sábado, 11 de julho de 2020

O crime de responsabilidade de Bolsonaro



Entrevista com Pedro Estevam Serrano, que aborda as possibilidades de impeachment do presidente genocida

Encontro de comunicadores populares do CE

Crise do coronavírus ou do capitalismo?

Como começou o golpe no Brasil

A mídia tucana já se esqueceu do Serra

Um criacionista como ministro da Educação

As ameças de privatização de Paulo Guedes

'Fora Bolsonaro' nas redes sociais e nas ruas

Quem é o pitbull Carlos Bolsonaro?

A pandemia do ponto de vista dos negros

A crise econômica e a questão racial

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Facebook derruba rede criminosa

O perigo das PMs politizadas

Exclusão digital, Covid e a proteção social

Por Arnaldo Provasi Lanzara, no site do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz:

Antes do surgimento da pandemia de Covid-19, as mudanças provocadas pelo advento das novas tecnologias digitais já eram apontadas como um dos principais fatores, senão o principal, de acirramento das tendências de desigualdade nas e entre as economias políticas. Os efeitos produzidos pela pandemia nos sistemas educacionais, e particularmente no mundo do trabalho, apenas escancararam o abismo existente entre os insiders e os outsiders da economia digital. De um lado, as pessoas aptas a explorar as vantagens proporcionadas pelos novos recursos tecnológicos que dão suporte ao aprendizado virtual e ao trabalho remoto, de outro, as pessoas alijadas das oportunidades, virando-se na improvisação para sobreviver, expostas aos riscos e sem qualquer certeza quanto ao seu futuro.

Folha, as Diretas-Já e os trabalhadores

Por Sebastião Neto, Carolina Freitas e Gabriel Dayoub

"Um governo sério, responsável, respeitável e com indiscutível apoio popular, que está levando o Brasil pelos seguros caminhos do desenvolvimento com justiça social - realidade que nenhum brasileiro lúcido pode negar, e que o mundo todo reconhece e proclama". Editorial da Folha de 1971 sobre o governo Médici, período mais duro da repressão ditatorial.

A Folha de São Paulo lançou um caderno especial sobre a ditadura civil-militar no domingo, 28 de julho. Para início de conversa, o jornal deveria iniciar seu especial falando sobre sua relação com a ditadura, como destacou Ana Flávia Marx, em vez de um pequeno artigo no final que passa de relance por seu apoio ao regime.

Antes de voltar às aulas, a lição de casa

Por Carlos Pompe

Dentre seus efeitos devastadores, a pandemia do novo coronavírus abalou o calendário escolar mundial. Escolas públicas e privadas, de todos os níveis, em todas as regiões do planeta, suspenderam aulas e não encontraram, até o momento, resposta eficaz para a volta às aulas e recuperação do ano letivo.

Estados Unidos e Brasil, campeões mundiais de disseminação e morte pelo Covid-19, comungam a experiência de serem comandados por presidentes que negam a dimensão dos riscos a que as vidas estão sendo expostas pela nova doença e recusam a validade das orientações científicas para enfrentá-la. Esse posicionamento governamental afeta também, nos dois países, as gestões na área da educação.

O estrago gerado pela ignorância jornalística

Por Lenio Streck, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Bom, tenho certa autoridade para escrever sobre o tema "presunção da inocência". Escrevi mais de 20 artigos sobre o assunto, protagonizei em boa parte a ADC 44 e sustentei no Plenário do STF.

Também já participei de audiência pública com os deputados. Debatendo a PEC 199 que busca dar uma volta na decisão do STF.

O deputado Fábio Trad apresentou parecer, incluindo - corretissimamente - na proposta original todas as áreas do Direito: do cível ao crime, do tributário ao trabalhista, passando por todo o restante das incontáveis áreas. Não concordo com a PEC. É contrária à Constituição. Porém, se é para os processos criminais, deve ser para todos. Todos. Questão de coerência. Ainda acho que está errado, mas o mínimo que se espera em uma democracia digna do nome é que se esteja errado ao menos em coerência interna.

A usina bolsonarista de fake news

Editorial do site Vermelho:

A decisão do Facebook de remover uma rede de contas e páginas ligadas ao bolsonarismo, na rede social e no Instagram, é um fato grave, de grande relevância. São contas envolvidas com a criação de perfis falsos e com “comportamento inautêntico”. Ou seja: uma autêntica rede de mentiras, montada por falsificadores para manipular informações e promover práticas do submundo bolsonarista.

A nova cara de Jair Bolsonaro

Por João Feres Júnior, no site A terra é redonda:

O vídeo patrocinado pelo movimento Ceará Conservador com um clipe musical festejando a suposta reconciliação entre Bolsonaro e os nordestinos é um exemplo gritante do movimento mais significativo da política brasileira desde a eleição de 2018: a mudança de estratégia política do presidente. Ao som de um baião e com uma edição que lembram em tudo os clássicos vídeos de campanha de Lula, essa peça publicitária mostra Bolsonaro como o mais novo pai dos pobres nordestinos, com fartas referências ao Bolsa Família, a Deus e à figura do presidente.

Sindicalismo e a relevância de cada um

Ilustração: ivanovaliubov/iStock
Por João Guilherme Vargas Netto

As tarefas são inúmeras e para serem enfrentadas com êxito é preciso espírito de resistência e capacidade de determinar os variáveis graus de importância e urgência delas.

Assim como não se come frutas, mas mamão, banana ou laranja, a denominação geral de tarefas não elimina as necessidades de suas concretizações.

Numa negociação salarial, por exemplo, ao longo da campanha aparecem com clareza – nas assembleias, nas manifestações, nos panfletos e nas greves – as reivindicações-chaves que determinam os critérios de vitória ou derrota.