Por Altamiro Borges
Em 27 da setembro, a raivosa bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) postou no Twitter fotos em que os ex-ministros Sergio Moro e Luiz Mandetta aparecem pintados de preto – usando a famigerada técnica racista denominada de "blackface". Agora, informa o site Congresso em Foco, a deputada bolsonarista é acusada por crime racial.
De acordo com o site, "o professor Roberto Cardoso entrou com notícia-crime contra a deputada Bia Kicis... Segundo a petição, o 'blackface' foi muito utilizado no século XIX em que atores negros eram proibidos de atuar no teatro e cinema... Atores brancos eram pintados para encenar personagens negros".
terça-feira, 6 de outubro de 2020
Rio faz contagem regressiva para Crivella
Por Bepe Damasco, em seu blog:
“Com Deus, pela família, pelo Rio”. Este é o nome da coligação do candidato à reeleição Marcelo Crivella. De claro teor protofascista, tem como inspiração o lema do governo Bolsonaro – “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos."
Mas, a julgar pela recente pesquisa do Ibope, tudo indica que o Bispo neopentecostal logo terá um local mais apropriado para tratar de assuntos não terrenos e invocar o nome de Deus, além de manipular economicamente a fé das pessoas: o púlpito da Igreja Universal do Reino de Deus.
Mas, a julgar pela recente pesquisa do Ibope, tudo indica que o Bispo neopentecostal logo terá um local mais apropriado para tratar de assuntos não terrenos e invocar o nome de Deus, além de manipular economicamente a fé das pessoas: o púlpito da Igreja Universal do Reino de Deus.
Elite apoiou tirano por pequenas tiranias
Por Pedro Serrano, na revista CartaCapital:
O comportamento da elite brasileira, ou de parte dela, revela que ainda não foi possível fazer a transição da estrutura colonial escravista para uma sociedade cidadã em que vigoram os princípios democráticos, constitucionais e civilizados.
Dois tristes episódios recentes expuseram esse viés colonial, anticidadania e autoritário das nossas elites: os conflitos ocorridos no restaurante Gero, em São Paulo, e na Praia do Leblon, no Rio de Janeiro.
Dois tristes episódios recentes expuseram esse viés colonial, anticidadania e autoritário das nossas elites: os conflitos ocorridos no restaurante Gero, em São Paulo, e na Praia do Leblon, no Rio de Janeiro.
Bolívia reabre disputa pela América Latina
Por Igor Fuser e Fábio Castro, no site Outras Palavras:
Na lista recente das reviravoltas políticas em países latino-americanos, com a substituição de governantes de esquerda ou “progressistas” por políticos a serviço das oligarquias locais e dos interesses dos EUA, a mudança de rumo que ocorreu na Bolívia em 10 de novembro de 2019 foi, entre todas, a mais claramente golpista – e também a mais violenta, acompanhada pelas tenebrosas sombras do fascismo e do racismo.
Na lista recente das reviravoltas políticas em países latino-americanos, com a substituição de governantes de esquerda ou “progressistas” por políticos a serviço das oligarquias locais e dos interesses dos EUA, a mudança de rumo que ocorreu na Bolívia em 10 de novembro de 2019 foi, entre todas, a mais claramente golpista – e também a mais violenta, acompanhada pelas tenebrosas sombras do fascismo e do racismo.
As ameaças à Constituição
Editorial do site Vermelho:
A Constituição de 1988, promulgada há exatos 32 anos, apesar das mutilações a que foi vítima ao longo do tempo, continua a ser um grande trunfo da nação brasileira. Essa importância se eleva nas circunstâncias de um governo de extrema direita, inimigo da democracia, traidor da pátria e carrasco do povo.
A Constituição é a viga mestre do regime democrático. É o fator de contenção ao projeto de Bolsonaro que visa a liquidação do regime democrático. Mesmo perdendo alguns dos traços que garantiram um relativamente longo ciclo de democracia, ela permanece como esteio do ideal republicano, alicerce da soberania nacional e dos direitos políticos e civis, a base do progresso social e dos fundamentos da nação.
A Constituição de 1988, promulgada há exatos 32 anos, apesar das mutilações a que foi vítima ao longo do tempo, continua a ser um grande trunfo da nação brasileira. Essa importância se eleva nas circunstâncias de um governo de extrema direita, inimigo da democracia, traidor da pátria e carrasco do povo.
