Por Altamiro Borges
O editorial da Folha de hoje é mais uma prova cabal do “complexo de vira-lata” que impera na mídia brasileira. O jornal, que mais se parece uma sucursal rastaqüera do Departamento de Estado dos EUA, aproveita a visita de Barack Obama ao país para fustigar a política externa do governo Lula e para aconselhar Dilma Rousseff sobre a melhor forma de relacionamento com o império.
“Depois do período de esfriamento nas relações entre Brasil e EUA, no segundo mandato de Lula, a visita de Barack Obama ao Brasil de Dilma Rousseff, sábado e domingo, oferece boa oportunidade para reconstituir uma agenda de cooperação bilateral. O aumento do intercâmbio comercial com os EUA deve ser uma prioridade brasileira”, recomenda o diário colonizado.
Servil diante do protecionismo ianque
Parece até que a pretensa retração no “intercâmbio comercial” é culpa do Brasil. O editorial não fala uma linha sobre a grave crise econômica que abala os EUA e que contaminou o restante da economia mundial. Também não critica a política protecionista dos EUA, onde vigora a tese do “façam o que eu falo, não façam o que eu faço”. Ele isenta o império e responsabiliza o Brasil.
A política externa altiva e ativa do governo Lula seria a vilã. “O país insiste há anos nos mesmos contenciosos - aço, carne, suco de laranja, álcool -, quando mais de 85% das importações dos EUA se encontram livres de restrições tarifárias e cotas”. Para o jornal, o Brasil até pode denunciar as barreiras à exportação do álcool brasileiro, “mas não deve fazer disso uma precondição”.
Defesa do “alinhamento automático”
Na prática, o jornal defende que o Brasil volte à política do "alinhamento automático" com os EUA, como era praticada por FHC. “Após o estranhamento dos últimos anos, em parte conseqüência de inclinações ideológicas da diplomacia brasileira, chegou a hora de encetar uma nova parceria estratégica. Será um bom teste para a noção de que Dilma Rousseff busca inflexão mais substancial na política externa”. Haja servilismo!
O editorial da Folha de hoje é mais uma prova cabal do “complexo de vira-lata” que impera na mídia brasileira. O jornal, que mais se parece uma sucursal rastaqüera do Departamento de Estado dos EUA, aproveita a visita de Barack Obama ao país para fustigar a política externa do governo Lula e para aconselhar Dilma Rousseff sobre a melhor forma de relacionamento com o império.
“Depois do período de esfriamento nas relações entre Brasil e EUA, no segundo mandato de Lula, a visita de Barack Obama ao Brasil de Dilma Rousseff, sábado e domingo, oferece boa oportunidade para reconstituir uma agenda de cooperação bilateral. O aumento do intercâmbio comercial com os EUA deve ser uma prioridade brasileira”, recomenda o diário colonizado.
Servil diante do protecionismo ianque
Parece até que a pretensa retração no “intercâmbio comercial” é culpa do Brasil. O editorial não fala uma linha sobre a grave crise econômica que abala os EUA e que contaminou o restante da economia mundial. Também não critica a política protecionista dos EUA, onde vigora a tese do “façam o que eu falo, não façam o que eu faço”. Ele isenta o império e responsabiliza o Brasil.
A política externa altiva e ativa do governo Lula seria a vilã. “O país insiste há anos nos mesmos contenciosos - aço, carne, suco de laranja, álcool -, quando mais de 85% das importações dos EUA se encontram livres de restrições tarifárias e cotas”. Para o jornal, o Brasil até pode denunciar as barreiras à exportação do álcool brasileiro, “mas não deve fazer disso uma precondição”.
Defesa do “alinhamento automático”
Na prática, o jornal defende que o Brasil volte à política do "alinhamento automático" com os EUA, como era praticada por FHC. “Após o estranhamento dos últimos anos, em parte conseqüência de inclinações ideológicas da diplomacia brasileira, chegou a hora de encetar uma nova parceria estratégica. Será um bom teste para a noção de que Dilma Rousseff busca inflexão mais substancial na política externa”. Haja servilismo!
5 comentários:
add eu para seu blog meu link e www.lagoanovaverdade.blogspot.com
Vivi dez anos em nova york, fui embora um dia porque queria umas férias das mentiras da mídia, e dos vizinhos enlouquecidos, aplaudindo Bush e a invasão do Iraque. Fiquei feliz ao encontrar, no Brasil, pessoas que tinham opinião própria. Mas fiquei chocado vendo jornais e mídia brasileiros, clones das mentiras dos americanos. Não entendia muito bem. Porque um jornal brasileiro iria publicar mentiras de um governo de outro país? Jamais consegui entender. Parece que uma certa parcela da população, mais arrogante e ignorante, gostaria de ser colonia, desprezam a seu próprio país e povo, não enxergam qualidade alguma que está bem à sua frente. Anseiam por glorificar um império de papel, parece.
Caro Miro
Estou desconfiadíssimo que a Presidente Dilma está a ignorar seus eleitores e é ela, ao que parece, que "se curva" aos interesses corporativos e ideológicos dos reacionários, capachildes do império, bem representados pelo baronato midiático.
Isso sim será estelionato eleitoral, e não será a primeira vez, a se confirmar minhas desconfianças, que as forças progressistas saem traídas de uma eleição
Alguma dúvida? A Folha reza pela cartilha neoliberal do PSDB que considera uma heresia não sermos mais subservientes aos americanos..
E não adianta "meter o pau"na politica externa do Lula..ela provou seus méritos e se hoje estamos num patamar diferenciado no mundo se deve a esta politica externa com cara brasileira, a que se dá com todo mundo...
O que esperar dos Frias que apoiaram inclusive materialmente os torturadores de 64?
armando do prado
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