quarta-feira, 10 de março de 2021
Lideranças debatem "mulheres na política"
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Na sexta-feira (12), a partir das 19h, lideranças do campo progressista discutem o protagonismo feminino na luta política no Brasil. Gleisi Hoffmann (deputada federal e presidenta nacional do PT), Lídice da Mata (deputada federal pelo PSB), Sâmia Bonfim (deputada federal pelo PSOL) e Vanessa Grazziotin (ex-senadora pelo PCdoB) participam da atividade e debatem o papel das mulheres na resistência ao bolsonarismo e na construção de um projeto democrático e popular para o país. A mediação será feita por Ana Flavia Marx, do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Mídia foi fiadora e parceira da Lava-Jato
Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:
Em momento de aparente reviravolta no protagonismo da Lava Jato, o foco também se volta para o papel desempenhado pela mídia tradicional no destaque dado às ações do juiz e dos procuradores à frente da operação. Em debate realizado ontem (9) à noite, a jornalista e escritora Cristina Serra, por exemplo, lamentou que jornalistas tenham ido “comer na mão dos procuradores”, se sujeitando a determinados objetivos políticos. Para a jurista Carol Proner, alguns profissionais da comunicação “sacrificaram a sua independência e abandonaram o senso crítico”.
Lutar por um Brasil feliz de novo
Foto: Ricardo Stuckert |
Iniciamos esta semana com a perspectiva e o foco nas comemorações e na luta em torno dos direitos das mulheres, visto que segunda-feira, 8 de março, foi o Dia Internacional de Luta das Mulheres.
Ocorre que já no início da tarde obtivemos uma notícia que mudou profundamente a realidade política brasileira. Essa notícia mexe profundamente com o nosso país em todos os aspectos. Me refiro à decisão monocrática do ministro Fachin, de anular todos os processos que condenaram o presidente Lula, iniciados a partir da Lava Jato, da Vara Federal de Curitiba, devolvendo assim, a elegibilidade ao ex-presidente Lula.
Cogitou-se a possibilidade de que o objetivo do ministro Fachin seria muito mais a preservação da Lava Jato e de seus membros do que a própria necessidade de se fazer justiça a Lula. Porque estava previsto para o dia seguinte, dia 9, a continuidade do julgamento sobre a parcialidade do ministro Sérgio Moro em relação aos processos de Lula.
Ocorre que já no início da tarde obtivemos uma notícia que mudou profundamente a realidade política brasileira. Essa notícia mexe profundamente com o nosso país em todos os aspectos. Me refiro à decisão monocrática do ministro Fachin, de anular todos os processos que condenaram o presidente Lula, iniciados a partir da Lava Jato, da Vara Federal de Curitiba, devolvendo assim, a elegibilidade ao ex-presidente Lula.
Cogitou-se a possibilidade de que o objetivo do ministro Fachin seria muito mais a preservação da Lava Jato e de seus membros do que a própria necessidade de se fazer justiça a Lula. Porque estava previsto para o dia seguinte, dia 9, a continuidade do julgamento sobre a parcialidade do ministro Sérgio Moro em relação aos processos de Lula.
STF e os arbítrios da Operação Lava Jato
Editorial do site Vermelho:
Ao decidir pela anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Edson Fachin trouxe à luz o debate sobre a imprescindibilidade do Estado Democrático de Direito. Há na decisão um forte componente político, mas o essencial é a luta histórica por instrumentos que garantem as regras da civilização.
Ao decidir pela anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Edson Fachin trouxe à luz o debate sobre a imprescindibilidade do Estado Democrático de Direito. Há na decisão um forte componente político, mas o essencial é a luta histórica por instrumentos que garantem as regras da civilização.
É Lula aqui, lá e acolá
Foto: Ricardo Stuckert |
“O humor é o sal, o mel e o vinho da vida” (Algum filósofo da Antiguidade deve ter pensado esta frase).
Vocês, desavisados leitores, vão me desculpar, mas na alegria do 8 de março de 2021, eu, que sou mais desafinado do que rangido de porta de mosteiro, compus a letra de um sambinha, seguindo uma melodia do compositor Tulio Piva sobre a conquista da Copa de 58*:
Do Oiapoque ao Chuí/Corre uma alegria/Como eu nunca vi/É que um juiz/Lá do alto do Planalto/Seguindo seu decoro/Acabou co’a festa do seu Moro.
Zanin com Valeska tabelava/E agora, o que a Globo fará?/Pois de novo, a torcida gritava:/ É nóis feliz, e o Lula lá.
Muita quilometragem de linhas serão escritas louvando, medindo, ou execrando a decisão do juiz Luis Edson Fachin. Há perguntas que não querem calar: o quanto a decisão de anular os processos e as condenações de Lula em Curitiba favorecem este, o quanto favorecem Moro, reabrindo o processo daquele, tentando zerar a conta deste?
terça-feira, 9 de março de 2021
Como a decisão de Fachin repercutiu na mídia?
Por Altamiro Borges
A decisão do lavajatista Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal, de anular as condenações arbitrárias contra o ex-presidente Lula repercutiu com força na mídia brasileira e internacional. Mas de forma bem diferente. Os "calunistas" nativos dos jornais, rádios e tevês estão indignados, quase histéricos.
Porta-voz da Lava-Jato – operação que aplainou o terreno para o golpe do impeachment contra Dilma Rousseff, a prisão de Lula e a ascensão ao poder do fascista Jair Bolsonaro –, a mídia não aceita a anulação do injusto processo. Até hoje, ela trata o juizeco Sergio Moro como um herói – e até aposta na sua candidatura presidencial.
A decisão do lavajatista Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal, de anular as condenações arbitrárias contra o ex-presidente Lula repercutiu com força na mídia brasileira e internacional. Mas de forma bem diferente. Os "calunistas" nativos dos jornais, rádios e tevês estão indignados, quase histéricos.
Porta-voz da Lava-Jato – operação que aplainou o terreno para o golpe do impeachment contra Dilma Rousseff, a prisão de Lula e a ascensão ao poder do fascista Jair Bolsonaro –, a mídia não aceita a anulação do injusto processo. Até hoje, ela trata o juizeco Sergio Moro como um herói – e até aposta na sua candidatura presidencial.
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