A Constituição é a viga mestre do regime democrático. É o fator de contenção ao projeto de Bolsonaro que visa a liquidação do regime democrático. Mesmo perdendo alguns dos traços que garantiram um relativamente longo ciclo de democracia, ela permanece como esteio do ideal republicano, alicerce da soberania nacional e dos direitos políticos e civis, a base do progresso social e dos fundamentos da nação.
Explosão do desemprego alarma jornalões
Por Altamiro Borges
Até o oligárquico Estadão está preocupado com o aumento do desemprego no país. Teme, talvez, que essa alta venha acompanhada de explosões sociais. Em editorial na segunda-feira (5), o jornal soou o alarme: "Desocupação chegou a 13,8% da força de trabalho, no trimestre maio-julho, com 13,1 milhões de pessoas procurando vaga".
O jornalão acrescenta: "Se a esse grupo se juntarem os afastados por desalento e os muitos trabalhadores subutilizados, chega-se a um total de 32,9 milhões. É um contingente maior que a população do Peru, 32,5 milhões, incluídos velhinhos e criancinhas". O caos social estará bem mais visível e alarmante.
Até o oligárquico Estadão está preocupado com o aumento do desemprego no país. Teme, talvez, que essa alta venha acompanhada de explosões sociais. Em editorial na segunda-feira (5), o jornal soou o alarme: "Desocupação chegou a 13,8% da força de trabalho, no trimestre maio-julho, com 13,1 milhões de pessoas procurando vaga".
O jornalão acrescenta: "Se a esse grupo se juntarem os afastados por desalento e os muitos trabalhadores subutilizados, chega-se a um total de 32,9 milhões. É um contingente maior que a população do Peru, 32,5 milhões, incluídos velhinhos e criancinhas". O caos social estará bem mais visível e alarmante.
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
Sara Winter e outros ‘traídos’ por Bolsonaro
Por Altamiro Borges
A terrorista Sara Winter, que liderou a "marcha dos 300" – que tinha apenas uns 30 malucos – contra o Supremo Tribunal Federal (STF), pirou de vez. Em prisão domiciliar e sentindo-se traída e abandonada por Bolsonaro e por Damares da Goiabeira, a fascistinha disparou sua "arminha" nas redes sociais.
No domingo (04), pelo Instagram, ela relatou às lágrimas que está em depressão devido à prisão domiciliar e que só não se mata por causa do seu filho. "Tem horas que eu só queria gritar (…) para alguém me ajudar, mas não existe esse alguém... Não tem Bolsonaro e não tem Damares para ajudar".
A terrorista Sara Winter, que liderou a "marcha dos 300" – que tinha apenas uns 30 malucos – contra o Supremo Tribunal Federal (STF), pirou de vez. Em prisão domiciliar e sentindo-se traída e abandonada por Bolsonaro e por Damares da Goiabeira, a fascistinha disparou sua "arminha" nas redes sociais.
No domingo (04), pelo Instagram, ela relatou às lágrimas que está em depressão devido à prisão domiciliar e que só não se mata por causa do seu filho. "Tem horas que eu só queria gritar (…) para alguém me ajudar, mas não existe esse alguém... Não tem Bolsonaro e não tem Damares para ajudar".
Apoio ao jornalista Pedro Zambarda e ao DCM
Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:
O repórter Pedro Zambarda, do Diário do Centro do Mundo (DCM), recebeu séria ameaça de morte após publicar material que supostamente envolve Leonardo Antonio Corona Ramos, ex- assessor do deputado estadual do PP, em São Paulo, Conte Lopes.
Além de cometer crimes de calúnia, injúria e difamação o agressor enviou a seguinte mensagem ao jornalista: “Esse vai ser o último aviso que eu vou dar. Apaguem a matéria envolvendo meu nome. Porque se não a próxima matéria vai ser de quantos tiros vocês levaram”. As ameaças foram relatadas à polícia para a devida investigação do caso.
