites da lei seria emasculá-la.

Toda esta história é conhecida na política – especialmente aqui o Rio, onde se tornou uma “verdade” praticamente incontestável, sob pena se quem o fizesse tornar-se politicamente ‘maldito’.

Feminicídio fica ainda pior na pandemia

Sociedade civil e Estado Democrático

Novas líderes da luta antirracista nos EUA

Agressão da PM é "confronto" para jornais

terça-feira, 2 de junho de 2020

67% rejeitam caso de Bolsonaro com o Centrão

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro ainda tenta aparentar força. Montou em cavalo e passeou de helicóptero durante mais um ato fascista pelo fechamento do Congresso e do STF no domingo passado. Mas o "capetão" está fraco e cada vez cede mais espaço aos profissionais do Centrão na ânsia de se safar do processo de impeachment.

O Estadão relatou nesta segunda-feira (1): "Em mais um gesto de aproximação do Palácio do Planalto com o Centrão, o presidente Bolsonaro vai entregar o comando do Banco do Nordeste (BNB) a um nome indicado pelo Partido Liberal, sigla liderada pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão".

TSE pode cassar chapa Bolsonaro-Mourão

Guedes asfixia “empresas pequenininhas”

Por Altamiro Borges

O rentista Paulo Guedes, que ainda seduz os pequeno-burgueses nativos, odeia as "empresas pequenininhas" – como ele esbravejou na esbórnia ministerial de 22 de abril. No vídeo pornô da reunião este desprezo ficou explícito. Mas pior do que as palavras são os atos contra as micro e pequenas empresas no Brasil.

Na fatídica reunião dos palavrões, que teve seu vídeo pornô disponibilizado pelo ministro Celso de Mello, o abutre financeiro afirmou na maior frieza: "Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos públicos pra salvar grandes companhias. Agora, nós vamos perder dinheiro salvando empresas pequenininhas”.

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