Por Altamiro Borges
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) acaba de decidir que o deputado Zé Trovão (PL-SC) será obrigado a participar do grupo “Reflexivo de Homens”, uma iniciativa que visa reeducar criminosos acusados de misoginia e se enquadra na Lei Maria da Penha de combate à violência contra as mulheres. O bolsonarista foi acusado de agressão por sua própria ex-esposa, a insuspeita Jéssica Veiga, que também é dirigente do PL em Santa Catarina.
“A prática reflexiva por meio de um trabalho interdisciplinar, com o fim precípuo de enfrentar e prevenir todas as formas de violência contra a mulher, revela-se como importante ferramenta para diminuir a reiteração de comportamentos abusivos ou violentos por parte do agressor. Assim, mostra-se adequado e proporcional a inclusão da medida protetiva de forma que o requerido [Zé Trovão] participe das palestras ofertadas”, afirma um trecho da decisão judicial.
sábado, 5 de outubro de 2024
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
quinta-feira, 3 de outubro de 2024
O fiasco eleitoral de 3 capachos de Bolsonaro
Charge: Jônatas/Política Dinâmica |
Pesquisas divulgadas nesta quinta-feira (3) confirmam o fiasco eleitoral de três figurões do covil de Jair Bolsonaro. Apesar do empenho pessoal do “capetão” e da grana desembolsada pelo PL – a sigla de aluguel dos bolsonaristas –, parece que estes serviçais não vão se dar bem nas urnas. A direita e extrema direita devem eleger a maioria dos prefeitos nas 103 cidades com mais de 200 mil eleitores do país, mas os três capachos do ex-presidente fujão não devem estar entre eles!
Bolsonarista agride repórter da GloboNews
Charge: Aroeira/247 |
Envenenados pelo esgoto digital e pelos discursos de ódio de celebridades políticas e religiosas, os bagrinhos bolsonaristas estão cada dia mais violentos e irascíveis. Um de seus alvos prediletos são os profissionais de veículos da mídia, inclusive daqueles que ajudaram a chocar o ovo da serpente fascista no país. Nesta semana, mais uma repórter do Grupo Globo foi agredida em São Paulo.
Segundo relato da Folha, “a jornalista Paula Araújo foi atacada por uma mulher pouco antes de entrar ao vivo no programa Conexão GloboNews, na edição de segunda-feira (30). A agressora se dizia apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo apurou a coluna, Paula estava em frente à sede da emissora no bairro de Vila Cordeiro, na zona sul, para falar sobre as eleições na capital paulista. Por volta das 10 horas, enquanto esperava para passar suas informações, uma pessoa se aproximou”.
Líbano pode virar uma grande Gaza
Ilustração do site Le Monde Diplomatique |
O governo Netanyahu faz o que bem entende.
Ignora totalmente as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, as decisões da Corte Internacional de Justiça, os inúmeros protestos da comunidade internacional etc.
Debochando da ONU e das instituições multilaterais, o governo Netanyahu declarou o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, “persona non grata”. Guterres está em boa companhia, contudo.
O único país que teria condições objetivas de mitigar o comportamento agressivo e ilegal do governo Netanyahu, que ameaça colocar fogo em todo o Oriente Médio, são os EUA.
Entretanto, apesar de algumas queixas formais, os EUA estão dando, na prática, apoio às barbáries que o governo Netanyahu comete, em nome do “direito à defesa”.
Trilhões, bilhões, juros e o pente fino
Charge: Kap/Cartoon Movement |
A reiterada obsessão manifestada – dia sim, outro também – pelo Ministro Fernando Haddad com a implementação da austeridade fiscal extremista vai criando um conjunto amplo de problemas para a agenda governamental. A adesão unilateral aos diagnósticos e às propostas do campo do financismo provocam consequências sérias e danosas para qualquer programa de natureza desenvolvimentista do governo. Afinal esta era uma das grandes esperanças depositadas pela maioria da população brasileira ao confiar um terceiro mandato para o Presidente Lula em outubro de 2022.
Eleições, redes sociais e o sindicalismo
Charge: Vicente Mendonça |
Em meu último texto falei sobre eleições de uma maneira convencional, com descrições de procedimentos correntes sem atentar para o verdadeiro rio subterrâneo que, nos últimos anos e ainda mais agora, tem alterado o curso costumeiro das campanhas e os resultados eleitorais.
Refiro-me às redes de internet ou redes sociais, cujo papel crescente não tem sido ainda corretamente avaliado em seus efeitos, que são visíveis.
E nesta semana que precede o primeiro turno, com o eleitorado em grande parte ainda indeciso sobre os candidatos (em particular sobre os candidatos a vereadores), resultados surpreendentes podem ocorrer no dia 6 de outubro nas capitais, em grandes cidades e em todo país.
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