segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Bolsonaristas piram com o coronavírus ianque


Por Altamiro Borges


Agora é que os bolsonaristas vão pirar de vez. A revista Exame informa que "nova pesquisa feita pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) revelou indícios de que o novo coronavírus já estava presente nos Estados Unidos antes do início do surto da doença na China".

"Testes colhidos em dezembro do ano passado nos EUA, antes da explosão de casos na China, já mostravam que algumas pessoas haviam sido infectadas pela Covid-19. Isso porque as amostras traziam anticorpos que surgem justamente para combater a infecção do coronavírus" relata a revista.

Racistas ameaçam vereadoras negras

Por Altamiro Borges


Com a chegada de Jair Bolsonaro ao poder, a porta do inferno – ou a tampa do esgoto – foi escancarada e os racistas ficaram ainda mais ousados e agressivos. Depois das agressões à primeira vereadora negra de Joinville (SC), agora é a primeira parlamentar negra eleita em Curitiba (PR) que sofre ameaças. "Vou te matar", rosna o fascista. Mas Caroline Dartora garante que não se intimida.

Neste final de semana, a vereadora informou em suas redes sociais que recebeu ameaças de morte e ofensas de cunho racistas. Professora da rede pública e ativista antirracista, ela tomou medidas para preservar a sua vida, já anunciou que formalizará um boletim de ocorrência na Polícia Civil e deu detalhes das ameaças:

Receita é alvo dos “ladrões da rachadinha”


Por Altamiro Borges


A coluna de Guilherme Amado na revista Época informa que “o auditor-fiscal Christiano Paes Leme Botelho, exonerado nesta sexta-feira (4) do cargo de chefe do Escritório da Corregedoria da Receita Federal no Rio de Janeiro, foi só um dentre alguns nomes que a defesa de Flávio Bolsonaro quer que seja substituído pelo presidente. Os advogados também consideram que o secretário da Receita, José Barroso Tostes Neto, deveria ser afastado por Bolsonaro”.

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domingo, 6 de dezembro de 2020

TV paga perde 50 mil assinantes em um mês

Por Altamiro Borges


A mídia tradicional segue afundando em decorrência dos avanços da internet, da crise econômica e da perda de sua própria credibilidade – entre outras causas. A TV por assinatura é prova desta grave crise. No site UOL, o jornalista Ricardo Feltrin informa que ela perdeu 50 mil assinantes no Brasil em um único mês.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a TV paga terminou outubro (último mês compilado) com 15.016 milhões de usuários pagantes. “São cerca de 50 mil a menos que um mês antes. Em apenas um ano as operadoras perderam mais de 1 milhão de assinantes”, descreve a matéria.

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Auxílio emergencial e crueldade bolsonarista

Editorial do site Vermelho:


Os milhões de brasileiros e brasileiras entre os mais pobres da população brasileira, que hoje dependem do auxílio emergencial para se alimentar, morar e vestir, serão abandonados à própria sorte, por decisão do governo Bolsonaro, a partir de janeiro. Usando argumento falso de que a economia estaria se recuperando em V – queda seguida de retomada –, com aumento de oferta de empregos, da poupança interna, decreta friamente que não seria “mais necessário auxílio governamentais”.

O novo ciclo de devastação da Amazônia

Por Luís Fernando Novoa Garzón, no site Outras Palavras:

A incorporação da Amazônia, tal como vem sendo processada nas últimas décadas, implica na cristalização da condição de suplementaridade econômica do país como um fim em si mesmo. O desfazimento programado da Amazônia só pode acontecer em um país feito acessório e posto premeditadamente à deriva. Essa seletividade reversa, em favor da primarização e enxugamento das cadeias produtivas aqui instaladas, representa uma poda preventiva de cadeias de valor potenciais ou incompletas. Representa uma abdicação de trilhar habilitações pós-industriais e uma autocondenação a demandas exógenas de curto prazo. Ganhar pela escala e pelo volume significa perder o halo essencial que garante autonomia e trajetória consciente de uma coletividade. Eis o que significa o limiar da Amazônia, a sua negação como campo infindo de alternativas, ou seja, de repertórios de autonomia social, cultural e econômica.

Sanitaristas brasileiros, uni-vos

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O que parecia ser a maior crise sanitária dos últimos 100 anos pode ficar ainda pior. Os primeiros movimentos do governo Bolsonaro no planejamento da vacinação mostra que todo o acervo de estupidez, ignorância e negacionismo está sendo convocado.

Comandado por um mau militar (criticado por colegas de farda que se envergonham de sua submissão), secundado por outros maus militares no segundo e terceiros escalões, o Ministério da Saúde tem deixado claro que não tem capacidade de coordenar o complexo processo de imunização contra a covid-19.

Bolsonaro estimula o "novo cangaço"

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


No purgatório em que vivemos no Brasil, afligidos por tantos males, vamos deixando alguns acontecimentos em segundo plano, deixando de conectá-los com suas causas políticas, vale dizer, com a responsabilidade que por eles têm o desgoverno de Jair Bolsonaro.

Esta semana, por exemplo, bandos armados e violentos aterrorizaram os moradores de Criciúma (SC) e Cametá (PA).

Para estourar caixas eletrônicos do Banco do Brasil, eles chegaram em carros blindados, portando armas pesadas, como fuzis exclusivos das Forças Armadas ou importados, gastando munição a rodo para assustar a população.

“Bolsarney” e a velha “nova política”

Por Fernando Brito, em seu blog:

Nos jornais de hoje [4], explode a fossa que se tornou a eleição para o comando do Legislativo até 2022 (e é por 2022 que ele se tornou uma fossa).

Os votos de Gilmar Mendes e Dias Tóffoli para permitir a reeleição da presidência da Câmara e do Senado na mesma legislatura, permitindo a continuidade de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, em matéria de “jeitinho” anticonstitucional conseguiram ser superados pelo “jeitão” encontrado por Nunes Marques – o novo ministro, indicado por Bolsonaro – que diz que vale a reeleição para Alcolumbre, mas não para Maia (inimigo figadal do “Mito”), sob o argumento de que Maia já está “reeleito”, mesmo que no parlamento se considerem cada mandato e legislatura estanque em relação ao próximo.