“Tudo dominado”, poderá dizer Bolsonaro
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Jair Bolsonaro não está passando por uma transfiguração. Isso serve a Toffoli, que tornou-se a antítese do que já foi. Bolsonaro está apenas assumindo sua verdadeira “persona”, a de político, que negou na campanha, quando representou o candidato anti-sistema que prometia inaugurar uma “nova política”. Para a democracia brasileira, este falsamente “novo” Bolsonaro, que vira as costas para os bolsominions radicais, é mais perigoso que o antigo. Agora, muito à vontade no jogo, ele amplia sua influência e controle sobre o Legislativo, via Centrão, e sobre o Judiciário, movimento iniciado com a nomeação de Kassio Nunes para o STF. Que será da democracia brasileira quando Bolsonaro puder dizer que está “tudo dominado”? Este é seu projeto.
A programação da 23ª Plenária do FNDC
Do site do FNDC:
A programação da 23ª Plenária Nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) está definida. Ao todo, serão quatro datas em outubro, que incluem três painéis temáticos e uma plenária final, que aprovará o Plano de Ação da entidade para os próximos anos. Os debates dos painéis temáticos serão transmitidos pelo canal de Youtube do FNDC. Os participantes inscritos (delegados/as e observadores/as) terão acesso exclusivo à plataforma de debates, de onde poderão participar com direito e a voz e voto (no momentos de deliberação). O nome dos/as convidados/as do debates serão informados em breve.
A programação da 23ª Plenária Nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) está definida. Ao todo, serão quatro datas em outubro, que incluem três painéis temáticos e uma plenária final, que aprovará o Plano de Ação da entidade para os próximos anos. Os debates dos painéis temáticos serão transmitidos pelo canal de Youtube do FNDC. Os participantes inscritos (delegados/as e observadores/as) terão acesso exclusivo à plataforma de debates, de onde poderão participar com direito e a voz e voto (no momentos de deliberação). O nome dos/as convidados/as do debates serão informados em breve.
Constituição de 1988: conquistas e desmonte
Por Aldo Arantes, no site da Fundação Maurício Grabois:
Em 1988 o mundo estava sob a hegemonia do neoliberalismo com o início da demolição das conquistas econômicas e sociais obtidas com as constituições sociais aprovadas após o final da II Guerra Mundial. Internamente vivia-se um clima de avanço das lutas democráticas e sociais que asseguraram uma grande influência da sociedade nas conquistas obtidas com a Constituição de 1988.
Nos dias atuais a hegemonia do neoliberalismo se consolidou no mundo e alcançou o Brasil. Aqui tem provocado um acelerado processo de destruição das conquistas obtidas em 1988.
Nos dias atuais a hegemonia do neoliberalismo se consolidou no mundo e alcançou o Brasil. Aqui tem provocado um acelerado processo de destruição das conquistas obtidas em 1988.
Essa tal de PEC da Reforma Administrativa
Por Antonio Marcos Alves de Oliveira, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
O governo de Fernando Collor inicia no Brasil a anuência ao neoliberalismo. As discussões econômicas e políticas são trocadas pelo discurso técnico-gerencial e pelo ideário da descentralização, do ajuste, da privatização e da flexibilização. Os princípios da administração gerencial têm como base teórica a Public Choice, escola neoliberal que estuda a diferença entre o mercado e o quase mercado, de forma a deixá-las aproximadas.
A república dos bárbaros na eleição dos EUA
Charge: Paolo Calleri/Alemanha |
Em 4 de abril de 2017, Mary Trump, sobrinha do tio Donald, tomou um trem da Amtrak com destino a Washington, D.C, para um jantar em família na Casa Branca. Dez dias antes, ela recebera um e-mail convidando para uma celebração de aniversário das tias Maryanne, de 80 anos, e Elizabeth, de 75. Seu irmão mais novo, Donald, ocupava o Salão Oval desde janeiro.
Líder do MST rebate agressões de Bolsonaro
Charge: Facebook MST |
O presidente Jair Bolsonaro utilizou mais uma vez a rede social Twitter para insuflar seus seguidores contra a atuação de movimentos sociais. Especialmente o MST. A “indireta” de hoje (5) foi direcionada aos trabalhadores sem-terra que lutam pela reforma agrária. O ex-capitão postou um vídeo no qual aparecem manifestantes encapuzados em um protesto por acesso à terra. Ao fundo, ouvem-se rojões e disparos. Uma voz, que parece ser a de um dos policiais que filma os militantes, menciona os disparos e afirma não ter clareza de onde vêm. “Tenho minha opinião, qual a sua?”, disparou o presidente.
Bolsonaristas de plantão aproveitaram o post do presidente da República para publicar, em peso, ofensas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “Terroristas”, afirmaram muitos.
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