sábado, 3 de julho de 2021
OAB decide sobre impeachment de Bolsonaro
Por Altamiro Borges
Em breve, a Ordem dos Advogados do Brasil deverá reforçar a pressão para derrubar o genocida que desgoverna o Brasil. O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, convocou os 81 conselheiros do órgão para uma sessão extraordinária em 20 de julho. Na pauta, o pedido de abertura do processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.
“Os fatos recentes, desvendados pela CPI no Senado, colocam ainda mais luz sobre a responsabilidade clara do governo federal com relação à tragédia que vivemos. Nosso direito constitucional básico – o direito à vida – está sob séria ameaça. Portanto, não é mais possível adiar o debate sobre a possível apresentação, por parte de nossa entidade, do pedido de impeachment do presidente”.
Em breve, a Ordem dos Advogados do Brasil deverá reforçar a pressão para derrubar o genocida que desgoverna o Brasil. O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, convocou os 81 conselheiros do órgão para uma sessão extraordinária em 20 de julho. Na pauta, o pedido de abertura do processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.
“Os fatos recentes, desvendados pela CPI no Senado, colocam ainda mais luz sobre a responsabilidade clara do governo federal com relação à tragédia que vivemos. Nosso direito constitucional básico – o direito à vida – está sob séria ameaça. Portanto, não é mais possível adiar o debate sobre a possível apresentação, por parte de nossa entidade, do pedido de impeachment do presidente”.
sexta-feira, 2 de julho de 2021
Abertura de inquérito debilita Bolsonaro
Por Altamiro Borges
O cerco ao genocida vai se fechando. Pressionada por todos os cantos, finalmente a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta sexta-feira (2) a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal contra Jair Bolsonaro por "prevaricação". O “capetão” deverá ser investigado sobre o escandaloso caso de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin.
O pedido ocorre após a ministra Rosa Weber cobrar Augusto Aras, chefão da PGR, sobre a notícia-crime apresentada por três senadores ao STF solicitando apuração das denúncias já feitas na CPI do Genocídio. “No desenho das atribuições do Ministério Público, não se vislumbra o papel de espectador das ações dos Poderes da República”, ironizou a magistrada.
O cerco ao genocida vai se fechando. Pressionada por todos os cantos, finalmente a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta sexta-feira (2) a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal contra Jair Bolsonaro por "prevaricação". O “capetão” deverá ser investigado sobre o escandaloso caso de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin.
O pedido ocorre após a ministra Rosa Weber cobrar Augusto Aras, chefão da PGR, sobre a notícia-crime apresentada por três senadores ao STF solicitando apuração das denúncias já feitas na CPI do Genocídio. “No desenho das atribuições do Ministério Público, não se vislumbra o papel de espectador das ações dos Poderes da República”, ironizou a magistrada.
Imprensa mundial repercute propina na vacina
Charge: Joe Cummings/Financial Times |
A imprensa internacional segue repercutindo o escândalo de corrupção no enfrentamento da Covid-19 no Brasil. O jornal britânico The Guardian destaca nesta sexta-feira (2) que cresce a pressão "para exigir a remoção de Bolsonaro do cargo após relatórios incendiários sobre acordos supostamente corruptos para adquirir vacinas".
O correspondente do diário, Tom Phillips, escreve que "Jair Bolsonaro está mergulhado no momento mais traiçoeiro de sua presidência, já que o líder brasileiro enfrenta um escândalo de bola de neve sobre supostos acordos corruptos de vacinas da Covid e o aumento da fúria pública por sua gestão de uma epidemia que matou mais de meio milhão de pessoas".
Para entender a história do cabo das vacinas
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
O dia de ontem terminou com a mídia, em geral, em franca confusão a respeito do caso do cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominguetti, que se apresentou no Ministério da Saúde oferecendo 400 milhões de vacinas da Astra Zeneca.
Dizia representar a distribuidora americana, Davati Medical Supply.
Parece impossível qualquer relato que coloque lógica nessa loucura:
Peça 1 – os antecedentes
O presidente Jair Bolsonaro é denunciado pelo deputado Luiz Miranda, seu antigo apoiador, acusado de não ter tomado providências em relação a denúncias de irregularidades na compra de vacinas.
Dizia representar a distribuidora americana, Davati Medical Supply.
Parece impossível qualquer relato que coloque lógica nessa loucura:
Peça 1 – os antecedentes
O presidente Jair Bolsonaro é denunciado pelo deputado Luiz Miranda, seu antigo apoiador, acusado de não ter tomado providências em relação a denúncias de irregularidades na compra de vacinas.
Bolsonaro entra no torvelinho da mentira
Por Fernando Brito, em seu blog:
Terminará muito mal a armação governista com o personagem plantado na CPI da Covid.
A ata notarial, com a transcrição do áudio exibido por Luís Paulo Dominguetti Pereira para tentar induzir a CPI a acreditar que o deputado Luís Miranda – que acusa Jair Bolsonaro de omitir-se diante de uma denúncia de corrupção na compra de vacinas indianas Covaxin – prova que não apenas é de setembro do ano passado a gravação quanto que ela foi editada para dar a impressão de que se tratava de compras de vacinas.
A ata notarial, com a transcrição do áudio exibido por Luís Paulo Dominguetti Pereira para tentar induzir a CPI a acreditar que o deputado Luís Miranda – que acusa Jair Bolsonaro de omitir-se diante de uma denúncia de corrupção na compra de vacinas indianas Covaxin – prova que não apenas é de setembro do ano passado a gravação quanto que ela foi editada para dar a impressão de que se tratava de compras de vacinas.
‘Bode na sala’ bolsonarista irrita a CPI
Da Rede Brasil Atual:
O tumultuado depoimento do autoproclamado representante da empresa Davati Medical Suply para negociação de vacinas, o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti, nesta quinta-feira (1º), pode ser considerado uma armadilha na qual a CPI da Covid caiu, ou pelo menos um despiste para “tirar o foco da comissão”? Direta ou indiretamente, senadores alertaram para a possibilidade. Entre eles, Jean-Paul Prates (PT-RN) e Simone Tebet (MDB-RS). “Estamos no fio da navalha. Muita gente vai aparecer (para prestar depoimento) e temos que ter muito cuidado com os que podem vir para confundir”, disse o petista. A CPI não terá sessão amanhã (2) e volta a se reunir na terça-feira (6).
O tumultuado depoimento do autoproclamado representante da empresa Davati Medical Suply para negociação de vacinas, o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti, nesta quinta-feira (1º), pode ser considerado uma armadilha na qual a CPI da Covid caiu, ou pelo menos um despiste para “tirar o foco da comissão”? Direta ou indiretamente, senadores alertaram para a possibilidade. Entre eles, Jean-Paul Prates (PT-RN) e Simone Tebet (MDB-RS). “Estamos no fio da navalha. Muita gente vai aparecer (para prestar depoimento) e temos que ter muito cuidado com os que podem vir para confundir”, disse o petista. A CPI não terá sessão amanhã (2) e volta a se reunir na terça-feira (6).
Vale tudo de Bolsonaro afronta o STF
Editorial do site Vermelho:
A resposta do presidente Jair Bolsonaro à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de arquivar o inquérito aberto para investigar atos antidemocráticos ocorridos no primeiro semestre de 2020 e abrir nova frente de investigação para verificar a existência de uma organização criminosa digital que atenta contra a democracia é reveladora. Com base em relatório da Polícia Federal (PF), a nova frente mira ele próprio e dois de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro. “Se avançarem, entro no campo minado chamado vale tudo”, vociferou o presidente.
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