segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Fogo na mata é pedra cantada

Foto: Joedson Alves/Agência Brasil
Por Manuel Domingos Neto

Três ramos industriais de alta rentabilidade estiveram na aurora da modernidade: o metalúrgico, o naval e o açucareiro. Rivalizavam em sofisticação tecnológica e importância estratégica. A indústria açucareira nasceu globalizada e o teor energético do açúcar mudaria a condição alimentar da humanidade.

Para produzir açúcar além-mar o colonizador assassinou nativos, trouxe escravizados da África e tocou fogo na mata.

O engenho precisava de gado vacum como fonte proteica, força de tração e meio de transporte. O couro servia para mil aplicações. A produção de tabaco e a extração do ouro também precisavam do boi.

Novos tempos, velhas lições

Ilustração: Mikail Çiftçi
Por Jair de Souza

A maior parte de nossa população só tem conhecimento dos horrores do nazismo através de leituras de textos acadêmicos ou de assistir a filmes a respeito deste tema. Por isso, não me parece muito fácil que as pessoas em tal situação possam ter em mente uma idéia nítida do real significado que as atrocidades do nazismo significaram para os milhões de pessoas que dele foram vítimas.

Contudo, eis que agora, em pleno século 21, surgiu uma oportunidade sem igual para que todos venhamos a entender a monstruosidade que essa doutrina política da extrema direita alemã da primeira metade do século passado representou em termos práticos.

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domingo, 22 de setembro de 2024

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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Deputados do PL são denunciados por corrupção

Charge: Nani
Por Altamiro Borges


Nesta semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) três deputados federais do PL, partido de aluguel do ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo crime de corrupção relacionado ao uso de emendas parlamentares. São eles: Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gil (PL-MA). Essas são as primeiras apresentadas contra parlamentares por Paulo Gonet, o procurador da PGR já apelidado de “enrolador” em Brasília.

Aumento dos juros é absurdo e criminoso

Por Altamiro Borges


Em mais um ato de sabotagem contra o crescimento da economia brasileira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aprovou nesta quarta-feira (18) o aumento de 0,25% na já pornográfica taxa básica de juros do país, a Selic. Presidido pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, também apelidado de Bob Fields Neto em lembrança ao papel entreguista do seu avô como ministro da ditadura militar, a instituição volta a servir aos interesses dos banqueiros e rentistas.

Por ironia ou pura provocação, o aumento da Selic se deu no mesmo dia em que o Banco Central dos EUA, o Fed, aprovou o primeiro corte nos juros no país em quatro anos, de 0,5%. No império, a taxa caiu para a faixa de 5% a 4,75% ao ano. Já no Brasil, ela subiu de 10,50% para 10,75%. Foi a primeira alta desde agosto de 2022, ainda no covil de Jair Bolsonaro. O aumento gerou protestos em vários setores da sociedade, do setor industrial às centrais sindicais de trabalhadores.