sexta-feira, 14 de abril de 2023
Na China, Lula golpeia o imperialismo
Posse de Dilma Rousseff como presidenta do Banco dos Brics Foto: Ricardo Stuckert |
Em seu discurso feito no ato da posse de Dilma Rousseff como presidenta do Banco do BRICS, Lula proferiu palavras muito duras para condenar a injustificável persistência do uso do dólar estadunidense como moeda efetiva para as relações de troca entre as diferentes nações do mundo.
Para que tenhamos ideia da gravidade do que foi dito por Lula, basta observar as reações em relação com esta declaração provenientes dos grandes meios de comunicação alinhados com a defesa dos interesses imperialistas, tanto no Brasil como no resto do mundo.
Com efeito, na esmagadora maioria dos órgãos dessa mídia corporativa, houve uma gritaria generalizada em discordância com os termos expressados por Lula em seu discurso. Portanto, em vista disto, cabe-nos perguntar: O que significa ter o dólar estadunidense como a moeda internacional e o que pode representar o fim desta norma?
A armadilha do arcabouço fiscal
Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda |
Para um governo que não conta com um dispositivo vigoroso e permanente de sustentação popular, o desempenho da economia passa a ser um fator primordial de governabilidade.
Na conjuntura brasileira, o comprometimento da governabilidade comporta um risco ainda maior e mais dramático que o “simples” desgaste e perda de popularidade do Lula: a destruição da democracia com o regresso da extrema-direita e do fascismo ao poder.
O golpe oligárquico-militar que derrubou a presidente Dilma é uma fonte didática de ensinamento sobre o risco de morte da democracia em cenários de adversidade econômica enfrentada por um governo democrático-popular.
Na conjuntura brasileira, o comprometimento da governabilidade comporta um risco ainda maior e mais dramático que o “simples” desgaste e perda de popularidade do Lula: a destruição da democracia com o regresso da extrema-direita e do fascismo ao poder.
O golpe oligárquico-militar que derrubou a presidente Dilma é uma fonte didática de ensinamento sobre o risco de morte da democracia em cenários de adversidade econômica enfrentada por um governo democrático-popular.
O jaguncismo jurídico da bancada ruralista
Ilustração: Latuff/Brasil de Fato |
O relatório da Comissão Pastoral da Terra, apresentado no final do ano passado a respeito da violência no campo, constatou um aumento de 150% em relação a 2021 no número de assassinatos no campo, sendo o maior registro desde 2016. As mortes guardam relação direita com o avanço selvagem do capital sobre a natureza (terra e água) e sob áreas de pequenos agricultores, ribeirinhos, quilombolas, sem-terra, posseiros e indígenas. Dentre os causadores dessa violência estão empresários, fazendeiros, governo, grileiros, madeireiros, mineradoras, garimpeiros, muitas vezes por meio da contratação jagunços.
quinta-feira, 13 de abril de 2023
Empresas que bancaram golpistas serão punidas?
Charge: Marcelo Martinez |
Até agora, a maioria dos financiadores dos atos terroristas do 8 de janeiro segue impune. Os bagrinhos que depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal até foram presos, mas os tubarões continuam livres e soltos. Isto, porém, deve mudar. O jornal Estadão relevou na quarta-feira (12) que “o governo federal pode impedir a contratação e a participação em licitações públicas de pessoas físicas e jurídicas que atuaram em atos antidemocráticos, como a invasão e a depredação de órgãos dos Três Poderes da República em Brasília”.
Bolsonaro sumiu com 83 móveis do Alvorada
Charge: Izanio |
Nos últimos dias, o esgoto digital bolsonarista tem feito alarde sobre a compra de novos móveis para o Palácio do Alvorada. Os milicianos só evitam falar do resultado da curadoria realizada na residência oficial da Presidência da República. Segundo matéria da Folha, logo no seu início, o novo governo “identificou 261 móveis desaparecidos do Alvorada. Três meses depois, 83 ainda não foram localizados”. Onde será que o clã Bolsonaro escondeu a mobília?
Até Feliciano critica baixaria bolsonarista
Por Altamiro Borges
Na terça-feira (11), durante audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal que teve a participação do ministro da Justiça, Flávio Dino, a bancada bolsonarista voltou a promover baixarias. A cena foi tão grotesca que a polícia legislativa teve que ser acionada para conter as brigas e a sessão foi encerrada antes do horário fixado. Será que os agressores fascistas ficarão novamente impunes?
