domingo, 7 de novembro de 2021

A mídia comercial obedece o mercado

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Para o jornalista Luis Nassif, há uma semelhança grande entre as hordas bolsonaristas que jogam sujo nas redes e a relação entre a imprensa comercial brasileira e o mercado: ambos têm um comportamento essencialmente bovino. A comparação foi feita em bate-papo com jornalistas da mídia alternativa, nesta quarta-feira (3), no canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

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sábado, 6 de novembro de 2021

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TV Globo perde telespectadores na pandemia

Por Altamiro Borges


Ricardo Feltrin informa no site UOL que a crise no império global se agravou, e muito, com a Covid-19. “Entre março do ano passado – início da pandemia – e outubro passado, a TV Globo perdeu pelo menos 1 em cada 5 telespectadores na média de ibope das 24 horas do dia”. O baque é violento e ajuda a explicar a não renovação dos contratos de artistas antigos e renomados e de vários jornalistas.

Conforme pondera o colunista especializado em mídia, “a Globo ainda é a maior emissora do país e lidera com folga o ibope não só da TV aberta como também o da TV paga e, se existisse um ranking de serviços de streaming nacionais, estaria em primeiro também com seu Globoplay. O problema é que quem banca todos os investimentos, de forma geral, é a TV comercial. A TV Globo. E ela, mês a mês, perde cada vez mais público”.

Lucro do Itaú e o paraíso dos bancos

Por Altamiro Borges


Enquanto quase 20 milhões de brasileiros passam fome – pegando comida em caminhões de lixo e ossos em açougues –, os banqueiros seguem no paraíso. Matéria da Folha desta quarta-feira (3) mostra que o lucro do Itaú-Unibanco cresceu 34,7% no terceiro trimestre, para R$ 6,8 bilhões. No acumulado de 2021, até setembro, o lucro foi de R$ 19,72 bilhões!

Em plena crise econômica, agravada pela pandemia da Covid-19, o banco aponta como fatores que mais influenciaram os resultados, segundo relato do jornal, “o crescimento da margem financeira com os clientes, impulsionado pela carteira de crédito; a redução no custo de crédito; e o aumento das receitas associadas a prestação de serviços”.