A jornalista Andréia Sadi informa no site g1 que “o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediu à sua assessoria que fizesse um pente-fino nos vídeos da sessão... Lira quer analisar as imagens antes de tomar qualquer decisão sobre a comissão, que tem virado palco de sessões polêmicas e tumultuadas desde que foi instalada, em março”. Já há vários vídeos que confirmam a agressividade bolsonarista.
Na terça-feira (11), durante audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal que teve a participação do ministro da Justiça, Flávio Dino, a bancada bolsonarista voltou a promover baixarias. A cena foi tão grotesca que a polícia legislativa teve que ser acionada para conter as brigas e a sessão foi encerrada antes do horário fixado. Será que os agressores fascistas ficarão novamente impunes?
A jornalista Andréia Sadi informa no site g1 que “o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediu à sua assessoria que fizesse um pente-fino nos vídeos da sessão... Lira quer analisar as imagens antes de tomar qualquer decisão sobre a comissão, que tem virado palco de sessões polêmicas e tumultuadas desde que foi instalada, em março”. Já há vários vídeos que confirmam a agressividade bolsonarista.
quarta-feira, 12 de abril de 2023
Ameaça nazista é para ser levada a sério
Charge: Simanca |
Não tenho a pretensão de fazer aqui uma reflexão acadêmica sobre ideologias totalitárias. Isso fica para os historiadores, cientistas políticos e demais pesquisadores do assunto.
Contudo, com base na realidade brasileira e de vários outros países, é preciso levar a sério o debate não só sobre a proliferação de células neonazistas no Brasil, mas também acerca de suas referências e fontes de inspiração política e ideológica.
Esta semana, em meio à repulsa e à comoção pelo bárbaro assassinato de crianças a machadadas em Blumenau (SC), o ministro Flávio Dino, agindo acertadamente, determinou que a Polícia Federal abra inquérito para investigar o crescimento do nazismo no Brasil.
O programa Fantástico, da Rede Globo, levou ao ar há cerca de dois meses uma reportagem de fôlego sobre as organizações nazistas existentes no país, detectando sua multiplicação nos últimos anos, especialmente na Região Sul.
A taxa de juros e a pirâmide financeira
Por Jair de Souza
Pelo que podemos deduzir com a leitura dos noticiários recentes, o atual presidente do Banco Central, que foi indicado para o cargo pelo anterior governo nazista-bolsonarista, está decidido a manter a taxa de juros no patamar em que se encontra (13,75%) ou, se possível, elevá-la ainda mais.
Muitos andam se perguntando quais as razões que estariam por trás de tal determinação, uma vez que, no final das contas, a perspectiva é de que as consequências dessa medida venham a ser tremendamente negativas para o conjunto de nosso país.
Adianto aos leitores que não me incluo entre os que acreditam que o presidente do BC esteja agindo tão somente em função de um plano que visaria inviabilizar a toda custa o novo governo encabeçado por Lula, a despeito dos sérios prejuízos que isso possa acarretar para a nação, inclusive para os grupos socioeconômicos com os quais ele abertamente se identifica. Se ele se mantém incólume em sua atuação, é porque ele deve contar com suficiente sustentação.
Pelo que podemos deduzir com a leitura dos noticiários recentes, o atual presidente do Banco Central, que foi indicado para o cargo pelo anterior governo nazista-bolsonarista, está decidido a manter a taxa de juros no patamar em que se encontra (13,75%) ou, se possível, elevá-la ainda mais.
Muitos andam se perguntando quais as razões que estariam por trás de tal determinação, uma vez que, no final das contas, a perspectiva é de que as consequências dessa medida venham a ser tremendamente negativas para o conjunto de nosso país.
Adianto aos leitores que não me incluo entre os que acreditam que o presidente do BC esteja agindo tão somente em função de um plano que visaria inviabilizar a toda custa o novo governo encabeçado por Lula, a despeito dos sérios prejuízos que isso possa acarretar para a nação, inclusive para os grupos socioeconômicos com os quais ele abertamente se identifica. Se ele se mantém incólume em sua atuação, é porque ele deve contar com suficiente sustentação.
terça-feira, 11 de abril de 2023
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